Lição 07 – A ética cristã na vida acadêmica
Revista Escola Dominical Betel Jovens Conectar+
3 Trimestre de 2020, ano 30 nº 116
Data: 15 de novembro de 2020
Textos de Referência
Romanos 12.1-2
Versículo do dia
Portanto, quer comais quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus. 1Corintos 10.31
Verdade aplicada
A vida acadêmica traz vários desafios, mormente no campo da Ética e da Apologética.
Objetivos da lição
- Entender a vida acadêmica como projeto de Deus;
- Conscientizar de nossa missão na Universidade;
- Explicar os desafios contemporâneos na Universidade.
Momento de Oração
Oremos para que as Universidades venham a ser impactadas com a Ética Cristã.
Introdução
O ambiente acadêmico traz uma série de mudanças na vida do estudante, um mundo de descobertas, de desafios, de crescimento, onde os nossos valores éticos serão colocados à prova. A nossa base familiar e religiosa com certeza fará toda a diferença. Precisamos ser discípulos de Cristo em todo nosso modo de viver.
#pontochave
Que todas as nossas graduações e conhecimentos sirvam para a glória de Deus e expansão do Seu Reino.
1 – Um crescimento necessário
O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e exigente no que tange ao preparo de seus colaboradores. Estas exigências nos fazem buscar graduações e especializações para galgar melhores salários, mas não podemos olvidar que, como discípulos de Cristo, precisamos fazer a diferença nos ambientes em que frequentamos. Somos o sal da terra e a luz do mundo, esta é a missão do genuíno discípulo.
1.1. Buscando a direção de Deus
Levando em consideração que passaremos de quatro a cinco anos envolvidos numa graduação em determinada área, torna-se necessário que façamos um teste vocacional e também busquemos em Deus direcionamento. Vivemos num ambiente onde as pessoas buscam as graduações por serem as mais fáceis ou as que propiciarão um retorno financeiro maior. As escolhas dos discípulos devem ser pautadas pela Palavra de Deus, pois nossa vida serve aos propósitos de Deus.
1.2. Comprometa-se com os estudos
Não é o fato de termos simplesmente um diploma que as portas se abrirão; é necessário que exista por parte do aluno comprometimento para alcançar o conhecimento. A maneira como encaramos os desafios da vida acadêmica contribuirá para a formação de um profissional excelente. Saiba dividir seu tempo e se prepare ao máximo, pois você nunca sabe onde Deus vai te colocar. É preciso encarar a Universidade como uma oportunidade de treinamento para o serviço do Reino de Deus, pautando nossa vida acadêmica com a Ética Cristã.
Refletindo
Você é aquilo que lê, por isso busque encher a sua mente com as verdades bíblicas. Eliane Cohen
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2 – Os desafios da vida acadêmica
A experiência de estar em uma Universidade é muito rica. Isto ampliará sua rede de relacionamentos com um número maior de pessoas, podendo desenvolver a convivência e respeito, mas também desafios pois o indivíduo conhecerá cosmovisões religiosas, culturais e sociais diferentes.
2.1. Cuidando de nossa mente
Nos trabalhos de produção científica, deparar-nos-emos, muitas vezes, com pensamentos contrários à cristandade, tais como: evolucionismo, ateísmo e etc… Todas estas teorias apresentam pressupostos de homens que pensaram a partir de um ponto de vista, mas não necessariamente apresenta uma verdade absoluta. Alie a vida de estudos com livros cristãos, com a leitura da Bíblia e uma vida de jejum e oração. Não podemos esquecer que estamos em um campo de batalha e as nossas armas são espirituais para destruição de fortalezas.
2.2. Cuidando de nossa conduta cristã
Já falamos que os princípios cristãos caminham na contramão do mundo. É comum ter as “baladas universitárias”, onde muitas práticas sexuais e uso de drogas são comuns. Existem também o mercado de venda de monografias e TCCs, facilitando a formação acadêmica de forma dolosa. As Escrituras dizem que não podemos nos conformar com este mundo; nossa formatação precisa ser a partir dos preceitos do Senhor, pois somos a imagem e semelhança de Cristo.
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Universidade: ambiente de desafios O ambiente universitário sempre foi desafiador ao cristão. Ocorre que a própria vida cristã é por si mesma um enorme desafio. A questão é que a universidade possui a agravante de expor educacionalmente os crentes aos ensinamentos de [alguns] pensadores e filósofos ateus, agnósticos ou céticos que formularam críticas ferrenhas contra Deus e a Igreja, como é o caso de Voltaire, Nietzche, Bertrand Russel, David Hume, Michel Foucault e outros.
Como observou Phillip E. Johnson no prefácio do livro Verdade Absoluta (Nancy Pearcey, CPAD, p. 12), “cedo ou tarde o jovem descobrirá que os professores da faculdade (às vezes, até professores cristãos) agem conforme a suposição implícita de que as crenças religiosas são o tipo de coisa que se espera que a pessoa deixe de lado quando se dá conta de como o mundo de fato funciona; e que, em geral, é louvável ´crescer´ afastando-se gradualmente dessas crenças como parte do processo natural de amadurecimento”.
Além disso, o mundo acadêmico potencializa o risco do abandono da fé em virtude da nova percepção de vida que o jovem geralmente possui no período em que cursa o nível superior, que coincide com uma fase de busca de maior liberdade, independência e tentativa de rompimento com os paradigmas anteriormente vivenciados, principalmente a religião.
Não bastassem tais fatores, é possível mencionar ainda a influência negativa exercida pelas más associações (Sl. 1), resultado da amizade com pessoas destituídas de propósito e perspectiva de vida, os quais estão mais preocupados em “curtir” a vida por meio da sexualidade hedonista, consumo de álcool e drogas, ao invés de se dedicarem aos estudos.
A importância do estudo universitário
Apesar de indicadores nocivos à vida cristã no ambiente universitário, levando muitos jovens a se desviarem, a inserção do cristão no mundo acadêmico continua sendo algo vital. Isso porque, exatamente dos bancos das universidades estão saindo os líderes que irão influenciar culturas e ditar o(s) caminho(s) da política e da educação. Nesse sentido, se negligenciarmos o ensino de nível superior por causa do ataque à fé cristã, estaremos também negligenciando a necessidade de influenciar a cultura, a política e a educação por meio do evangelho de Cristo.
Parafraseando James Dobson, citado no livro As portas do inferno não prevalecerão (CPAD, p. 183) é possível dizer que: As crianças (e os jovens) são o prêmio aos vencedores da guerra social. Aqueles que controlam o que é ensinado aos jovens e o que eles vivenciam – o que vêem, ouvem, pensam e acreditam – determinarão os rumos do futuro da nação. Sob esta influência, o sistema de valores predominante de toda uma cultura pode ser redirecionado em uma geração, ou certamente em duas, por aqueles que têm acesso ilimitado aos jovens.
Preparando os jovens cristãos
Cientes desse cenário, ao invés de a igreja desestimular a ida dos cristãos para a universidade, precisa quebrar a velha e ultrapassada dicotomia entre fé e educação superior, preparando os cristãos a testificar sobre o Reino naquele ambiente. E felizmente isso tem sido cada vez mais frequente, com o surgimento de instituições que visam ajudar o cristão a viver a fé dentro do campus, como por exemplo a ABU – Aliança Bíblica Universitária e a Agência Pés-Formosos.
A preparação a que me refiro pode se dar em dois aspectos:
Primeiro, em relação ao ataque contra Deus e o cristianismo, o preparo precisa ser intelectual. Os jovens precisam receber educação cristã de qualidade, especialmente apologética, com vistas a rebater os argumentos que lhes são apresentados. Como bem escreveu Nancy Pearcey, “a apologética básica tornou-se habilidade crucial para a simples sobrevivência. (…) A tragédia é representada inúmeras vezes quando os adolescentes cristãos arrumam as malas, despedem-se dos pais e vão para universidades seculares, apenas para perder a fé antes de se formarem, tornando-se presas das mais recentes novidades intelectuais” (Verdade Absoluta, CPAD), p. 142). Segundo, no que se refere à identidade do cristão, a preparação é eminentemente espiritual. O testemunho do jovem crente dentro da universidade decorre da sua comunhão com o Senhor, baseado em uma vida de entrega devocional irrestrita. Nesse caso, a espiritualidade vivenciada apta a produzir frutos não se contenta com o simples nominalismo, antes, deve estar consubstanciada em um compromisso verdadeiro de uma vida de dependência ao Senhor, oração e leitura da Bíblia. Nesse sentido, fazendo outra paráfrase, agora das palavras de Jesus, baseado em tudo o que já foi dito. Não peçamos para que Deus tire os jovens cristãos do campus (mundo), mas que os livre do mal (Jo. 17.15).
3 – Transformados para transformar
No ambiente acadêmico, as ideias são divulgadas de maneira muito célebre. Por causa disso, precisamos disseminar os valores do Reino, para que pessoas venham a ser transformadas pelo poder do Evangelho. É comum vermos, nos dias atuais, jovens cristãos se reunindo no campus para adorar, conversar sobre a Bíblia e orar juntos. O resultado tem sido espantoso, pois pessoas têm sido impactadas com o poder transformador do Evangelho de Cristo.
3.1. Levando o amor até as pessoas
Uma das três virtudes teologais descritas pelo apóstolo Paulo é o amor. Jesus disse que seríamos seus discípulos pelo amor. As pessoas estão cada vez mais distantes e apáticas, o resultado disso tem sido o alto índice de suicídio e depressão. Em um mundo hostil e sem esperança, precisamos mostrar o amor de Cristo a estas pessoas. Precisamos abraçar, ouvir suas angústias, sarar feridas; levando-as a conhecer o grande amor de Jesus Cristo.
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Uma pesquisa feita em 2006 nos Estados Unidos concluiu que cerca de 58% dos cristãos questionam sua fé após os estudos universitários. Essa conclusão contribui para reforçar algo que costumamos afirmar empiricamente: que a Universidade é um ambiente desafiador para o jovem cristão, no que diz respeito à manutenção de sua fé e vida espiritual.
1 – Evitar a universidade é a saída?evitar a Universidade não significa ficar livre de desafios espirituais. Esse não é o único ambiente desafiador com o qual nos deparamos ao longo de nossa vida. O mal contaminou o mundo por inteiro, e impõe desafios em suas mais variadas partes.
A Universidade pode ser um instrumento de preparo para o serviço a Deus. Um dos propósitos pelos quais Deus nos criou foi conhecer o mundo e desenvolvê-lo para a sua glória.
Outra razão pela qual creio que evitar a Universidade não é a saída, é que ela pode ser campo de atuação missionária.
Existem exemplos de pessoas que enfrentaram ambientes de oposição à fé cristã, sem cederem ao risco de negociar a sua fé. Cometendo um anacronismo propositado, podemos nos lembrar de Daniel e seus amigos. Eles receberam “bolsa integral na Universidade da Babilônia”, foram submetidos a um ensino cujo conteúdo era contrário à fé que professavam, mas mantiveram intocadas a sua identidade.
Quais são os desafios, afinal?Quando fazemos essa pergunta, geralmente esperamos que a resposta discorra sobre as principais ideologias anticristãs presentes no pensamento universitário. Isso, porque temos a ideia de que os desafios do jovem cristão na universidade são exclusivamente intelectuais, e tudo o que ele precisa para enfrenta-los é de uma mente perspicaz.
Certamente, o universitário cristão encontra desafios intelectuais, mas nem todos são desta natureza. Há desafios de natureza variada, os mais fundamentais são de natureza espiritual. Geralmente, quando um jovem universitário abandona a fé, não o faz por ter sido convencido da racionalidade de uma determinada ideologia, mas por ter encontrado nela, correspondência com o modo de vida que já desejava ter. Por isso, o maior desafio do jovem cristão na Universidade é CUIDAR DO CORAÇÃO.
EXEMPLOS PARA ISSO:
1. NÃO CEDER AO ORGULHO. A Universidade é o ambiente do conhecimento, e, lidar adequadamente com o conhecimento não é fácil. A Bíblia afirma, com todas as letras, que o saber ensoberbece (1 Coríntios 8.1). Quando começamos a conhecer determinados aspectos do mundo e da vida com maior profundidade, temos a tendência de nos sentir suficientemente capazes para funcionar como a medida de nossas decisões. Então os pais, a Bíblia, a igreja, e tudo o mais que se apresente como fonte de direção e conselho são deixados de lado e substituídos pelo “eu sei”.
2. VENCER O MEDO DA EXPOSIÇÃO. A Universidade é o ambiente do “conhecimento científico”. Embora a ciência moderna tenha tido berço cristão, e não haja qualquer contradição necessária entre fé e ciência, é inegável que nos últimos anos a ciência tem se desenvolvido mormente a partir de uma cosmovisão materialista. Consequentemente, cosmovisões que tem em alta conta a dimensão espiritual, como é o caso do cristianismo, muitas vezes são relegadas a uma condição de inferioridade, e tratadas de modo pejorativo. Frequentemente, os jovens cristãos são tentados a ceder em seu compromisso religioso, pelo medo da exposição.
3. APRENDER A LIDAR COM A LIBERDADE. a Universidade é o ambiente da “liberdade”. Isso não seria um problema, não fosse o fato de que a ideia de liberdade defendida pelo discurso universitário é a de ampla autonomia ou total independência, envolvendo o questionamento e superação de toda norma ou autoridade. O que torna esse terceiro ponto algo ainda mais desafiador é o fato de que a defesa desse tipo de liberdade não se reduz ao discurso, mas se encarna na vida cotidiana de boa parte dos universitários, que abre espaço para uma espécie de curtição irresponsável e sem limites, da qual a prática da sexualidade livre e o uso de drogas legais e ilegais são alguns exemplos. Muitos jovens cristãos se perdem nessa circunstância, pela dificuldade de equacionar a liberdade desfrutada com o avançar da idade e, muitas vezes, a saída de casa, com essa atmosfera de autonomia estimulada pelo ambiente universitário.
3.2. Conscientes de uma missão
Não estamos em um lugar por obra do acaso ou coincidência do destino. Deus tem objetivos claros e específicos. Albert Einstein disse que “Deus não joga dados com o universo”. É necessário que tenhamos a consciência de que nos plantou em determinado ambiente ou meio com o propósito de alcançar vidas para o Reino de Deus. Que venhamos a cumprir com excelência os desígnios divinos.
CONCLUSÃO
O cristão genuíno é consciente e zeloso no cumprimento da Grande Comissão, e reconhece qualquer ambiente como um campo fértil para ganhar almas para Jesus, seja através da pregação do Evangelho ou do seu testemunho diário de vida.
Eu ensinei que
A vida do jovem na Universidade faz parte de um projeto bem maior que simplesmente uma graduação.
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