Lição 02 CPAD Adultos 2 trimestre 2022

Lição 02 – Sal da Terra, Luz do Mundo

Revista CPAD Lições Bíblicas Adultos 2 trimestre 2022

Lição 02 Revista CPAD 2 trimestre 2022
Tema da revista: Os Valores do Reino de Deus – A Relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo

TEXTO ÁUREO

“Vos sois o sal da terra; […] Vós sois a luz do mundo” (Mt 5.13,14)

VERDADE PRÁTICA

A influência dos cristãos na sociedade é inevitável. Do ponto de vista bíblico, o mundo não pode estar indiferente aos verdadeiros seguidores de Cristo.

LEITURA DIÁRIA
SegundaCl 4.6 Nossas palavras devem ser temperadas com sal
TerçaLc 14.34-35 Não podemos perder a relevância
QuartaTg 1.17; Sl 104.2 Deus, o Pai das luzes
QuintaJo 15.8; 1Pe 2.12 A luz como um testemunho verdadeiro de boas obras
Sexta2Co 4.7 Um tesouro em vaso de barro
SábadoEf 5.15 Andando com prudência e bom senso
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 5.13-16
13 Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens.
14 Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
15 nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa.
16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.

HINOS SUGERIDOS

  • 9 – Marchai Soldados De Cristo
  • 11 – Ó Cristão, Eia Avante
  • 16 – Despertar Para o Trabalho

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PLANO DE AULA

  1. INTRODUÇÃO
    A proposta desta lição é estudar sobre a importância de nossa influência com o cristãos no mundo. Assim, analisaremos esse assunto a partir das metáforas do sal e da luz presentes no Sermão do Monte. Deus conta conosco para influenciar o mundo atual e, por isso, não podemos deixar de “salgá-lo”, bem como de “iluminá-lo”. O Evangelho nos chama para isso.
  2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
    A) Objetivos da Lição:
    I) Apontar a função do sal;
    II) Destacar a função da luz;
    III) Refletir a respeito da influência dos discípulos de Cristo no mundo.
    B) Motivação: Que tipo de influência você tem exercido nos lugares em que mora, estuda ou trabalha? Perguntas como esta são importantes para tornar mais concreto o assunto em estudo. O ensino do sal da luz requer de nós a adoção de uma postura influenciadora.
    C) Sugestão de Método: Você pode pesquisar por meio de livros de história da Igreja e tomar exemplos cristãos que influenciaram a nossa história. Sugerimos que você pesquise nomes como William Wilberforce, John Wesley e outros. A partir desses exemplos, a lição pode ser mais bem aplicada.
  3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
    A) Aplicação: Sugerimos que, ao final da aula, e a partir dos exemplos abordados na lição, você desafie seus alunos a um a resolução pessoal de tomar com o propósito de vida o ensinamento do Sermão do Monte no sentido de serem “sal” e “luz” em cada esfera de atuação.
  4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
    A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas. Na edição 89, p.37» você encontrará um subsídio especial para esta lição.
    B) Auxílios Especiais: Ao final dos tópicos, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
    1) O texto “A Luz do Mundo”, localizado ao final do segundo tópico, é uma abordagem Bíblica a respeito da Imagem da “luz” no texto do Sermão do Monte;
    2) O texto “Cem Anos depois”, inserido ao final do terceiro tópico, traz uma reflexão de Justino Mártir a respeito do impacto do Reino de Deus no mundo.

INTRODUÇÃO

Nesta lição, enfatizaremos o papel de “sal e luz” que o cristã o deve ter no Mundo. Não basta denominar-se ser cristão, mas sim fazer a diferença no lugar onde vivemos. Por isso , tomaremos duas metáforas pelas quais Jesus ensinou a respeito da relevância de seus discípulos no mundo: o sal e a luz. Como está ilumina o lugar de trevas, e aquela tempera e conserva o alimento, somos chamados a influenciar o mundo atual.

PALAVRA-CHAVE: INFLUÊNCIA

🤓 Comentário da Lição

Na passagem de Mateus 5.13-16, exposta por Cristo, tem como relevância dizer o que o crente deve evidenciar como um discípulo do Reino. Nos versículos anteriores, a tônica do Mestre pautou-se na essência, na natureza, declarando o que o cristão deveria ser. Não há problema algum de o cristão estar no mundo, ainda que este esteja na mais terrível corrupção moral e espiritual, nem se deve tomar a atitude monástica, ausentar-se dele. Na verdade, a grande diferença está na vida transformada, pois, como bem ensina Paulo, quem já passou pelo processo da transformação espiritual, recebendo uma nova mente, jamais irá padronizar-se com o estilo de vida pecaminosa, porquanto já experimentou a perfeita e agradável vontade do Senhor (Rm 12.2). Jesus disse: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal” (Jo 17.15, ARA). Antes de subir aos céus, Ele capacitou seus discípulos com o ensino e o poder do Espírito Santo, tornando-os aptos para enfrentar todo o sistema maléfico do mundo pecaminoso e sob o controle do Maligno (1Jo 5.19).

I. O SAL TEMPERA E CONSERVA

1. Definição

Na Bíblia a palavra “sal” aparece com o substância branca usada com o tempero (Jó 6.6; Mc 9.50), remédio e conservante (Ez 16.4). No grego bíblico, há pelo menos quatro significados para a palavra halas, substantivo neutro para sal:
1) como tempero;
2) como substância fertilizante para a terra arável;
3) como substância que conserva os alimentos da deterioração;
4) como sabedoria e graça no discurso (Cl 4.6 ).

🤓 Comentário da Lição

No grego, sal é um substantivo neutro (hálas), que segundo Strong pode ser definido de quatro maneiras: 1) sal, com o qual a comida é temperada e sacrifícios são salpicados. 2) tipo de substância salina usada para fertilizar terra arável. 3) o sal é um símbolo de acordo durável, porque protege os alimentos da putrefação e preserva-os sem alteração. Consequentemente, na confirmação solene de pactos, os orientais estavam e estão até os dias de hoje acostumados a compartilhar do sal juntos. 4) sabedoria e graça exibida em discurso. Do hebraico a palavra sal é melach, procedente de malach, rasgar, dissipar, (Nifal) ser dispersado, ser dissipado, salgar, temperar, dessa forma a palavra sal desde Gênesis (Gn 14.3) até chegar ao profeta Sofonias (Sf 2.9) surge aproximadamente trinta vezes. Além das definições dadas quanto ao sal, é importante atentar para o aspecto histórico em relação a esse elemento, em especial envolvendo o povo de Deus, os judeus. Somente assim poderemos compreender o que Jesus quis dizer ao falar: “Vós sois o sal da terra”.

2. A importância do sal

Podemos dizer que o sal tem a função de dar sabor, pois um alimento na medida certa de sal é saboroso (Jó 6.6). Essa função simboliza a vida moderada, equilibrada, de modo que traz uma ideia de boa influência do crente sobre o mundo. Outra função do sal é a de preservar o alimento da deterioração. Quando não havia tecnologia de refrigeração, preservava-se a carne esfregando-a no sal e deixando-a na salmoura. Essa função traz uma ideia de oposição ao mundo, pois os cristãos, como sal, são “esfregados” num mundo em processo de apodrecimento moral e espiritual (1 Jo 5.19).

🤓 Comentário da Lição

Não podemos negar que o sal não somente preserva o alimento, mas concede-lhe sabor, daí o motivo de Jó falar: “Comer-se-á sem sal o que é insípido? Ou haverá sabor na clara do ovo?” (Jó 6.6). Esse texto deixa claro que ninguém deseja comer uma comida sem sabor, uma pitadinha de sal como condimento pode ser bom, pois a comida insípida é tão repulsiva que causa até náusea.

3. O cristão com o sal

Como cristãos, devemos influenciar o mundo que se encontra em estado de podridão espiritual (Lc 14.34,35). Nesse aspecto, o cristão deve expressar os valores morais e espirituais do Evangelho em sua vida, opondo-se aos valores do mundo. Não esqueçamos, portanto, de nossa identidade verdadeira na relação que temos com este mundo, de acordo com as palavras de nosso Senhor: “vós sois o sal da terra”.

🤓 Comentário da Lição

Na metáfora que Cristo faz comparando o cristão com o sal, Ele mostra que cada discípulo tem uma vida que dá sabor e que pode preservar. É preciso entender que esse mundo dominado pela natureza carnal pecaminosa irá cada vez mais de mal a pior. Desde o momento em que a carne começou a reinar, a situação do homem sem Deus é o caminho da podridão (Gn 6.3). Não podemos jamais esperar que o mundo seja preservado do pecado por meio da educação, da ciência ou da filosofia. A história tem provado ao longo do tempo que muitos viveram nessa esperança, porém com a chegada da Primeira e da Segunda Guerra Mundial provou-se que a humanidade caminha para o pior. Sendo assim, Paulo disse: “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão” (1Ts 5.3, ARA). As pessoas que não têm Cristo na vida, nem seu Santo Espírito, vivem dominadas pela carne e seus desejos e as obras que produzem são as mais horríveis (Gl 5.19-21), gerando os micróbios e germes da maldade que contaminam e conduzem ao estado de putrefação. Para deter essa contaminação e corrupção é que se faz necessária a presença do sal. O mundo podre é dominado pela secularização e mundanismo, no demais, seu controle está nas mãos do Maligno (1Jo 5.19; 2Co 4.4), de modo que não há como a contaminação não se alastrar, porém com o sal presente, não apenas dentro do saleiro, ou seja, isolado, mas sendo aplicado na carne, conterá a contaminação. É preciso entender que não basta apenas destacar as qualidades do sal, sua brancura, poder antisséptico e seu sabor, sua real missão deve ser a de dar sabor e preservar, sendo que a última é mais destacável, pois visa combater a deterioração.

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SINÓPSE I

O sal tem as funções respectivas e dá Sabor e conservar os alimentos. À luz dessa imagem, somos chamados a influenciar a sociedade.

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II. À LUZ ILUMINA LUGARES EM TREVAS

1. Conceito físico em metafórico

A luz procede dos corpos celestes (própria, estrelas; refletida; lua, planetas etc.) que traz claridade e, por isso, é capaz de iluminar os objetos e torná-los visíveis. Assim, a lâmpada emite luz, o fogo espalha a luz. Enfim, a luz ilumina tudo e, portanto, não deixa lugar para trevas. Do ponto de vista bíblico, a luz pode ser aplicada metaforicamente a Deus (Sl 104.2; Tg 1.17); a Jesus (Jo 1.4-6); à Palavra de Deus (Sl 119.105); aos discípulos de Cristo (Mt 5.14).

🤓 Comentário da Lição

Antes de penetrarmos no estudo da luz no seu sentido bíblico e teológico, vamos começar sua definição pelo lado da óptica, que é a parte da física que estuda a luz e os fenômenos luminosos. Em tempos bem remotos, os cientistas julgavam que a luz era composta de pequenos corpos, isto é, matéria, que se alastrava com grande rapidez; outros diziam que a luz era um tipo de onda que se propagava em um meio diferente denominado de éter, pois os cientistas não sabiam ainda que a luz poderia se proliferar no vácuo. É claro que os cientistas ainda patinam nesse estudo, porquanto não sabem tudo sobre a luz, porém, o que se afirma é que ela pode ser estudada como onda, e se comporta como partícula, que são denominadas de prótons. A luz se propaga por meio de ondas no vácuo ou em um meio material e com uma velocidade muito grande, a maior que conhecemos: 300.000 km/s.

2. O cristão como luz

Nas palavras de Jesus não há dubiedades. Observe que Ele não disse: vos elevais ser a luz; mas sim; vós sois a luz. No Reino de Deus, o que se espera do cristão é que seja e viva como luz deste mundo. Ao referir-se ao crente como luz, Jesus faz menção às boas obras produzidas por cada um de nós. Essas obras se caracterizam pelos atos de amor e fé manifestos na vida do crente por meio de um testemunho verdadeiro diante dos homens (Jo 15.8; 1 Pe 2.12). Logo, a vontade de Deus é que as nossas boas obras resplandeçam como luz e sejam vistas por todos os homens e estes glorifiquem a Deus (Mt 5.16).

🤓 Comentário da Lição

Para falar do cristão regenerado, Jesus fez uso da metáfora do sal e da luz. Na primeira, o que se destaca é o aspecto negativo, por outro lado a luz é positiva; a primeira age de modo discreto, enquanto a segunda é aberta, todos podem contemplar seu brilho. Os cristãos regenerados deixam o brilho da santidade de Deus ser contemplado por outros, pois, como luz que são, expressam ao mundo o conhecimento de Deus, bondade, sabedoria e justiça (Mt 6.22,23; Ef 5.8,9). As trevas, por outro lado, revelam desespero, escuridão e ignorância, e a luz expressa sabedoria, amor e riso.

3. A luz em lugares de trevas

Quando disse que não se pode esconder uma cidade edificada sobre o monte, Jesus referia-se à impossibilidade de esconder o brilho da luz. No Reino de Deus, cada crente é um a luz que brilha no mundo o tempo todo. Nesse sentido, a natureza de quem passou pelo Novo Nascimento é espalhar a “luz do mundo” por meio da própria vida. Por isso, o crente deve estar no lugar para o qual foi chamado, fazendo brilhar a luz por intermédio da boa obra (Mc 4.21; Lc 8.16; cf. Mt 5.14-16). Entretanto, é preciso atentar para esta verdade bíblica: o cristão não pode manter sua vida com o luzeiro pela própria força, mas por intermédio do Espírito Santo que o fortalece (Mt 25.4; At 7.55).

🤓 Comentário da Lição

A luz não pode dar seu real brilho se não estiver no seu devido lugar. Para que possa ser radiante e visível, tem que estar no lugar certo. Para expressar essas verdades, Jesus usa duas ideias gerais. Na primeira, fala de uma cidade que está situada em uma colina, jamais ela poderá ficar escondida. Na segunda ideia, Jesus diz que jamais alguém iria colocar uma lâmpada debaixo do alqueire, um substantivo masculino de origem latina que fala de objeto de medida de secos de aproximadamente nove litros. Na verdade, o real propósito da lâmpada é iluminar, de modo que seu lugar apropriado é o velador, castiçal ou candelabro. Tentar colocar uma lâmpada debaixo do alqueire, sabendo que sua missão é fornecer luz a todos que estão na casa, mostra que a pessoa que faz isso não tem inteligência nem sabedoria, mas é tola, não querendo que os habitantes da casa tenham bom acesso em seus cômodos. Semelhantemente, o cristão deve estar no velador para brilhar ou refletir a luz de Cristo ao mundo. Esse brilhar fala de sua conduta, caráter, procedimento, suas obras, sendo que tudo isso não é meramente produzido por seu esforço, mas são frutos da fé em Cristo Jesus e de sua justiça.

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SINÓPSE II

A luz um ambiente em Trevas. À luz desta imagem, somos convidados a fazer com que, por meio de um sincero testemunho, as nossas boas obras sejam vistas pelos homens e estes glorifiquem a Deus.

AMPLIANDO O CONHECIMENTO

O Sal “O ensino rabínico associava a metáfora do sal com a sabedoria. Esta era a intenção de Jesus, visto que a palavra grega traduzida por ‘nada mais presta’ tem ‘tolo’ ou ‘louco’ com o seu significado radicular. É tolice ou loucura os discípulos perderem o caráter, já que assim eles são imprestáveis para o Reino e a Igreja, e colhe desprezo de ambos”. Amplie mais o seu conhecimento lendo o Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, publicado pela CPAD, p.43.

👨‍🏫 AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“A luz do mundo (5.14-16).
As cidades antigas eram construídas com calcário branco, e desta forma reluziam com a luz do sol. Lâmpadas eram mantidas acesas nas casas durante toda a noite, dispostas em lugares altos. As duas imagens nos lembram de que a ‘luz’ não deve ficar escondida. Cristo deixa clara sua analogia. Os atos justos dos cidadãos são as luzes que fazem o reino visível a todos. Uma vez mais, nós vemos que o Reino dos Céus é um reino interior, que pode ser visto e deve ser procurado em todos os seus cidadãos” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.25).

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III. DISCÍPULOS QUE INFLUENCIAM

1. Sendo “sal”

O sal não aparece, pois atua de maneira oculta e silenciosa. Essa referência nos ensina que, antes de testemunharmos publicamente, é preciso renovar o “homem interior” (2 Co 4.16). Ou seja, antes de propagar uma mensagem pública, ela precisa ser verdadeira dentro de nós. Nesse sentido, o nosso testemunho não será titubeante. Assim, o sal poderá estar fora do saleiro, espalhando-se por todo o mundo.

2. Sendo “luz”

Como luz, o cristão deve “brilhar” na família, na escola ou na universidade, no trabalho e em toda a sociedade. Os seguidores de Jesus não podem se esconder. Eles são chamados a andar na luz com o na luz Deus está (1 Jo 1.7). Logo, se o nosso caminho é luz, não pode haver trevas. Nesse caminho não há lugar para escuridão , pois o caminho de Deus é de luz que reflete sob sua Palavra (SI 119.105).

3. A influência cristã

Paulo disse que temos um tesouro em vasos de barro (2Co 4.7). Esse tesouro é a verdade do Evangelho. Nós devemos porta-la como bandeira num mundo que inteiramente jaz no Maligno (1 Jo 5.19). Com isso, influenciar a sociedade não significa que o crente seja excêntrico ou ostente alguma coisa. Pelo contrário! A postura de quem é sal e luz é a de um embaixador de uma pátria (2 Co 5.20), cujas referências são a longanimidade, a mansidão e a moderação, bem como outras virtudes do Fruto do Espírito (G1 5.22-24). Portanto, o modo de viver por meio de uma nova vida, e da prática de boas obras, levará os homens a glorificar a Deus. Ouçamos, pois, o conselho de Paulo: “ veja prudentemente com o andais” (Ef 5 -15).

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SINOPSE III

Os cristãos são chamados a influenciar o mundo em que vive­mos, pois somos sal e luz.

👨‍🏫 AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“Cem anos depois Justino Mártir, nascido em 100 d.C., escreveu a sua Apologia, […] a respeito do impacto do Reino de Deus no compromisso cristão, ele tem a dizer o seguinte:
Ao ouvir que procuramos um reino, você imagina, sem fazer nenhum a pergunta, que estamos falando de um reino humano; porém estamos falando daquele reino que é de Deus, que também é mencionado na confissão de fé feita por aqueles que são acusados de serem cristãos, embora saibam que a morte é a punição daqueles que o confessam .

Pois se procuraremos um reino humano, também deveríamos negar o nosso Cristo, para que não fôssemos mortos; e tentaremos escapar à detenção, para obtermos aquilo que esperamos. Mas com o os nossos pensamentos não estão fixados no presente, não nos preocupamos quando os homens nos matam , uma vez que a morte também é uma dívida que precisa, de qualquer modo, ser paga ” (RICHARDS, Lawrence O Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro : CPAD, 2012, p.24).

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CONCLUSÃO

Neste mundo dominado pelas trevas do pecado, só mesmo a influência dos servos de Cristo para promover a verdadeira mudança. É preciso que a luz divina brilhe a partir de nós para que todos vejam as nossas boas obras e glorifiquem o Pai. Mas também é preciso lembrar de que sem um verdadeiro testemunho o Evangelho não será levado a sério entre os homens. Entretanto, se o cristão mostrar uma vida verdadeiramente transformada, sincera e sem artificialismo , exerceremos o nosso papel de sal da terra e luz do mundo.

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VOCABULÁRIO
Excêntrico: extravagante, fora dos padrões normais.
Ostentar: exibir, alardear.
Salmoura: Conservação de alimentos em sal.
Titubeante: hesitante, vacilante.

REVISANDO O CONTEÚDO

1. Qual a definição de sal?
A palavra “ sal” aparece com o substância branca usada com o tempero (Jó 6.6; M c 9.50), remédio e conservante (Ez 16.4).
2. Quais as duas funções do sal, segundo a lição?
Dar sabor e preservar os alimentos.
3. O que se espera do cristão no Reino de Deus?
No Reino de Deus, o que se espera do cristão é que “seja” e “ viva” como luz deste mundo.
4. Para qual verdade bíblica o crente deve atentar?
O cristão não pode manter sua vida com o luzeiro pela própria força, mas por intermédio do Espírito Santo que o fortalece.
5. De maneira concreta, qual o lugar em que o crente deve brilhar como luz?
Como luz, o cristão deve brilhar na família, na escola ou na universidade, no trabalho e em toda a sociedade.

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2º Trimestre De 2022, Os Valores do Reino de Deus – A Relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo,
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Um comentário

  1. Como cristãos devemos fazer a diferença onde estivermos para assim ganhar almas para o reino de Deus com o nosso testemunho não somente em palavras mais sim fazendo a diferença com as nossas atitudes.

    Como cristãos devemos fazer a diferença onde estivermos para assim ganhar almas para o reino de Deus com o nosso testemunho não somente em palavras mais sim fazendo a diferença com as nossas atitudes.

    Deus e bom

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