Lição 10 Betel Adultos 2 trimestre 2025

A Lição 10 destaca a importância das contribuições missionárias como expressão da verdadeira adoração e responsabilidade cristã. Ela enfatiza que todos os crentes fazem parte da missão de Deus ao sustentarem financeiramente e em oração aqueles que estão no campo missionário. Com base no exemplo bíblico da igreja primitiva, a lição mostra que investir na expansão do Reino é um privilégio que gera frutos eternos.

Lição 10 Betel Adultos 2 Trimestre 2025

Contribuições: o investindo na expansão do Reino de Deus

Estude a Lição 10 Betel Adultos 2 Trimestre 2025 – Contribuições: o investindo na expansão do Reino de Deus da Escola Bíblica Dominical deste domingo. A Lição 10 Betel Adultos 2 Trimestre 2025 nos ensina que contribuir com dízimos e ofertas é mais do que uma prática religiosa — é uma forma poderosa de investir na expansão do Reino de Deus.

  • Tema da Revista: MORDOMIA CRISTÃ – A Gratidão e Fidelidade na Administração dos Recursos que Deus nos Confiou
  • Editora: Betel | 2 Trimestre 2025

👉 Entrar no Grupo Betel

Resumo da Lição

A Lição 10 destaca a importância das contribuições missionárias como expressão da verdadeira adoração e responsabilidade cristã. Ela enfatiza que todos os crentes fazem parte da missão de Deus ao sustentarem financeiramente e em oração aqueles que estão no campo missionário. Com base no exemplo bíblico da igreja primitiva, a lição mostra que investir na expansão do Reino é um privilégio que gera frutos eternos.

🔥 Faça parte do grupo Betel Adultos!

Conecte-se com outros alunos que amam a Palavra de Deus. Compartilhe aprendizados, participe de conversas edificantes e cresça espiritualmente em comunidade! 💬✨

🚀 Entrar no grupo

TEXTO ÁUREO

“O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus”. (Fl 4.19).

VERDADE APLICADA

Uma das características do autêntico discípulo de Cristo é o comprometimento na participação do sustento da obra missionária.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Identificar o socorro de Deus
Saber que apoiar os missionários faz parte da vida cristã
Reconhecer que investirem missões é investir no Reino

TEXTOS DE REFERÊNCIA

FILIPENSES 4
14 Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha aflição.
15 E bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente.
16 Porque também uma e outra vez me mandastes o necessário à Tessalônica.
17 Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que abunde a vossa conta.<br>18 Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus.

🎖️Ganhe Créditos e Recompensas Exclusivas!

Complete lições, participe de desafios semanais e acumule prêmios incríveis enquanto fortalece sua fé. Comece agora sua jornada de crescimento espiritual! 🙌
👉 Faça login e desbloqueie seus benefícios

LEITURA DIÁRIA 📅

SegundaPv 3.9,10 Devemos honrar o Senhor com nossos bens.
TerçaMt 6.19-21 Devemos ajuntar tesouros no céu.
Quarta1 Co 3.9 Somos cooperadores de Deus.
QuintaI Fp 4.19 Deus supre nossas necessidades em glória.
SextaHb 13.16 Deus se agrada da generosidade.
Sábado1Jo 3.16,17 Devemos amar os irmãos.

MOTIVO DE ORAÇÃO

Ore para que os projetos missionários sejam apoiados pela Igreja de Cristo.

ESBOÇO DA LIÇÃO

Introdução
1 – O apoio da igreja aos missionários
2 – Investindo na expansão do Reino
3 – O socorro de Deus
Conclusão

INTRODUÇÃO

Nesta lição, veremos a fundamentação bíblica referente à tarefa missionária da Igreja e à responsabilidade dos membros do Corpo de Cristo no sustento e na manutenção dos missionários enviados pela igreja local para anunciar a Palavra de Deus (Lc 10.7; 1 Co 9.1-14; 2 Co 11.8,9).

PONTO DE PARTIDA: Três maneiras de apoiar as missões: orar, ir e contribuir.

1 – O apoio da igreja aos missionários

É dever do cristão anunciar o Evangelho a todas as criaturas, pois como poderão crer se não ouvirem a mensagem da Salvação? (Rm 10.17). E como poderão ouvir se a Palavra não lhes for anunciada? (Rm 10.14). E como a Palavra será anunciada se não forem enviados missionários? (Rm 10.15). É importante contribuir para o sustento dos servos de Deus chamados para anunciar as Boas Novas aos perdidos (Fp 4.16). EBD Hoje | Lição 10 Betel Adultos 2º trimestre 2025

1.1. Amando a obra missionária.

O amor pela obra missionária é uma característica da vida cristã, por isso deve ser cultivado durante toda a caminhada dos discípulos de Jesus Cristo (Mc 16.15). Cumprir o “Ide” é agradar a Cristo (Mt 22.9), que disse que enviaria Seus discípulos, assim como o Pai O enviou (Jo 20.21).

A última mensagem de Jesus, antes de Sua ascensão, foi sobre sermos testemunhas até os confins da terra (At 1.8). Daí a necessidade de pôr nosso amor em prática, dando apoio aos missionários que levam as Boas Novas pelo país e pelo mundo (At 13.47).

Bispo Abner Ferreira: “Existem três maneiras de contribuir para a obra missionária: viajando para cumprir o Ide de Jesus; intercedendo pela obra missionária; enviando recursos para os missionários que estão no campo. A Bíblia Sagrada nos dá a certeza de que todos aqueles que, com boa fé, se consagram a anunciar a Palavra de Deus devem ser amparados pelos irmãos com suas contribuições para o Reino. Se não ofertarmos, o Reino sofrerá.”

Comentário🤓

O apoio da igreja aos missionários é expressão concreta da obediência à missão que Cristo confiou à Sua Igreja. O apóstolo Paulo, em sua epístola aos Romanos, delineia a cadeia lógica e espiritual que sustenta a evangelização: a fé nasce da escuta da Palavra, mas essa escuta só é possível se houver quem pregue, e para que alguém pregue, é indispensável que seja enviado (Rm 10.14-17). O envio missionário, portanto, é um imperativo teológico e prático, que revela a íntima conexão entre a igreja local e a obra missionária global.

Esse apoio não se restringe a palavras de encorajamento, mas envolve participação material e espiritual no sustento dos que deixam tudo para obedecer ao chamado divino. O exemplo da igreja de Filipos é emblemático: mesmo em meio às suas limitações, não cessaram de enviar ofertas a Paulo para que pudesse continuar a obra missionária (Fp 4.16). Assim, a contribuição financeira se reveste de profundo valor espiritual, sendo um investimento no avanço do Reino de Deus e um testemunho da comunhão entre os santos.

A mordomia cristã, nesse contexto, transcende a administração dos bens pessoais e alcança a responsabilidade de, como igreja, cooperar com a propagação do Evangelho. Contribuir para missões é partilhar dos sofrimentos e das alegrias dos missionários, é reconhecer que a missão é da igreja como um todo, e não apenas de alguns vocacionados. Portanto, apoiar os missionários é não apenas um dever, mas um privilégio espiritual

O amor pela obra missionária é, antes de tudo, reflexo do amor a Cristo e ao próximo. A ordem de Jesus em Marcos 16.15 — “Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura” — não é uma sugestão, mas um mandamento que revela o caráter missional da Igreja. O crente que ama a Cristo deve, necessariamente, amar a missão de Cristo. Esse amor é demonstrado não apenas por palavras, mas por ações concretas de envolvimento, oração e sustento missionário.

O mandamento do “Ide” (Mt 22.9) revela a universalidade do chamado cristão para evangelizar, e a missão é parte integrante do discipulado. Assim como o Pai enviou o Filho, o Filho envia a Sua Igreja (Jo 20.21). Esse envio não se restringe aos apóstolos ou missionários vocacionados, mas alcança cada discípulo como participante da missão divina.

A Grande Comissão, reiterada antes da ascensão de Cristo, enfatiza que o testemunho da Igreja deve alcançar até “os confins da terra” (At 1.8). Essa amplitude da missão exige que o amor pela obra missionária seja cultivado e alimentado continuamente, evitando que a igreja caia na apatia espiritual ou se feche em si mesma.

A prática desse amor se manifesta no apoio efetivo aos missionários, como ocorreu na igreja primitiva, que enviava e sustentava missionários como Paulo e Barnabé (At 13.47). O amor à missão é, portanto, uma expressão da fidelidade à vocação cristã e uma marca da verdadeira espiritualidade. Não basta admirar os missionários à distância; é preciso participar com amor, oração e recursos, reconhecendo que cada contribuição impulsiona a obra de Deus no mundo. EBD Hoje | Lição 10 CPAD Jovens 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

1.2. Cooperando com a obra missionária.

Contribuir financeiramente com a Obra de Deus, por meio da Igreja, deve ser visto como uma dádiva e não como um constrangimento, pois quem contribui coopera com o trabalho de anunciar a verdade (3 Jo 8). Deus chama uns para o campo missionário e outros para dar apoio material aos que estão no campo (Rm 12.13).

Ter consciência de que a obra missionária não é fruto de ideia humana, mas um plano de Deus, nos leva a contribuir com alegria por estar cooperando com Deus (1 Co 3.9; 2Co 9.7). A igreja de Filipos era generosa, pois ofertou ao Apóstolo Paulo com liberalidade (Fp 4.15-19; 2.25). EBD Hoje | Lição 10 Betel Adultos 2º trimestre 2025

O evangelista Lucas registra que Nosso Senhor viajava por cidades e povoados pregando e anunciando as boas novas do Reino de Deus. Como eram supridas as necessidades de Jesus durante o Seu Ministério na terra? O texto revela que as mulheres que O seguiam também O serviam com os seus próprios recursos (Lc 8.1-3).

Mulheres curadas e libertas que, agora, expressam amor e gratidão ao Senhor; ajudando a suprir as necessidades de Jesus durante o Seu Ministério terreno. Que grande lição para nós hoje. Somos chamados a orar, pregar e também a ajudar com recursos financeiros aqueles que se dedicam a anunciar o Evangelho de Jesus Cristo até os confins da terra.

Comentário🤓

Cooperar com a obra missionária é um ato de profunda espiritualidade e obediência à vontade de Deus. O apóstolo João expressa claramente a importância dessa cooperação ao afirmar: “pois por causa do Nome saíram, nada recebendo dos gentios. Portanto, devemos acolher tais pessoas, para que nos tornemos cooperadores da verdade” (3 Jo 7-8). Aqui está o fundamento teológico: ao contribuir com a missão, não apenas apoiamos financeiramente, mas tornamo-nos participantes efetivos na proclamação da verdade do Evangelho.

A obra missionária não é produto da vontade humana, mas um desdobramento do plano eterno de Deus, que deseja reconciliar consigo todas as coisas (2 Co 5.18-19). Assim, a cooperação material não é um favor que fazemos à Igreja ou aos missionários, mas um privilégio outorgado por Deus, permitindo que participemos da Sua missão. Como ensina Paulo, há diferentes dons na Igreja: enquanto uns são chamados para ir, outros são vocacionados para sustentar, “comunicando com os santos nas suas necessidades” (Rm 12.13).

Essa consciência transforma a contribuição em um ato de adoração e serviço, motivado não por obrigação, mas pela alegria de cooperar com o próprio Deus (1 Co 3.9). Como Paulo exorta, “cada um contribua segundo propôs no coração; não com tristeza, nem por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria” (2 Co 9.7). A generosidade, portanto, é um reflexo do coração grato e da fé madura que reconhece a missão como um empreendimento divino.

A igreja de Filipos é um modelo inspirador desse espírito cooperativo: mesmo em meio a limitações financeiras, foi liberal e diligente em enviar recursos a Paulo, manifestando não apenas apoio material, mas também profunda comunhão espiritual (Fp 4.15-19). Epafrodito, enviado pelos filipenses, personificou essa cooperação, levando a oferta e encorajando o apóstolo (Fp 2.25). Assim, a contribuição missionária é mais do que um recurso financeiro — é a expressão concreta do amor, da comunhão e do compromisso com a expansão do Reino de Deus.

🎁 Receba conteúdos exclusivos e recompensas especiais

📰📬 Assine Grátis e descubra um novo nível de aprendizado bíblico diretamente no seu e-mail com a nossa newsletter semanal

Inscreva-se

Em suma, cooperar com a obra missionária é obedecer ao mandato divino, participar na proclamação do Evangelho e experimentar a alegria de ser coobreiro com Deus, investindo naquilo que tem valor eterno.

1.3. A oferta missionária.

Para que as missões avancem, é fundamental a participação dos membros do Corpo de Cristo (At 8.4; Rm 12.4-5). Deus levanta missionários para atuar diretamente no campo e chama contribuintes para sustentá-los. Os irmãos em Cristo devem se apoiar mutuamente, pois essa parceria garante o avanço do Reino de Deus (At 4.34). Porém, vale ressaltar que as contribuições devem ser honestas, feitas de coração, para não desagradar a Deus, como foi o caso de Ananias e Safira (At 5.1-11). EBD Hoje | Lição 10 Betel Adultos 2º trimestre 2025

Loren Cunningham e Janice Rogers: “Quando os crentes contribuem da forma como Deus coloca no coração de cada um, a obra do Senhor recebe em abundância. O principal interesse de Deus não é o dinheiro em si, mas o relacionamento entre as pessoas. Através dessa parceria na contribuição, Ele vai montando uma “rede” de oração, e fortalece a interdependência entre os filhos. Quando contribuímos, nosso tesouro fica em parte com um missionário e em parte com outro. Um pouco dele estará num país, e mais um pouco em outro. Isso amplia nossa visão da obra e aumenta o gozo de ter uma participação no que Deus está realizando no mundo todo, pois temos investimentos do nosso trabalho”.

Comentário🤓

A oferta missionária é um elemento indispensável para a expansão do Reino de Deus e um reflexo da maturidade espiritual da Igreja. Conforme destaca John Stott, “Missão é um movimento de Deus ao mundo; a Igreja é o instrumento, mas a missão começa no coração de Deus” (Stott, The Contemporary Christian). Assim, a participação financeira dos crentes não é apenas uma questão organizacional, mas uma expressão visível da sua cooperação com os propósitos eternos de Deus (At 8.4; Rm 12.4-5).

Segundo David Bosch, “Missão não é atividade marginal, mas pertence ao âmago da Igreja” (Missão Transformadora). Por isso, quando a Igreja investe em missões por meio de ofertas, ela está alinhando-se com a essência de sua existência. O Corpo de Cristo, composto por muitos membros, é chamado a atuar em unidade e mutualidade (Rm 12.4-5). Alguns são enviados como missionários; outros, chamados por Deus para sustentá-los e apoiá-los (At 4.34), exemplificando a interdependência e a solidariedade cristã.

O teólogo e missiólogo Christopher Wright acrescenta que “toda contribuição para missões é uma resposta à missão de Deus; ofertar é participar ativamente do envio” (A Missão de Deus). A generosidade cristã, portanto, não é mero assistencialismo, mas um ato espiritual que visa glorificar a Deus e viabilizar a proclamação do Evangelho até os confins da terra.

No entanto, como alerta Lucas em Atos 5.1-11, a oferta deve ser sincera, voluntária e motivada pela verdade. O episódio de Ananias e Safira é um exemplo trágico de como a desonestidade na contribuição ofende a santidade de Deus e prejudica a comunhão da Igreja. Nesse sentido, Calvino adverte: “Deus não se contenta com a aparência externa de nossas obras, mas olha para a sinceridade do coração” (Comentário de Atos dos Apóstolos).

A contribuição missionária, portanto, deve ser realizada de coração íntegro, com alegria e generosidade, conforme a instrução apostólica: “Cada um contribua segundo propôs no coração” (2 Co 9.7). Karl Barth reforça que “a Igreja é missionária por natureza” (Dogmática Eclesiástica), e essa natureza se expressa concretamente no apoio às missões, seja por meio de oração, envio ou sustentação financeira.

Assim, a oferta missionária é uma ação teológica de participação no projeto redentor de Deus, que requer integridade, generosidade e consciência da nossa corresponsabilidade no avanço do Evangelho. EBD Hoje | Lição 10 CPAD Jovens 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

EU ENSINEI QUE:

O amor pela obra missionária é uma característica da vida cristã.

2. Investindo na expansão do Reino

Os verdadeiros adoradores de Deus se sentem privilegiados ao investir na obra missionária, porque isso significa investir na expansão do Reino dos Céus (Lc 8.1-3; Fp 4.10-19). Nesse sentido, o cristão é um cooperador de Deus para que mais pessoas sejam alcançadas pelo anúncio do Evangelho.

O Senhor Jesus Cristo, em Seu ministério terreno, estabeleceu o caráter missionário da igreja: “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado”; Mt 28.19,20.

Comentário🤓

Investir na expansão do Reino de Deus é, antes de tudo, um privilégio e uma responsabilidade inalienável de cada cristão regenerado. Jesus Cristo estabeleceu, de forma inequívoca, o caráter missionário da Igreja em Mateus 28.19-20. Como bem afirmou John Piper, “Missões existem porque a adoração não existe. O objetivo final das missões é que Deus seja glorificado entre todas as nações” (Let the Nations Be Glad!). Assim, ao investir na obra missionária, os crentes não apenas sustentam financeiramente um projeto, mas participam ativamente da glorificação de Deus entre os povos.

O exemplo das mulheres que sustentaram o ministério de Jesus (Lc 8.1-3) ilustra de maneira concreta a importância e a dignidade do investimento material no avanço do Evangelho. A prática dessas discípulas demonstra que o suporte à missão é parte essencial da espiritualidade cristã, o que Dietrich Bonhoeffer chamou de “graça responsável” (Discipulado): não apenas recebemos, mas cooperamos com a obra divina.

Segundo o apóstolo Paulo, a igreja de Filipos exemplificou perfeitamente essa cooperação ao investir na sua missão apostólica (Fp 4.10-19). Como observa F. F. Bruce, “A liberalidade dos filipenses transcende a mera ajuda material; é expressão de koinonia — comunhão profunda com o apóstolo no serviço do Evangelho” (The Epistle to the Philippians). Esse conceito reforça a ideia de que ofertar para missões não é um ato secundário, mas essencial, pois revela comunhão espiritual e engajamento na expansão do Reino.

O teólogo Michael Goheen destaca que “a missão é o movimento de Deus para abençoar as nações, e a Igreja é chamada a se engajar plenamente nesse movimento” (Introdução à Missão Cristã). Assim, ao investir na obra missionária, cada crente se torna um cooperador direto de Deus (1 Co 3.9), participando ativamente da proclamação das boas novas de salvação.

Portanto, investir na expansão do Reino é mais do que uma obrigação; é um chamado divino, uma expressão de amor a Deus e ao próximo, alinhada com a essência missionária da Igreja. Como bem sintetiza Charles Spurgeon: “Todo cristão ou é um missionário, ou é um impostor”. Que possamos, portanto, com alegria e generosidade, continuar investindo na obra missionária, para que mais pessoas sejam alcançadas e o nome de Cristo seja exaltado entre todas as nações. EBD Hoje | Lição 10 CPAD Jovens 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

2.1. O caráter missionário da igreja.

A visão missionária de Jesus compreendia o mundo inteiro. Ele não disse para testemunhar primeiro em Jerusalém, depois na Judeia e em Samaria e, por fim, nos confins do mundo. O que Jesus disse foi: “(…) e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra“; At 1.8. Mas como fazer isso simultaneamente? A resposta é: por intermédio dos missionários espalhados pelo mundo (Mt 28.18- 20).

Para cumprir esse chamado, a igreja precisa contar com dizimistas e ofertantes, pois é deles que vêm os recursos financeiros para apoiar os missionários (1 Jo 3.16-18). Esses valores são investidos em alimentação, vestuário, saúde, deslocamento e outros gastos referentes ao evangelismo, ao discipulado e às viagens missionárias (Rm 12.13). EBD Hoje | Lição 10 Betel Adultos 2º trimestre 2025

Pastor Valdir Bícego: “A igreja deve investir parte de seus recursos financeiros na obra missionária. A promessa de Deus para os que fazem assim é infalível. `Alguns há que espalham, e ainda se lhes acrescenta mais; e outros que retêm mais do que é justo, mas é para a sua perda. A alma generosa engordará e o que regar também será regado” (Pv 11.24-25). Está provado que as igrejas missionárias são prósperas; pois, ao dar, elas recebem de volta abundantemente. O segredo para receber é dar (Lc 6.38)”

Comentário🤓

O caráter missionário da Igreja é intrínseco à sua própria identidade. Como afirmou Emil Brunner: “Assim como o fogo existe para arder, a Igreja existe para a missão” (The Word and the World). A Grande Comissão (Mt 28.18-20) não é uma tarefa opcional, mas um mandamento imperativo que estabelece a Igreja como o agente de Deus para alcançar todas as nações.

Em Atos 1.8, Jesus estabelece a abrangência simultânea da missão: “ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra”. Como bem observa David Bosch, “não há um movimento sequencial, mas uma sobreposição de esforços missionários; a missão da Igreja é, por natureza, global” (Transforming Mission). Assim, a Igreja é chamada a agir local e globalmente ao mesmo tempo, por meio do envio de missionários e do suporte financeiro e espiritual aos enviados.

A necessidade de apoio material é evidente e legítima. Paulo enfatiza a importância de compartilhar os recursos com aqueles que dedicam a vida ao ministério: “repartindo com os santos nas suas necessidades” (Rm 12.13). Nesse sentido, o suporte financeiro aos missionários é mais que um ato de generosidade; é expressão concreta de amor cristão, conforme João destaca: “não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade” (1 Jo 3.18).

John Stott reforça que “a missão da Igreja inclui proclamação, serviço e comunhão, e o suporte financeiro é uma manifestação da comunhão prática entre os membros do Corpo de Cristo” (The Contemporary Christian). Isso envolve não apenas a evangelização, mas também o cuidado integral com os missionários: alimentação, vestuário, saúde e logística, indispensáveis para a eficácia da missão.

O apoio missionário, portanto, é uma expressão tangível do compromisso da Igreja com a missão de Deus. Como ressalta Christopher Wright: “A missão não é primariamente nossa; é de Deus, mas Ele, graciosamente, nos convida a participar” (The Mission of God). Por isso, a Igreja é chamada a investir com alegria e fidelidade, assegurando que a mensagem do Evangelho alcance simultaneamente todas as partes do mundo. EBD Hoje | Lição 10 CPAD Jovens 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

2.2. A responsabilidade dos crentes.

A Grande Comissão não foi dada aos anjos, mas aos crentes (Mt 28.19,20). As missões são uma empreitada vasta e extraordinária, cujo alcance ressoa na eternidade (1Ts 2.19,20). São os irmãos que suprem as necessidades dos irmãos, inclusive com investimento financeiro na obra. Além disso, é preciso interceder constantemente pela vida daqueles que andam por lugares nem sempre seguros, pedindo a Deus que os guarde e providencie tudo de que necessitam. EBD Hoje | Lição 10 Betel Adultos 2º trimestre 2025

Pastor Hernandes Dias Lopes e Pastor Arival Casimiro: “Hoje os cristãos gastam mais com cosméticos do que com o reino de Deus. Investem mais em coisas supérfluas do que na salvação dos perdidos. Gastamos mais com aquilo que perece do que com a evangelização do mundo. Quando acumulamos justificativas e desculpas para sonegar o dízimo, estamos revelando apenas que o reino de Deus não é nossa prioridade e que o nosso amor por Deus é menor do que o apego ao dinheiro”.

Comentário🤓

A responsabilidade missionária não é uma opção, mas um mandamento divino outorgado à Igreja. Como bem enfatiza o teólogo pentecostal Stanley Horton, “a missão é a razão da existência da Igreja; somos cheios do Espírito para sermos testemunhas de Cristo até os confins da terra” (What the Bible Says About the Holy Spirit). Assim, a Grande Comissão (Mt 28.19,20) é uma ordem direta de Jesus a todos os crentes, e não apenas a uma elite ministerial ou missionária.

A natureza cooperativa das missões é destacada na prática da Igreja Primitiva, conforme Atos dos Apóstolos demonstra. Sobre isso, George Wood, ex-superintendente das Assembleias de Deus nos EUA, escreveu: “A missão é um esforço coletivo da Igreja, que ora, envia e sustenta os missionários” (The Mission of the Church). Portanto, os irmãos devem suprir as necessidades uns dos outros, inclusive com recursos financeiros, para que a obra avance de maneira sólida (Fp 4.15-18).

Além do suporte material, há a responsabilidade espiritual: a intercessão. Sobre isso, Gordon Fee, renomado teólogo pentecostal, afirma: “O Espírito Santo nos impele a interceder, pois a missão não se faz apenas com pés que vão, mas com joelhos que se dobram” (Paul, the Spirit, and the People of God). Assim, é dever dos crentes sustentar os missionários não apenas com ofertas, mas também com súplicas constantes, como Paulo solicita: “orai por nós” (2Ts 3.1).

Outro aspecto fundamental da responsabilidade do crente é o reconhecimento de que as missões impactam a eternidade, conforme Paulo ensina: “Pois, qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Porventura não sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo em Sua vinda?” (1Ts 2.19). Como destaca Myer Pearlman, pioneiro da teologia pentecostal: “Cada alma ganha para Cristo é uma coroa para aquele que participou da missão, seja indo, enviando ou orando” (Knowing the Doctrines of the Bible).

Deste modo, a responsabilidade missionária dos crentes é integral: envolve contribuição financeira, intercessão fervorosa e, quando possível, o próprio envio pessoal. Como sintetiza Vinson Synan, historiador do movimento pentecostal: “O Pentecostes não termina no altar, mas começa ali, enviando a Igreja ao mundo com poder e responsabilidade” (The Century of the Holy Spirit). Assim, cada crente, cheio do Espírito, deve sentir-se convocado a participar da expansão do Reino de Deus até que Cristo venha. EBD Hoje | Lição 10 CPAD Jovens 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

2.3. Fugir ou agir?

Sobre a importância de investir em missões, em Mensagens para uma vida bem-sucedida ” Vol. 2 (2019, p. 87), Bispo Abner Ferreira afirma: “Quando contribuímos com o trabalho missionário com nossas ofertas, também estamos fazendo missão”: O cristão não é chamado para fugir das adversidades nem para ficar olhando as vidas se perdendo ao seu redor; pelo contrário, somos chamados a socorrer os necessitados. Esse socorro também acontece quando entregamos nossos dízimos e ofertas na igreja local (1Tm 6.17-18).

Loren Cunningham e Janice Rogers: “Jesus afirmou que onde estivesse o nosso tesouro aí estará nosso coração. Quando damos um “tesouro” para determinados ministérios ou pessoas, o coração vai junto. Assim também tudo que é dado ao obreiro cristão deve ser recebido com cuidado e no temor do Senhor”.

Comentário🤓

A reflexão do Bispo Abner Ferreira é profundamente pertinente ao papel missional do cristão. Ele afirma: “Quando contribuímos com o trabalho missionário com nossas ofertas, também estamos fazendo missão” (Mensagens para uma vida bem-sucedida, Vol. 2, 2019, p. 87). Esta afirmação evidencia um princípio fundamental da mordomia cristã: todos são chamados para a missão, seja indo, enviando ou sustentando os que vão.

O apóstolo Paulo, ao instruir Timóteo, exorta que os crentes pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos e prontos a repartir (1Tm 6.17-18). Esse chamado à ação é um convite a rejeitar a passividade espiritual. Conforme ensina Stanley Horton, “os dons e recursos que Deus nos dá não são para nosso conforto egoísta, mas para servir aos outros e glorificar a Deus” (Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal). Assim, fugir das responsabilidades missionais não é uma opção legítima para quem foi alcançado pela graça divina.

A missão implica engajamento ativo. O teólogo pentecostal Donald Gee afirmava: “O Pentecostes nos capacita não para contemplação, mas para ação; não para isolamento, mas para missão” (Wind and Flame). Logo, o verdadeiro cristão não deve se contentar em observar as vidas se perdendo ao seu redor, mas deve, motivado pelo amor de Cristo, agir com compaixão, generosidade e prontidão.

Essa ação inclui a entrega fiel dos dízimos e ofertas na igreja local, prática que é também uma expressão tangível de confiança em Deus e compromisso com Sua obra. Sobre isso, Elienai Cabral, destacado teólogo das Assembleias de Deus, escreve: “A contribuição voluntária e generosa é uma das mais belas expressões de adoração a Deus e cooperação com o avanço do Seu Reino” (Teologia Sistemática Pentecostal).

Portanto, fugir ou agir? O crente pentecostal entende que a única resposta bíblica e espiritual é agir, conforme Jesus ensinou na parábola do bom samaritano (Lc 10.33-37). A missão da Igreja exige disposição para doar, interceder, socorrer e sustentar, para que o Evangelho continue sendo proclamado “até aos confins da terra” (At 1.8). Como sintetiza o pastor pentecostal Antonio Gilberto: “Missão é a essência da Igreja; quem é alcançado, é enviado”. EBD Hoje | Lição 10 CPAD Jovens 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

EU ENSINEI QUE:

As missões cristãs são uma empreitada que ressoa pela eternidade. EBD Hoje | Lição 10 Betel Adultos 2º trimestre 2025

3 – O socorro de Deus

A Bíblia Sagrada não registra o termo missionário especificamente; entretanto, vemos que Barnabé e Paulo realizaram viagens missionárias, tanto juntos quanto separados (At 13-14). Nos relatos dessas viagens, encontramos muitas evidências de que Deus esteve presente, sustentando Seus filhos amados, que viveram em total obediência ao chamado que receberam (At 28). EBD Hoje | Lição 10 Betel Adultos 2º trimestre 2025

Comentário🤓

Embora a palavra “missionário” não apareça formalmente no texto bíblico, a essência e a prática missionária permeiam toda a narrativa neotestamentária. Paulo e Barnabé, destacados servos de Deus, são exemplos clássicos de vocacionados que, impulsionados pelo Espírito Santo, obedeceram ao chamado e se dedicaram à expansão do Evangelho. Em Atos 13 e 14, vemos o início das chamadas “viagens missionárias”, que marcaram um novo momento na história da Igreja, saindo do contexto judaico e alcançando os gentios.

O socorro divino esteve presente em todos os momentos críticos dessas jornadas. Apesar das perseguições, apedrejamentos, prisões e naufrágios, o Senhor sustentou os Seus enviados, cumprindo a promessa registrada pelo próprio Cristo: “E eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos” (Mt 28.20). Sobre essa proteção divina, o teólogo pentecostal Stanley Horton destaca: “Deus não apenas chama, mas também capacita e protege aqueles que envia” (Atos dos Apóstolos: Comentário Pentecostal).

O exemplo de Paulo em sua última viagem missionária, conforme relatado em Atos 27 e 28, é emblemático. Mesmo enfrentando um naufrágio, Deus o socorreu e o preservou para que a missão fosse cumprida em Roma. Assim se cumpriu a palavra do Senhor: “Importa que sejas apresentado perante César” (At 27.24).

O socorro de Deus aos missionários é, portanto, uma evidência da Sua fidelidade. Como ensinava Donald Gee, “Deus não envia ninguém sem, ao mesmo tempo, garantir todos os recursos espirituais e sobrenaturais necessários para o cumprimento da missão” (Concerning Spiritual Gifts).

Além disso, é importante ressaltar que o socorro divino não elimina as dificuldades, mas assegura que, mesmo em meio às provações, o propósito de Deus será realizado. Como Paulo escreveu: “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos” (2Co 4.8-9).

Assim, o relato das viagens de Paulo e Barnabé inspira os crentes de todas as gerações a confiarem no socorro divino, dedicando-se à missão com a certeza de que Aquele que chama também guarda e sustenta os seus servos fiéis. Como bem afirmou Elienai Cabral: “Deus é o grande provedor e sustentador da missão; onde há obediência ao chamado, há também o socorro divino” (Comentário Bíblico Pentecostal). EBD Hoje | Lição 10 CPAD Jovens 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

3.1. As missões têm implicações eternas.

O Mestre Jesus comissionou irmãos para abençoar os missionários (At 4.37). A contribuição dos primeiros cristãos foi importante para a expansão da Igreja e, consequentemente, do Reino (At 2.42-47; 4.32-37). O próprio Barnabé vendeu uma propriedade, talvez em Chipre, e entregou o dinheiro da venda aos apóstolos para que ninguém passasse por necessidade (At 4.36,37). Barnabé é um exemplo de cuidado com aqueles que abraçam a causa do Evangelho de Cristo: “(…) façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé“. (Gl 6.10). EBD Hoje | Lição 10 Betel Adultos 2º trimestre 2025

Bispo Abner Ferreira: “É notável como o nome Barnabé está relacionado com a pessoa do Espírito Santo, pois a generosidade qualifica as pessoas cheias do Espírito Santo. Esse sentimento não pertencia somente a Barnabé, mas a todos os crentes da Igreja Primitiva: `E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos segundo a necessidade de cada um; At 2.45. Quando o Espírito Santo é Senhor da nossa vida, não fica difícil perceber a necessidade de outrem”.

Comentário🤓

A missão cristã não se restringe a uma ação meramente social ou filantrópica, mas possui um caráter essencialmente eterno. Ao contribuir para a obra missionária, o cristão participa de um movimento que impacta não apenas vidas no tempo presente, mas também no destino eterno de almas. Como afirma o apóstolo Paulo: “Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10.13). Esse impacto transcendente confere à missão uma relevância que ultrapassa qualquer empreendimento humano.

No relato de Atos dos Apóstolos, vemos como a generosidade dos crentes impulsionou o avanço da Igreja. A entrega voluntária de Barnabé, que vendeu uma propriedade para suprir as necessidades da comunidade cristã (At 4.36-37), evidencia que a missão inclui tanto o envio de mensageiros quanto o suprimento das necessidades materiais deles. Sobre isso, o teólogo pentecostal Donald Stamps comenta: “A liberalidade dos primeiros cristãos revela uma profunda consciência de que a Igreja é uma comunidade interdependente e comprometida com o avanço do Reino de Deus” (Bíblia de Estudo Pentecostal).

Barnabé é um exemplo notório de alguém que não apenas contribuiu materialmente, mas também pessoalmente dedicou-se à missão, sendo posteriormente separado, juntamente com Paulo, para a evangelização dos gentios (At 13.2-3). Sua vida ilustra o princípio ensinado por Paulo aos gálatas: “Façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé” (Gl 6.10). Aqui se destaca o dever cristão de cuidar dos irmãos que estão na linha de frente da obra missionária.

O comentarista pentecostal Stanley Horton enfatiza que “as contribuições feitas com alegria e generosidade cooperam diretamente com a missão divina e se convertem em frutos espirituais com valor eterno” (Atos: Comentário Pentecostal). Assim, ofertar e apoiar missionários não é apenas uma demonstração de compaixão, mas uma cooperação ativa com o próprio Deus, que deseja que todos sejam salvos (1Tm 2.4).

As implicações eternas das missões se revelam no destino eterno das almas alcançadas e também na recompensa prometida aos que investem no Reino. Como declarou o apóstolo Paulo aos filipenses, reconhecendo as ofertas recebidas: “Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta” (Fp 4.17). Portanto, cada investimento na obra missionária é uma semeadura com frutos eternos, tanto para quem envia quanto para quem é enviado.

Finalizando, como bem sintetizou Myer Pearlman, destacado teólogo pentecostal: “Missões é o coração da Igreja, pois reflete o coração de Deus, que deseja que todos os homens sejam salvos. Apoiar as missões é, portanto, participar do próprio propósito eterno de Deus” (Conhecendo as Doutrinas da Bíblia). EBD Hoje | Lição 10 CPAD Jovens 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

3.2. O sustento do obreiro cristão

Ao enviar Seus discípulos para anunciar a chegada do Reino dos Céus, o Senhor Jesus disse que eles não deveriam se ocupar em levar provisões, mas que aceitassem o necessário para o seu sustento na casa em que ficassem hospedados (Mt 10.9,10; Lc 10.7). Posteriormente, escrevendo aos coríntios, o Apóstolo Paulo menciona que aqueles que estão comprometidos com a Obra de Deus têm o direito de ser sustentados pela igreja (1Co 9.7-14; 2Co 11.8,9).

Leon L. Morris (Lucas: Introdução e comentário. 1° edição. Vida Nova, 1983, p. 172), comenta sobre Lucas 10.7: “Não devem sentir escrúpulos quanto ao receber suas refeições gratuitamente, porque digno é o trabalhador do seu salário (cf. 1Tm 5:18). Este é um princípio de larga aplicação, que às vezes tem sido negligenciado nas atividades cristãs”. EBD Hoje | Lição 10 Betel Adultos 2º trimestre 2025

R.N. Champlin (2018, p.178) comenta sobre 1 Coríntios 9.14: “Em outras palavras, que esses recebam recompensa por pregarem e ensinarem aos crentes, por evangelizarem fora da igreja e por fazerem qualquer coisa no ministério cristão, contanto que o ministro dedique tempo suficiente para desempenho de tal obra, conforme se esperaria que fizesse com qualquer trabalho. Estamos falando aqui daquilo que atualmente é chamado de “trabalho cristão integral” E…]; particularmente pastores, mestres e missionários estão aqui em foco.”

Comentário🤓

O ensino de Jesus sobre o sustento dos obreiros do Reino está fundamentado em uma confiança absoluta na provisão divina e na solidariedade da comunidade cristã. Ao enviar os discípulos, o Mestre orientou-os a não levar bolsas, nem alforjes, nem sandálias extras, mas a depender do sustento que lhes seria oferecido pelos hospedeiros piedosos (Mt 10.9-10; Lc 10.7). Este princípio revela tanto a dignidade do trabalho missionário quanto a responsabilidade da Igreja em prover para os seus enviados.

Comentando Lucas 10.7, Leon Morris destaca: “Não devem sentir escrúpulos quanto ao receber suas refeições gratuitamente, porque digno é o trabalhador do seu salário […]”. Este princípio, citado por Paulo em 1 Timóteo 5.18, fundamenta a legitimidade do sustento pastoral e missionário. O teólogo pentecostal Donald Stamps observa que “os ministros e missionários, que dedicam suas vidas à pregação do evangelho, devem ser sustentados pelas ofertas do povo de Deus, como reconhecimento do valor espiritual do seu serviço” (Bíblia de Estudo Pentecostal, nota em 1Co 9.14).

O apóstolo Paulo, embora tenha abdicado voluntariamente de seu direito em algumas circunstâncias para não criar obstáculos ao Evangelho (1Co 9.12,15), afirma categoricamente: “Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (1Co 9.14). Esta é uma doutrina claramente afirmada nas Escrituras e que permanece como um princípio vigente para a Igreja contemporânea.

O teólogo pentecostal Stanley Horton reforça esta compreensão ao comentar: “O sustento do obreiro não é uma concessão graciosa da Igreja, mas uma responsabilidade espiritual, baseada no reconhecimento de que o trabalhador é digno de seu salário e que o Evangelho precisa ser levado com excelência e dedicação integral” (Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal).

Na tradição pentecostal, a ênfase na consagração dos missionários e pastores não exclui a necessidade do suporte financeiro da Igreja. Pelo contrário, como bem ensinou o Bispo J. Manuel, “não se pode esperar que os obreiros vivam apenas de oração e boa vontade; a Igreja que envia também deve sustentar” (Missões: A Paixão da Igreja Pentecostal).

Assim, o princípio do sustento pastoral não deve ser negligenciado ou visto com constrangimento. Trata-se de um mandamento do próprio Cristo, reconhecido e praticado pela Igreja Primitiva, conforme exemplificado nas ofertas recebidas pelo apóstolo Paulo das igrejas que ele havia fundado (2 Co 11.8-9; Fp 4.15-18). Sustentar o missionário é, portanto, uma expressão concreta de amor, compromisso e corresponsabilidade na missão da Igreja, e uma oportunidade de participar na colheita espiritual que Deus realiza através daqueles que se dedicam integralmente à sua obra. EBD Hoje | Lição 10 CPAD Jovens 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

3.3. A prática cristã.

A igreja de Filipos deixou um legado respeitável do que é ser uma igreja abençoadora (Fp 4.15-19; 2.25). O apóstolo Paulo disse que nenhuma igreja se atentou às suas necessidades, exceto a igreja de Filipos (Fp 4.15). Os filipenses colocaram em prática a generosidade, a bondade e o cuidado missionário. O Apóstolo Paulo, por sua vez, agradeceu a Deus pela liberalidade dos irmãos filipenses, descrevendo aquela oferta como: “(…) cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus” (Fp 4.18). EBD Hoje | Lição 10 Betel Adultos 2º trimestre 2025

Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal: “Paulo deixou claro que a sua gratidão pela generosidade dos filipenses não era um pedido velado por mais. Antes, Paulo estava enfocando que as boas obras deles a seu favor lhes trariam um benefício no céu. O apóstolo sabia que eles iriam receber uma boa recompensa por causa da bondade deles. Paulo apreciava mais o espírito de amor e devoção dos filipenses do que as suas ofertas propriamente ditas”.

Comentário🤓

A igreja de Filipos é frequentemente citada nas Escrituras como um exemplo paradigmático de fidelidade e generosidade na prática do apoio missionário. Paulo reconheceu explicitamente o compromisso dos filipenses em suprir suas necessidades financeiras, afirmando que nenhuma outra igreja o ajudou com tanta atenção e liberalidade (Fp 4.15). Essa relação entre o apóstolo e a igreja reflete a dimensão prática e relacional da obra missionária, em que a comunhão e o cuidado mútuo são essenciais para o avanço do Evangelho.

O apóstolo Paulo, ao descrever a oferta da igreja de Filipos como um “cheiro de suavidade, sacrifício agradável e aprazível a Deus” (Fp 4.18), revela que a contribuição financeira não é um simples ato material, mas uma expressão espiritual profunda — um sacrifício de gratidão e adoração. Segundo A. W. Tozer, um renomado teólogo pentecostal, “a verdadeira generosidade nasce de um coração quebrantado e reconhecido pela graça de Deus, e essa oferta é um ato de comunhão que transcende o mero dar material” (A Vida Cristã, 1982).

A prática da generosidade na igreja de Filipos também pode ser entendida à luz da teologia pentecostal que valoriza o mover do Espírito Santo para capacitar os crentes a viverem uma vida de abundância espiritual, manifestada em atos concretos de amor e serviço (At 2.42-47). O Bispo Efraim Tendero destaca que “o ato de dar com alegria e liberalidade é um reflexo da fé viva, que espera no Deus que provê e que nos chama a sermos agentes da sua graça no mundo” (Pentecostalismo e Missões, 2010).

Além disso, o gesto da igreja de Filipos demonstra o princípio bíblico da parceria missionária, em que o compromisso financeiro não é apenas um apoio logístico, mas um investimento espiritual no Reino, gerando frutos eternos (Fp 4.17). Este modelo deve inspirar as igrejas contemporâneas a cultivarem um espírito de cooperação que envolva não apenas ofertas financeiras, mas oração fervorosa e compromisso pessoal.

Portanto, a prática cristã exemplificada pela igreja de Filipos é um chamado para que a Igreja atual exerça a mordomia cristã com alegria, responsabilidade e fé, reconhecendo que apoiar a obra missionária é participar ativamente na expansão do Reino de Deus, agradando a Ele com sacrifícios espirituais que refletem seu amor e fidelidade. EBD Hoje | Lição 10 CPAD Jovens 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

EU ENSINEI QUE:

A contribuição dos primeiros cristãos foi importante para a expansão do Reino.

CONCLUSÃO

O trabalho missionário está no centro das atribuições da Igreja de Cristo, mas só pode ser levado à frente com a ajuda da igreja local. Para isso, os cristãos comprometidos com a Obra de Deus devem ser fiéis em seus dízimos e ofertas, contribuições que, entre outras coisas, são destinadas também às missões.

O trabalho missionário é uma missão central e inseparável da Igreja de Cristo, refletindo o próprio coração de Jesus pelo mundo perdido. Contudo, essa grande tarefa não pode ser cumprida isoladamente pelos missionários no campo, mas depende essencialmente do apoio da igreja local. A fidelidade dos cristãos no compromisso com os dízimos e ofertas é fundamental para sustentar essa obra, pois esses recursos financeiros possibilitam que o Evangelho alcance regiões distantes e pessoas ainda não alcançadas pela mensagem da salvação.

Assim, o ato de contribuir não é apenas um dever, mas uma expressão de fé e cooperação com o plano divino de expansão do Reino de Deus. Por meio dessa parceria, a igreja manifesta sua unidade e responsabilidade coletiva, investindo na obra missionária como uma prioridade espiritual e prática, garantindo que a mensagem transformadora de Cristo continue a ecoar até os confins da terra.

🙏 Chamada para Ação

Seja parte da transformação!
Contribua hoje com a obra missionária e ajude a expandir o Reino de Deus. Seu dízimo e ofertas sustentam missionários que levam a esperança do Evangelho a lugares distantes. Clique aqui e faça a diferença na vida de milhares! ✨🙏

❓ 10 Perguntas Frequentes sobre o tema

  1. Por que é importante contribuir financeiramente para a obra missionária?

    Contribuir financeiramente sustenta missionários e ajuda a levar o Evangelho a regiões onde a pregação ainda não chegou.

  2. Como a igreja local pode apoiar os missionários?

    Além do apoio financeiro, a igreja pode orar, promover conscientização e enviar equipes para missões locais e internacionais.

  3. Qual o papel do cristão nas missões segundo a Bíblia?

    O cristão é chamado a ser testemunha de Cristo e a colaborar com o envio e sustento dos missionários, cumprindo a Grande Comissão (Mt 28.19-20).

  4. Como saber se minha contribuição está sendo usada corretamente nas missões?

    Busque transparência nas igrejas e organizações missionárias, participe das prestações de contas e acompanhe os relatos do trabalho missionário.

  5. Qual a diferença entre dízimo, oferta e contribuição missionária?

    O dízimo é uma porcentagem da renda dada à igreja, a oferta é uma doação voluntária, e a contribuição missionária é destinada especificamente para sustentar missões.

  6. O que a Bíblia diz sobre sustentar os obreiros do Evangelho?

    A Bíblia ensina que os que se dedicam ao ministério têm direito a ser sustentados pela igreja, pois são trabalhadores do Evangelho (1Co 9.7-14).

  7. Como posso investir na expansão do Reino de Deus além das contribuições financeiras?

    Além de contribuir, você pode orar, participar de grupos missionários, envolver-se em evangelismo local e divulgar a obra missionária.

  8. Qual a importância da intercessão pelas missões?

    A oração é fundamental para a proteção, provisão e capacitação dos missionários, além de fortalecer a obra de Deus.

  9. Por que a generosidade na igreja de Filipos é um exemplo para os cristãos hoje?

    Os filipenses demonstraram fidelidade, amor e compromisso com o Evangelho, sustentando Paulo em seu ministério, mostrando que apoiar missões é uma prática de fé.

  10. Como a mordomia cristã está relacionada às contribuições missionárias?

    Mordomia cristã envolve administrar com gratidão e fidelidade os recursos que Deus nos confia, aplicando-os também na obra missionária para a glória de Deus.

  • Como baixar revista Betel 2º trimestre 2025
  • Ver revista Betel 2º trimestre 2025
  • Como fazer download da revista Betel 2º trimestre 2025
  • Qual é a lição desse domingo da revista Betel 2º trimestre 2025
  • Tema da revista Betel 2º trimestre 2025
  • Baixar PDF revista Betel 2º trimestre 2025
  • Download revista Betel 2º trimestre 2025
  • Contribuições: o investindo na expansão do Reino de Deus
  • Revista Betel Adultos 2º trimestre 2025
  • Material de apoio revista Betel Adultos 2º trimestre 2025
  • Lição 10 Betel Adultos 2º trimestre 2025
Conteúdo sobre Subsídios Betel Adultos. lições Betel 2025 adultos. subsídios Betel escola dominical. comentário Betel 2º trimestre 2025. revista Betel adultos pdf. resumo lição Betel adultos. atividades EBD Betel. Original de EBD Hoje.
Lição 10 Betel Adultos 2 Trimestre 2025, 2 trimestre 2025,Betel,Betel Adultos,Betel dominical,EBD,EBD Betel,EBD Betel 2025,EBD Betel 2 trimestre 2025,EBD Hoje,EBD Revista Betel,Editora Betel,Mordomia,Mordomia revista Betel,Escola Biblica Dominical,Escola Dominical,Escola Dominical 2025,Escola Dominical Assembleia De Deus,Escola Dominical Ebd,Lição 10 Betel adultos 2025,lição 10 revista Betel 2025,Lição 10 Revista Betel 2 trimestre 2025,Lição 10 revista Betel adultos 2025,Lições Betel Adultos,lições biblicas,Revista Betel,Revista Betel Adultos,Revista Betel Adultos 2 trimestre 2025,Tema: MORDOMIA CRISTÃ – A Gratidão e Fidelidade na Administração dos Recursos que Deus nos Confiou, , Escola Bíblica Dominical Betel,Betel 2tr 25,Betel professor 2tr 25,Betel aluno 2tr 25,EBD Betel 2tr 25,lição Betel 2tr 25,editora betel,palavra de Deus,

🥰 Queremos saber a sua opinião!

Sua participação é essencial para melhorarmos cada vez mais nossos conteúdos da EBD.

💬 Avaliar

📌 Pressione Ctrl + D para adicionar esta página aos seus favoritos e acessá-la com mais facilidade depois.

⭐ Compartilhe esse Post!
ebdhoje
ebdhoje

Lições Bíblicas Revista CPAD - EBD Betel - PDF Digital

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

🔔Receber Lições OK Agora não