Revista PECC Adultos 1 trimestre de 2024
Saiba mais sobre a Lição 08: 2 Coríntios 8 – Oferta e Compartilhamento | 4° Trimestre de 2024 | EBD PECC
Editora: PECC (Programa de Educação Cristã Continuada) 1 trimestre 2024 – Escola Dominical
EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 4° Trimestre De 2024 | TEMA: 2 CORINTIOS – Nova Criatura | Escola Biblica Dominical | Lição 08: 2 Coríntios 8 – Oferta e Compartilhamento
SUPLEMENTO EXCLUSIVO AO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em 2 Coríntios 8 há 24 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com os alunos, 2 Coríntios 8.1-15 (2 a 3 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia.
Olá, professor(a)! Esta lição nos confronta e nos ensina uma dimensão prática e indispensável da fé. A alegria de saber que os coríntios reconheceram suas falhas e que se arrependeram levou Paulo a uma conclusão: era hora de praticarem o que pudesse demonstrar o desejo de reconciliação. O apóstolo já iniciara uma grande coleta de recursos para a igreja da Judéia e considera a ocasião certa para os coríntios serem generosos e para darem testemunho do Evangelho que receberam. O centro do argumento de Paulo se mostra na certeza de que é preciso doar com alegria o melhor que tivermos Ao que doa serão dedicadas as orações dos que recebem, de modo que se alegrem todos e unidos glorifiquem a Deus.
OBJETIVOS
Viver a prática da partilha.
Compreender a solidariedade como princípio.
Servir aos irmãos conforme Jesus ordenou.
PARA COMEÇAR A AULA
Nada melhor do que uma atitude concreta para demonstrar que os coríntios queriam voltar à comunhão da igreja, essa atitude é a partilha. Você pode pedir a dois voluntários que cumpram algumas tarefas como encher um copo com água ou abrir a bíblia. Porém, um deles deve permanecer com os braços cruzados. Ao final, a dupla terá conseguido porque um fez o que era impossível ao outro. Isso mostra que somos chamados para viver em mútua cooperação e disponibilidade para servir.
LEITURA ADICIONAL
Paulo lembra aos coríntios (8.9) que por amor a eles, Jesus deixou a glória celestial e se fez pobre para enriquecer eternamente aqueles que iriam crer nEle. Cristo expressou seu amor por nós no seu ministério e no seu sacrifício no Calvário. A nossa contribuição beneficente constitui uma ótima manifestação do nosso amor por Ele!
Paulo nos ensina a incentivar o ministério e a graça da contribuição. Ele louva aos coríntios por sua disposição de contribuir já expressa alguns meses antes (8.10). Foi o exemplo deles que estimulará os macedônios (8.249.3). Agora, compete-lhes terminar a campanha já iniciada. Desejar é bom, mas é importante fazer, como também nos lembra o apóstolo Tiago (Tg 2.15,16). As epístolas falam indiretamente sobre a doutrina do dízimo (dez por cento do ordenado ou lucro), mas falam claramente em favor de contribuições regulares e proporcionais (1Co 16.1-4). Se os judeus sob a Lei Mosaica davam dez por cento, parece razoável para nós crentes, na era da graça, dar até mais que isso. De fato, os judeus mais devotos contribuíram com muito mais que o dízimo, e Deus abençoa os crentes que dão generosidade. Os versículos 13-15 nos mostram mais uma coisa – as igrejas devem ajudar-se mutuamente. As mais ricas devem auxiliar as menos abastadas. Ora, as igrejas da Acaia (Corinto e outras) eram mais ricas que as da Macedônia, mas ambas estavam numa situação bem melhor que as igrejas da Judéia, e para isso lhes mandaram assistência. Essa colaboração alivia as igrejas mutuamente, porque nenhuma delas fica com a responsabilidade total.
Livro: Comentário Bíblico: 1 e 2 Coríntios (Thomas Reginald Hoover, CPAD, 1999, pp. 192-193).
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Texto Áureo
“Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tomásseis ricos.” 2Co 8.9
Leitura Bíblica Com Todos
Verdade Prática
A fé genuína e o amor pelo próximo se mostram eficazes através dos atos de partilha voluntária.
INTRODUÇÃO
I- O DESPRENDIMENTO MATERIAL 8.1-8
1- Tesouros de generosidade 8.1-2
2- Iniciativa voluntária 8.3-6
3- A força do exemplo 8.7-8
II- GESTO DE SINCERIDADE, AMOR E IGUALDADE 8.9-15
1- O exemplo de Jesus 8.9-10
2- Boa vontade e proporcionalidade 8.11-12
3- A partilha gera igualdade 8.13-15
III- CUIDADO COM AS OFERTAS 8.16-24
1- A disposição de Tito 8.16-19
2- Proceder honestamente 8.20-21
3- Companheiros de missão com Tito 8.22-24
APLICAÇÃO PESSOAL
DEVOCIONAL DIÁRIO
Segunda – 2Co 8.5
Terça – 2Co 8.7
Quarta – 2Co 8.9
Quinta – 2Co 8.14
Sexta – 2Co 8.21
Sábado – 2Co 8.24
Hinos da Harpa: 5 – 410
INTRODUÇÃO
A experiência pastoral de Paulo lhe permite entender que a igreja em Corinto precisava selar seu arrependimento com uma atitude prática. A fim de estimulá-los à prática da caridade, ele menciona o exemplo das igrejas da Macedônia.
I- O DESPRENDIMENTO MATERIAL (8.1-8)
Paulo passa a falar dos frutos do Evangelho nas cidades pobres da Macedônia. O objetivo é encorajar os coríntios a seguir o exemplo de generosidade daquelas igrejas.
1- Tesouros de generosidade (8.1-2) Porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade (8.2).
Após as boas notícias trazidas por Tito e o encontro com ele na Macedônia, Paulo relata os êxitos que o seu ministério alcançou por lá. Ele se refere ao anúncio do Evangelho como a “graça de Deus concedida às igrejas” (8.1) que através dele também havia chegado às cidades da Macedônia: Filipos, Tessalônica e Beréia. O grande testemunho do Evangelho naquelas igrejas foi a generosidade com que manifestaram a fé genuína. A exortação de Paulo é para que esse exemplo seja seguido pelos coríntios (1Ts 1.6-8;), que vinham de um período de declínio espiritual. Era tempo de praticarem os valores do verdadeiro Evangelho, os quais já praticavam antes de caírem em engano (2Co 8.11; 9.5). Na Macedônia, os irmãos viviam “no meio de muita prova de tribulação” e era sabida a “profunda pobreza deles” (8.2) Apesar disso, “manifestam abundância de alegria” e sua pobreza superabundou “grande riqueza da sua generosidade” (8.2). Perceba que o propósito de Paulo é estimular a prática da partilha, pela qual se dá testemunho de conversão e de obediência. Ao mencionar a generosidade das igrejas que têm poucos recursos, Paulo estimula a mesma prática entre os coríntios.
2- Iniciativa voluntária (8.3-6) Pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos (8.4).
Os coríntios sabiam, desde a primeira carta, que Paulo queria fazer uma grande coleta para socorrer a igreja na Judéia (1Co 16.1-4). Ao tocar nesse assunto, a intenção é ensinar a partilha nascida da compaixão íntima pelos que sofrem. Os coríntios são exortados a esse nível de compromisso com o corpo de Cristo, no qual tanto os ricos quanto os pobres partilham movidos pela graça. Por isso Paulo cita o exemplo das igrejas que tinham pouco e que, apesar disso, pediam “a graça de participarem da assistência aos santos” (8.4). O que leva à alegria de partilhar o pouco disponível? A resposta a essa pergunta está na lição que os coríntios aprenderam: “deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus” (8.5), ou seja, entregaram-se a Jesus quando se submeteram ao pastoreio de Paulo. Por isso, ninguém melhor do que Tito que testemunhou a nova atitude e o arrependimento dos coríntios para coletar tudo o que prometeram partilhar antes dos erros cometidos.
3- A força do exemplo (8.7-8) Como, porém, em tudo, manifestais superabundância, tanto na fé e na palavra como no saber, e em todo cuidado, e em nosso amor para convosco, assim também abundeis nesta graça (8.7).
O apóstolo menciona favores e dons que a igreja em Corinto já manifestava: fé, habilidade de oratória, conhecimentos variados, zelo e caridade pelos ministros do Evangelho. Contudo, ainda lhes faltava serem generosos. Nesse contexto, Paulo está se referindo à partilha como gesto de quem sente a necessidade do outro como se fosse a sua própria. Não se trata de se considerar bom por fazer doações, mas de se sentir responsável, ou seja, compungido a responder a um apelo. Esse nível de compromisso com a vida do irmão exige que não tenhamos nenhum benefício nem presunção de vaidade. Paulo escreve em tom de convite e proposta irrecusável. Ele não ordena que ninguém participe da coleta, propõe que aproveitem a oportunidade “para provar, pela diligência de outros, a sinceridade do vosso amor” (8.8).
II- GESTO DE SINCERIDADE, AMOR E IGUALDADE (8.9-15)
Cada uma das nossas atitudes deve refletir o padrão de amor excelente praticado por Jesus. Por isso, Paulo recomenda que os coríntios experimentem tal entrega participando da grande coleta em favor da igreja na Judéia.
1- O exemplo de Jesus (8.9-10) Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos (8.9).
Paulo vê a participação na coleta em favor da igreja na Judéia como um desafio oportuno para os coríntios. Na vida cristã, amar implica agir exclusivamente em favor do outro e sem buscar proveito nenhum para si. Para que ninguém se sentisse merecedor de honras, Paulo recomenda que olhem para Jesus e compreendam o efeito transformador da mensagem da cruz (1Co 1.18-20). Quem entende o que Jesus fez não cultiva a soberba, antes, sente-se compungido a cuidar dos irmãos, deixando para trás toda vaidade e rivalidade. Se de fato haviam entendido a mensagem da cruz, deveriam retomar a prática da partilha sincera que antes havia entre eles (8.10).
2- Boa vontade e proporcionalidade (8.11-12) Porque, se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem (8.12).
Paulo ensina que a boa vontade é condição para que a oferta seja aceita por Deus. Boa vontade é a motivação que nos leva à alegria de servir (At 10.31). Por tanto, a má vontade não significa apenas o gesto a contragosto, mas, sobretudo, o gesto correto movido por intenções erradas. Infelizmente, há quem veja na necessidade e miséria uma oportunidade para promover a própria imagem e, assim, perceber vantagens pessoais (Mt 6.2). A boa ação movida pela motivação errada pouco vale (1Co 13.3). Ninguém pode passar à prática da boa vontade, se não estiver motivado pelo cuidado com seu irmão (Lc 11.44; Tg 2.16). Não precisamos doar tudo o que temos, pois partilhar com alegria o quanto for possível é mais agradável a Deus do que fazer grandes ofertas, além das posses, e depois lamentar-se por isso. Deus não exige sacrifícios além das posses de cada um, mas também não nos permite a indiferença ao sofrimento do irmão.
3- A partilha gera igualdade (8.13-15) De modo que a abundância daqueles venha a suprir a vossa falta, e, assim, haja igualdade (8.14).
A igreja em Corinto era abundante em condições materiais, de modo que poderia contribuir enormemente para o alívio das privações sofridas pelos irmãos que estavam na Judéia. Tal gesto feito no presente, era valioso para que, posteriormente, “a abundância daqueles venha a suprir a vossa falta” (8.14) quanto às necessidades espirituais, pois a oferta que preparavam acontecia “enquanto oram eles a vosso favor, com grande afeto” (2Co 9.14). Deus instruiu a partilha justa de forma que “O que muito colheu não teve demais; e o que pouco, não teve falta” (cf. 8.15; Êx 16.18) a fim de que haja igualdade. Vale observar que a economia do reino de Deus gera vantagens maiores que o investimento, pois os que doam ajuda material recebem os bens espirituais, os quais são muito mais valiosos (Rm 15.27).
III- CUIDADO COM AS OFERTAS (8.16-24)
Paulo resolve destacar o exemplo pessoal de Tito como forma de serviço fraterno. Junto com Tito, outros irmãos escolhidos pelas igrejas participariam da coleta e juntos levariam a oferta à igreja da Judéia.
1- A disposição de Tito (8.16-19) Porque atendeu ao nosso apelo e, mostrando-se mais cuidadoso, partiu voluntariamente para vós outros (8.17).
Ainda seguindo o raciocínio acerca da boa vontade, Paulo cita o exemplo de Tito. A atitude dele ilustra bem a prática do amor cristão, pois ele se apresentou voluntariamente para a tarefa de voltar a Corinto e organizar a oferta. Tito não prevê qualquer tipo de vantagem pessoal, sua motivação é ver a nova realidade espiritual dos irmãos de Corinto e, além disso, ter a possibilidade de ministrar acerca de tudo que já foi coletado na Macedônia. Junto com Tito, Paulo envia também “o irmão cujo louvor no evangelho está espalhado por todas as igrejas” (8.18) que o escolheram para “desempenho desta graça ministrada por nós” (8.19). Não sabemos quem era aquele irmão, mas ambos Tito ele e desejavam apenas servir com disponibilidade em proveito da igreja. Um terceiro irmão, muito bem recomendado, se junta a essa equipe, como veremos mais à frente.
2- Proceder honestamente (8.20-21) Pois o que nos preocupa é procedermos honestamente, não só perante o Senhor, como também diante dos homens (8.21).
Ao apresentar as melhores referências acerca da conduta daquele irmão que foi “eleito pelas igrejas para ser nosso companheiro no desempenho desta graça”, Paulo está demonstrando que a escolha do obreiro foi honesta e coletiva. Esse cuidado em mostrar total isenção e transparência na realização da coleta das ofertas é compreensível, afinal ele já havia sido duramente caluniado pelos coríntios. De modo claro, Paulo mostra que o irmão acompanhará Tito “evitando, assim, que alguém nos acuse em face desta generosa dádiva administrada por nós” (8.20). Acostumado a apresentar defesas contra as frequentes calúnias e acusações (2Co 2.7;11.7-11; 12.14-18), Paulo age com cautela quando se trata dos adversários que espreitam uma oportunidade para inventar uma mentira e tentar envergonhá-lo. O valor arrecadado era alto, uma “generosa dádiva” (8.20), e justificava o cuidado de enviar com Tito alguém escolhido pelas igrejas para que diante dos homens, como diante de Deus, procedessem honestamente (8.21).
3- Companheiros de missão com Tito (8.22-24) Quanto a Tito, é meu companheiro e cooperador convosco; quanto a nossos irmãos, são mensageiros das igrejas e glória de Cristo (8.23).
Um terceiro irmão também integrou a equipe que foi enviada a Corinto. Tratava-se de um “irmão cujo zelo, em muitas ocasiões e de muitos modos, temos experimentado” (8.22). Essa observação é importante porque Paulo afirma que o terceiro emissário se tornou “ainda mais zeloso pela muita confiança” (8.22) que passou a ter na generosidade da igreja de Corinto. Todo esse destaque acerca das expectativas de Tito e dos demais em relação aos sucessos da coleta é uma eficiente maneira de desafiar os coríntios a cooperarem, afinal as igrejas da Acaia, as da Macedônia e a da Judeia contavam com eles. O apelo vem ao final: “Manifestai, pois, perante as igrejas, a prova do vosso amor e da nossa exultação a vosso respeito na presença destes homens.” (8.24).
APLICAÇÃO PESSOAL
A partilha generosa deve ser testemunho prático da unidade da igreja para glória de Deus na Terra.
RESPONDA
1) Por que Paulo considerava importantes as doações de Corinto para a Judeia?
R. Porque assim mostrariam obediência.
2) De que maneira deveriam praticar as ofertas?
R. Com generosidade e alegria.
3) Por que as ofertas generosas produzem igualdade?
R. Porque os que recebem também doam suas orações.
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“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”. (Lucas 6:38)
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