Como aprendi a mudar minha perspectiva de santo para pecador em necessidade de graça – EBD Hoje

Num domingo na igreja, meu marido estava fazendo um sermão sobre perspectiva. Durante o sermão, ele queria que nos víssemos como Deus nos vê. Naquela semana foi a comunhão, então, como parte da experiência da comunhão, Ele colocou um espelho em frente ao pão e ao suco. À medida que cada pessoa subia para receber a comunhão, ele nos desafiava a parar um momento para nos olharmos no espelho. Ele pediu que nos perguntássemos: “O que você vê quando nos olhamos no espelho? Peça ao Senhor para revelar a você o que ele vê quando vê você”.

Como alguém introvertido, isso foi difícil. Sou conhecido por ver o negativo em vez do positivo. Quando fui buscar os elementos, me olhei no espelho. O inimigo aproveitou a oportunidade para revelar minhas inadequações e sussurrar mentiras. “Você é uma decepção.” “Você é um fracasso. Você nunca estará à altura de Deus usá-lo”, foi o que pensei inicialmente. Mas então percebi que não era assim que Deus me via. “Eu te amo”, “Você foi feito para um propósito.” “Eu derramei meu sangue por você” foi com o que o Senhor substituiu esses pensamentos negativos.

Os espelhos são um reflexo da nossa realidade. Podemos dizer a nós mesmos que temos uma certa aparência, mas o espelho não mente. Se usarmos um daqueles espelhos de aumento, pode ser ainda pior! Se formos honestos, nem sempre gostamos do que vemos no espelho. Um lado desse espelho amplia tudo. O outro lado vê as coisas como elas são, sem ampliação. Quando me olho no espelho, imediatamente vejo minhas falhas – bolsas sob os olhos, rugas e imperfeições na cor. Deste lado do espelho, escrevi algumas das mentiras em que acreditei. Escrevi “desamável”, inaceitável, indigno, fracasso.” Quando me vi no espelho na igreja naquele dia, imediatamente comecei a ver essas mentiras dentro da realidade distorcida do que eu tinha feito. dia de cabelo ou perceber que nossa pele não é tão perfeita quanto antes, é fácil nos rebaixarmos. Como não gostamos da nossa realidade, Satanás pode usá-la como uma oportunidade para nos alimentar com mentiras. Se não verificarmos essas mentiras contra a verdade das Escrituras podem distorcer nossa realidade.Devemos nos ver como realmente somos, não através de uma realidade distorcida.

Em Lucas 7:36-50, Jesus está na casa de um fariseu. Eles estão envolvidos em um bate-papo ocioso. Talvez eles estejam rindo, aproveitando o tempo juntos. Então, de repente, uma mulher aparece. Sem palavras, sem explicação. Apenas soluçando. E o toque de seus cabelos nos pés dele: “Quando um dos fariseus convidou Jesus para jantar com ele, ele foi à casa do fariseu e reclinou-se à mesa. Uma mulher naquela cidade que vivia uma vida pecaminosa soube que Jesus era comendo na casa do fariseu, então ela chegou lá com um frasco de alabastro com perfume. Estando atrás dele aos pés dele, chorando, ela começou a molhar os pés dele com suas lágrimas. Então ela os enxugou com seus cabelos, beijou-os e derramou Perfume sobre eles. Quando o fariseu que o havia convidado viu isso, ele disse para si mesmo: “Se este homem fosse um profeta, ele saberia quem está tocando nele e que tipo de mulher ela é – que ela é uma pecadora”. respondeu-lhe: “Simão, tenho uma coisa para te dizer”.

Jesus então conta a Simão uma parábola sobre duas pessoas que devem a um agiota. Um deve significativamente menos que o outro, mas ambas as dívidas são perdoadas. Então Jesus pergunta a Simão qual devedor ama mais o agiota. Simon afirma com razão o homem com mais dívidas. “Você julgou corretamente”, disse Jesus. Então, ele se virou para a mulher e disse a Simão: “Você vê esta mulher? Eu entrei em sua casa. Você não me deu água para os meus pés, mas ela molhou meus pés com suas lágrimas e os enxugou com seus cabelos. . Você não me deu um beijo, mas esta mulher, desde o momento em que entrei, não parou de beijar meus pés. Você não colocou óleo em minha cabeça, mas ela derramou perfume em meus pés. Portanto, eu te digo, seus muitos pecados foram perdoados, como demonstrou seu grande amor. Mas quem pouco foi perdoado, pouco ama.

Simon via a mulher como uma pecadora e ele mesmo como um santo. Ele acha que seu pecado é insignificante porque ele é um especialista na lei. No entanto, a mulher identifica seu pecado e se vê como uma pecadora que precisa do perdão e do amor de Jesus. É fácil nos vermos como santos que não precisam do amor e da graça de Jesus; às vezes não damos valor ao nosso relacionamento com Jesus.

Aqui estão três maneiras de mudar nossa perspectiva de um santo para um pecador salvo pela graça de Deus:

1 – Nos vemos como pessoas que precisam de Jesus.

Precisamos da graça e misericórdia de Jesus todos os dias! Durante seu tempo de silêncio, certifique-se de confessar seus pecados regularmente. Quando permitimos que o Espírito Santo revele nossos pecados, podemos ir a Deus com uma postura de humildade em vez de orgulho. Quando experimentamos a graça de Deus, é mais fácil mudar nossa perspectiva do orgulho para a humildade.

2 – Veja os outros da mesma maneira.

Precisamos tratar os outros com amor e perdão, assim como fomos perdoados e amados. Quando nos vemos necessitados de graça e perdão, é fácil para nós ver os outros sob a mesma luz. Não podemos alegar amar Jesus e não perdoar nossos irmãos e irmãs. Quando vemos nossas vidas diariamente pelas lentes dos pecadores salvos pela graça de Deus, em vez de um santo que não precisa da graça de Deus, é mais fácil conceder o mesmo amor e perdão aos outros. Vivemos o que aprendemos. Quando estamos livres do nosso pecado, queremos dar isso aos outros (mesmo que a ofensa seja hedionda).

3 – Participe de comportamentos que permitem que você veja com clareza.

Mateus 7:3-5 diz: “Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave que está em seu próprio olho? teu olho’, quando sempre há uma trave no teu próprio olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então verás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão.

Faça o que puder para remover sua prancha. Perdoe quando necessário. Reconcilie-se com um irmão ou irmã difícil em Cristo. Estenda gentileza, bondade e os outros frutos do Espírito quando necessário. Não apenas daremos glória a Deus, mas também nos tornaremos mais semelhantes a Cristo no processo.

É fácil nos vermos com a perspectiva errada quando as coisas estão indo bem. Mas quando a vida está desmoronando ao nosso redor, nos apegamos a Deus. Quando experimentamos a bondade de Deus, podemos mudar nossa perspectiva de um santo cheio de orgulho para um pecador necessitado da graça de Deus.