Lição 03 Betel Jovens 01 trimestre 2023 – Escola Dominical

Revista jovens Betel 01 trimestre de 2023

Lição 03 – Conhecendo os títulos de Jesus

Tema da Revista: JESUS – Messias, Rei, Profeta e Sacerdote
Comentarista: Pr. César Roza Melo
Editora: Betel 01 trimestre 2023 – Escola Dominical
EBD Editora Betel jovens 01 trimestre 2023 Lição 03

TEXTO DE REFERÊNCIA: MT 16:13-23

VERSÍCULO DO DIA
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e O seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da eternidade, Principe da Paz”, Is 9:6.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Identificar Jesus como Messias;
Entender as implicações da expressão Filho do Homem;
Reconhecer Jesus como Filho de Deus.

VERDADE APLICADA
Os títulos atribuídos a Jesus revelam Seu caráter, Sua missão e Sua messianidade.

MOMENTO DE ORAÇÃO
Oremos para que venhamos entender as verdades reveladas através dos títulos de Jesus.

LEITURA SEMANAL
Seg – Mt 1:23 – Ele será o Emanuel.
Ter – Mt 17:22 – O título de Filho do Homem.
Qua – Mt 22:41-46 – Jesus como Filho de Davi.
Qui – Jo 1:1 – Na eternidade Jesus era o Verbo.
Sex – Jo 20:31 – Jesus é o Filho de Deus.
Sab – Fp 2:9 – Jesus tem um nome acima de todos.

INTRODUÇÃO

Estudar os títulos de Jesus é de grande relevância na compreensão de Sua vida, Seu ministério e Seu caráter. Existem muitos títulos atribuídos, nesta edição serão destacados apenas três, a saber: Messias ou Cristo; Filho do Homem e Filho de Deus,

Ponto Chave
“Os titulo de Messias conferido a Jesus mostra que Ele preenche os requisitos das profecias messiânicas”.

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01 – JESUS, O MESSIAS

Jesus veio como ungido de Deus, cumprindo as profecias do Antigo Testamento para os judeus, porém as falsas expectativas criadas acerca do Cristo, levaram os judeus a O rejeitarem como o Messias prometido, abrindo assim, a porta da salvação para a humanidade (Jo 1,11-13).

1.1 – O Messias no Antigo Testamento
A expressão “mashiyach”, significa o “Ungido” (aquele sobre quem foi derramado azeite); é empregado neste sentido para designar, em particular, o rei de Israel, apesar de que os sacerdotes e alguns profetas também eram ungidos (Ex 40.13-15;IRs 19.16).

Aos poucos, dentro do judaísmo, este termo vai se tornando uma figura escatológica, devido à promessa sobre o trono de Davi. Infelizmente, as concepções judaicas eram de um rei libertador
político, por isso não conseguiram ver em Jesus tais credenciais. Enquanto eles esperavam um Messias político, Jesus veio como ungido de Deus para libertá-los de forma espiritual (Ap 1.5). E um perigo quando. nossas expectativas são criadas pelos nossos desejos e não pela interpretação correta da Palavra de Deus.

1.2. O Messias no Novo Testamento
Quando Jesus nasce, vem de forma humilde e muitos o rejeitaram como Ungido de Deus, porém, no Novo Testamento, observamos que Jesus era sim o Messias prometido por Deus. Estas comprovações começam a partir do batismo de Jesus, quando o próprio João Batista O reconhece como o Cristo (Jo 1.26-29), bem como a manifestação do Pai e do Espírito Santo (Mt 3.17). Outro ponto a citar é quando o próprio Jesus lé o rolo do profeta Isaías na sinagoga, e conclui dizendo: “hoje se cumpre esta palavra” (Lc 4.17,21; Is 61.1-3). A famosa confissão de Pedro corrobora que Jesus era o Messias prometido (Mt 16.16), que veio para libertar da escravidão do pecado e, posteriormente, implantar o Seu Reino, que jamais terá fim.

Refletindo
“Todos os títulos revelam algum aspecto da vida do Messias, mas Jesus está acima de qualquer título e compreensão humana”.
Oscar Culimanm

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2 – JESUS, O FILHO DO HOMEM

Esta expressão é bastante usada pelo evangelista Lucas em seu Evangelho, e é também o título que Jesus mais utilizou para se referir a si mesmo. Em diversos momentos, encontramos o próprio Jesus falando em terceira pessoa, usando a expressão “Filho do Homem” para relatar verdades presentes e vindouras.

2.1. O Filho do Homem entra na História
A passagem bíblica diz que o verbo se fez carne e habitou entre os homens (Jo 1.14). Através do ventre de Maria, Jesus entra na História; tendo antecedentes genealógicos, pois José era da casa de Davi (Lc 1.27). Jesus cumpriu várias profecias messiânicas ditas no Antigo Testamento. O Evangelho escrito por Lucas revela Jesus como Filho do Homem, termo este que indicava, obviamente, que alguém era um ser humano (Sl 144.3; Ez 2.1), ressaltando, entretanto, que Jesus foi um homem pleno. O F maiúsculo de Filho registra Sua excepcionalidade como pessoa humana (Lc 2.52), O Filho do Homem entrou não somente como humano na História, mas também como Salvador da humanidade, cumprindo os desígnios eternos de Deus.

2.2. A missão do Filho do Homem
Um dos versículos-chave que mostra a missão do Filho do Homem está registrado no evangelho de Lucas, vejamos: “(…) o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19.10). O homem criado à imagem e semelhança de Deus havia pecado e estava banido da glória de Deus (Rm 3.23). Segundo expressões de Paulo, o homem estava morto em delitos e pecados, longe de Deus. Esta era a situação e a condição do Homem. Deus envia Seu Filho com uma missão específica: dar a Sua vida em resgate da humanidade (Mc 10.45). Portanto, o título Filho do Homem denota a vida de entrega e sofrimento no ministério terreno de Jesus, mas também, Sua glória e honra como o Filho do Homem do fim dos tempos (Dn 7.13,14).

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3 – O JESUS, O FILHO DE DEUS

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Este é um dos títulos mais sublimes de Jesus, pois mostra Sua filiação divina. O Evangelho de João revela Jesus como Filho de Deus, por isso observamos tantos discursos de Jesus enfatizando Sua divindade e unidade com o Pai.

3.1. João e o Verbo preexistente
João principia seus escritos dizendo: “No princípio, era o verbo, e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus (Jo 1.1-2). O texto deixa claro a preexistência de Jesus na eternidade e Sua unidade com o Pai. O teor da Sua revelação foi tão grande que os religiosos da época sentiram-se incitados a se opor a Ele e a investigá-lo, mas Jesus permanecia firme em Sua missão (Jo 7.32). O título de Filho de Deus fez os judeus odiarem a Jesus a ponto de matá-lO (Jo 19.7), pois os judeus não conseguiram aceitar Sua deidade, pois estavam cegos, espiritualmente falando.

3.2. O grande Eu Sou
Jesus, em alguns de Seus discursos (especialmente no Evangelho de João), utilizou a expressão “Eu Sou”. Dentro da visão bíblica, este é um dos termos mais significativos, pois, quando Moisés pergunta para Deus acerca do Seu nome, a resposta foi: “Eu Sou o que Sou”, Êx 3.14. Quando Jesus usa esta expressão, advoga para si a essência e atributo das coisas, tais como: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” Jo 14.6; “Eu sou a ressurreição? Jo 11.25; “Eu sou a Luz do mundo”, Jo 8.12; “Eu sou o pão vivo que desceu do céu” Jo 6,51. Em um de Seus discursos, os religiosos pegaram pedras para atirar nEle, pois Jesus havia dito que Sua existência era antes de Abraão (Jo 8.58-59), Esta expressão revela o caráter divino de Jesus.

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR

Sobre os títulos de Jesus, o de Messias, é o que tem implicação no desenvolvimento das profecias messiânicas e escatológicas. Infelizmente, algumas pessoas da época tinham um conceito errôneo a respeito de Jesus, pois suas expectativas eram políticas e terrenas, por isso não conseguiram perceber em Jesus um Mediador da Graça escatológica (do fim dos tempos). Sobre esta visão, LADD (2001), pontua que o ministério de Jesus pareceu envolver um elemento messiânico, com implicações políticas, isto fazia parecer que um líder estava prestes a sobrepujar Roma, e alguns achavam que este líder era o Messias. A esperança era que este líder viria empregar seus notáveis poderes para derrubar o jugo pagão e livrar o povo de Deus de sua odiosa escravidão. Fazendo uma análise sobre as profecias messiânicas, MCDOWELL (2000), comprova que, em Jesus, se cumpriu 61 profecias, confirmando, assim, não somente Sua messianidade, como também Sua filiação divina.

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CONCLUSÃO

Muitos títulos foram atribuídos a Jesus, evidenciando Seu objetivo de mostrar o amor de Deus para com a humanidade, resgatando-a do jugo do pecado e da morte.

COMPLEMENTANDO

No Sermão do Monte, Jesus advertiu as pessoas sobre os falsos Cristos. A História nos mostra que houve muitos que se apresentaram com Messias e Cristos, mas nenhum destes ressuscitou e ascendeu aos Céus ao terceiro dia.

EU ENSINEI QUE

Jesus é maior que o conceito que as pessoas criam a Seu respeito, Ele está acima das conjecturas e ideologias humanas.