Lição 09 Betel Jovens Conectar 2 trimestre 2025

Momento De Oração 🙏

Oremos para que o mundo reco­nheça Cristo Jesus como o Salvador por Deus enviado à humanidade caída.

Comentário🤓

O Salmo 2 é uma das mais belas expressões proféticas acerca da soberania de Cristo, o Messias. O salmista, inspirado pelo Espírito Santo, antevê a entronização do Filho como Rei eterno, a quem Deus outorga plena autoridade sobre as nações. A declaração divina: “Tu és meu Filho; eu hoje te gerei” (Sl 2.7), aponta diretamente para a filiação única de Cristo, posteriormente confirmada no batismo de Jesus (Mt 3.17) e em sua ressurreição (At 13.33). A promessa messiânica de domínio universal reforça a verdade central deste salmo: a soberania absoluta de Cristo sobre toda a terra.

Além disso, o Salmo 2 nos ensina que, embora existam forças humanas e espirituais que se levantem contra o governo do Messias, todas elas são frustradas, pois “o Senhor reina”. O Messias não apenas é Rei, mas o próprio Deus estabeleceu Seu trono. Para os jovens cristãos, esta mensagem fortalece a confiança na vitória de Cristo sobre todo mal e inspira uma vida de submissão e adoração ao Soberano que conduz a história com justiça e poder. EBD Hoje | Lição 09 Betel Jovens Conectar 2 trimestre 2025

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A revelação do Messias nas Escrituras é profundamente cristocêntrica, destacando não apenas Sua missão redentora, mas também Sua natureza divina. O Salmo 45.11, ao exortar: “Adora-o”, evidencia que o Messias não é apenas um agente de Deus, mas digno de adoração, prerrogativa exclusiva da divindade (cf. Mt 4.10). Isso confirma que o Messias esperado não é somente um homem ou um profeta, mas o próprio Deus encarnado.

O Novo Testamento interpreta de maneira cristalina essa verdade: Jesus Cristo é o Ungido, plenamente Deus e plenamente homem, enviado para realizar a salvação do Seu povo, conforme prometido desde os tempos antigos (Dn 9.25). Além disso, a sequência clássica dos Salmos 22 a 24 oferece uma visão completa da obra messiânica: no Salmo 22, vemos o Cristo sofredor, identificado com a cruz; no Salmo 23, o Cristo Pastor, que guia e cuida das Suas ovelhas; e no Salmo 24, o Cristo Soberano, exaltado em glória e poder.

Para os jovens cristãos, esta percepção é fundamental: Jesus não é apenas um exemplo de vida ou um mestre moral, mas o Deus eterno, digno de adoração, confiança e entrega total. Conhecer essa revelação fortalece a fé e alimenta a adoração verdadeira, que reconhece Cristo como Senhor sobre todas as coisas. EBD Hoje | Lição 09 Betel Jovens Conectar 2 trimestre 2025

Refletindo

‘O Salmo 2 relata 3 professias a respeito do Messias:
1. A revolta do povo contra o Ungido de Deus;
2. O triunfo do Filho de Deus;
3. O reinado do Filho de Deus
Bispo Abner Ferreira

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O Salmo 72 apresenta uma visão gloriosa e profética do Reino do Messias, destacando Sua justiça, compaixão e soberania inigualáveis. Embora redigido por Salomão como um ideal de reinado, a sua plenitude só poderia ser concretizada na pessoa de Jesus Cristo, o Rei justo e eterno (Is 9.6-7).

Este salmo messiânico revela traços fundamentais do caráter do Redentor: um governante que exerce justiça, condena a exploração, protege os vulneráveis e intervém a favor dos pobres e necessitados (Sl 72.12). Diferente dos líderes terrenos, que frequentemente perpetuam desigualdades, o Messias governa com perfeita equidade e sabedoria, provendo segurança e consolo aos seus súditos (Sl 72.6-7).

Para os jovens cristãos, esta revelação traz esperança e propósito: saber que pertencemos a um Reino justo e eterno nos inspira a viver segundo os princípios do Rei, combatendo a injustiça, defendendo os fracos e praticando a verdadeira misericórdia (Mq 6.8). O Messias justo não apenas governa de forma exemplar, mas também nos convida a refletir Sua justiça em todas as esferas da nossa vida. EBD Hoje | Lição 09 Betel Jovens Conectar 2 trimestre 2025

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A santidade do Messias é uma das verdades mais centrais da Cristologia bíblica, sendo amplamente reconhecida por teólogos clássicos e contemporâneos. O salmista, de maneira profética, exalta essa santidade ao declarar: “Contudo, tu és santo, entronizado entre os louvores de Israel” (Sl 22.3). Essa referência destaca não apenas a pureza moral do Messias, mas também Sua dignidade como objeto de adoração legítima.

O teólogo Louis Berkhof enfatiza que a santidade de Cristo “não é meramente a ausência de pecado, mas a presença de uma perfeição moral positiva, que O separa de toda impureza” (Teologia Sistemática, p. 322). Essa perfeição é atestada pelo próprio Cristo, que, com autoridade divina, desafiou seus opositores: “Quem dentre vós me convence de pecado?” (Jo 8.46). Nem mesmo os poderes espirituais das trevas puderam negar Sua santidade, como confessou o espírito maligno: “Bem sei quem és: o Santo de Deus” (Lc 4.34).

Além disso, o Salmo 89:18-19 apresenta o Messias como o “Santo de Israel”, escolhido e fortalecido por Deus. Wayne Grudem, em sua Teologia Sistemática, destaca que “a santidade de Cristo foi necessária para que Ele pudesse ser o sacrifício perfeito e aceitável, sem mancha, pelos pecados do seu povo” (p. 539). A impecabilidade de Cristo não apenas qualifica Sua missão redentora, mas também fundamenta a esperança escatológica dos crentes.

A tradição patrística também foi unânime em afirmar essa verdade. Atanásio de Alexandria, em Sobre a Encarnação do Verbo, escreveu que Cristo “permaneceu impassível diante do pecado, conservando Sua natureza divina e humana livres de qualquer corrupção”.

Por fim, a santidade do Messias não é apenas um atributo contemplativo, mas uma convocação prática. Como exorta o autor de Hebreus: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14). Cristo, o Santo Messias, voltará para buscar um povo igualmente santo (1Ts 3.13; 2Ts 1.10).

Portanto, para a juventude cristã, reconhecer e imitar a santidade de Cristo é uma vocação inegociável. Como afirmou John Stott, “o chamado à santidade não é opcional, pois deriva da própria natureza de Deus e de Cristo, que são santos” (A Cruz de Cristo, p. 75). Assim, a santidade do Messias é ao mesmo tempo garantia da salvação e modelo para a vida cristã. EBD Hoje | Lição 09 Betel Jovens Conectar 2 trimestre 2025

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O Salmo 110 é um dos textos veterotestamentários mais citados no Novo Testamento, revelando aspectos fundamentais da identidade e missão do Messias: Seu Reino, Seu Sacerdócio e Sua Vitória. O versículo 4 destaca uma declaração solene e irrevogável: “Jurou o Senhor e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” (Sl 110.4).

Esse sacerdócio é singular e transcendente. Como enfatiza F. F. Bruce em sua obra A Epístola aos Hebreus (p. 139), “o sacerdócio de Melquisedeque representa uma ordem superior, caracterizada não pela descendência genealógica, mas pela dignidade pessoal e pela eternidade de ofício.” O autor da Carta aos Hebreus cita essa passagem seis vezes (Hb 5.6, 10; 6.20; 7.11, 15, 21), sublinhando que Cristo não pertence à ordem levítica, mas à de Melquisedeque, o rei-sacerdote de Salém, que abençoou Abraão (Gn 14.18-20).

Wayne Grudem, em sua Teologia Sistemática (p. 628), afirma: “A combinação do ofício de rei e sacerdote, vista em Melquisedeque, prefigura a função única de Cristo como Rei eterno e Sacerdote eficaz, que intercede por nós diante do Pai.” Assim, Cristo exerce um sacerdócio eterno, que não depende de sucessores, e possui a eficácia plena de mediar a reconciliação entre Deus e os homens.

O Salmo 110 também apresenta o Messias como Rei vitorioso, entronizado à direita de Deus: “Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés” (Sl 110.1). Esse versículo é citado diretamente por Jesus (Mt 22.44), pelos apóstolos (At 2.34-35) e é interpretado como a consumação do domínio messiânico. Geerhardus Vos, teólogo reformado, destaca que “o Salmo 110 articula com clareza singular a entronização do Messias e a garantia de Sua vitória sobre todos os poderes adversos” (Teologia Bíblica, p. 285).

Além de rei e sacerdote, o Messias é o mediador eficaz da salvação. Davi, de forma profética, revela que o Messias advogaria pelos pecadores diante de Deus. O apóstolo Pedro confirma: “Cristo morreu uma única vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus” (1Pe 3.18). John Owen, em A Morte de Cristo (p. 215), salienta: “Cristo não só ofereceu a si mesmo como sacrifício, mas continua como sacerdote intercessor, sustentando os benefícios da redenção que consumou.”

Assim, o Salmo 110 une de maneira sublime três funções essenciais do Messias: Rei, Sacerdote e Vitorioso. Ele reina soberano, intercede como sacerdote eterno e assegura a vitória final sobre todo inimigo. Para a juventude cristã, essa visão do Messias fortalece a fé e inspira a confiança na suficiência de Cristo para a vida presente e futura. Como bem sintetiza Herman Bavinck: “Cristo é o Rei dos reis, o Sumo Sacerdote eterno e o Vitorioso que inaugurou o Reino que jamais terá fim” (Dogmática Reformada, vol. 3, p. 447). EBD Hoje | Lição 09 Betel Jovens Conectar 2 trimestre 2025

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A esperança messiânica, tão intensamente presente nos Salmos, não é uma expectativa vaga, mas uma revelação progressiva que culmina na pessoa de Jesus Cristo. Como observa Walter Kaiser Jr., “os Salmos não apenas expressam emoções humanas, mas também transmitem profecias messiânicas de forma notavelmente clara” (The Messiah in the Old Testament, p. 115). Os salmistas, inspirados pelo Espírito Santo, discerniram aspectos profundos da natureza, da missão e da obra salvífica do Messias vindouro.

Salmos como o 2, o 22 e o 23 são paradigmáticos nesse aspecto. No Salmo 2, a soberania do Messias sobre as nações é proclamada com vigor: “Pede-me, e eu te darei as nações por herança” (Sl 2.8). No Salmo 22, a paixão do Cristo é profeticamente descrita com detalhes impressionantes, antecipando os sofrimentos vicários de Jesus, como atestado pelos evangelistas (Mt 27; Mc 15; Jo 19). O Salmo 23, por sua vez, apresenta o Messias como o Bom Pastor que guia, protege e conduz à vida eterna, conceito reiterado pelo próprio Cristo em João 10.11: “Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas.”

Augustus Strong, em sua Teologia Sistemática (p. 709), salienta que “os Salmos, ao apresentarem o Messias como Salvador e Protetor, revelam um Deus comprometido com a redenção de Seu povo.” Assim, quando o salmista declara: “O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei?” (Sl 27.1), ele expressa não apenas uma confiança subjetiva, mas a certeza objetiva de que a salvação é garantida pelo próprio Messias.

A teologia dos Salmos conduz-nos, portanto, à convicção de que o Messias é poderoso para perdoar pecados, sustentar os crentes na adversidade e conduzi-los à vida eterna. Como bem sintetiza Dietrich Bonhoeffer em Oração dos Salmos (p. 46), “nos Salmos, aprendemos a orar com Cristo e sobre Cristo; eles são o cântico da esperança messiânica e da salvação consumada no Redentor.”

Este testemunho messiânico, presente em múltiplos salmos, revela que a salvação não é resultado de obras humanas, mas da graça soberana de Deus, concretizada em Jesus. O Messias não apenas veio cumprir as profecias salmódicas, mas também se apresentou como o único caminho para a salvação eterna (Jo 14.6). Assim, os Salmos são, simultaneamente, poesia, profecia e promessa, convidando cada geração — inclusive a juventude cristã — a confiar plenamente na redenção que só Cristo oferece.

Como conclui John Stott: “Na cruz, o Messias realizou a salvação que os Salmos anunciavam e que o mundo ansiava” (A Cruz de Cristo, p. 92). EBD Hoje | Lição 09 Betel Jovens Conectar 2 trimestre 2025