Lição 09 – Um Obreiro aprovado por Deus – Revista Betel Jovens Conectar 1tr 2022 1 trimestre 2022
Revista Betel Dominical Jovens Conectar+ 1 trimestre 2022
Comentarista: César Pereira Roza de Melo
Texto de Referência: 2Tm 2.15-21
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Versículo do dia
“E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam se forem irrepreensíveis” 1Tm 3.10
Verdade aplicada
O obreiro aprovado é irrepreensível aos olhos de Deus, da comunidade cristã e da sociedade.
Objetivos da lição
- Reconhecer a relação entre o obreiro provado e aprovado;
- Perceber que todos somos tentados;
- Entender que nossa raiz deve estar em Cristo.
Clamemos para que os obreiros sejam primeiro aprovados por Deus e posteriormente reconhecidos pelos homens.
LEITURA SEMANAL | |
---|---|
Segunda | Jr 3.15 Pastores segundo o coração de Deus. |
Terça | At 2.22 Jesus foi aprovado por Deus. |
Quarta | Rm 16.10 Apeles foi aprovado em Cristo. |
Quinta | Mt 4.1;11 Jesus foi tentado, mas aprovado. |
Sexta | Fp 2.22 Timóteo, um obreiro aprovado. |
Sábado | 2Co 10.18 O aprovado é quem o Senhor louva. |
Introdução
Antes de ser reconhecido ou aprovado pelos homens, o obreiro precisa receber de Deus Sua chancela. Não podemos confundir aceitação das pessoas com aprovação divina.
🔑 PONTO-CHAVE:
A aprovação divina deve ser o farol que guia o nosso viver
1 – UM OBREIRO PROVADO E APROVADO
Sabemos que uma das mais sublimes missões na terra é ser um vocacionado por Deus; porém isso exige o mais alto grau de comprometimento moral e espiritual. As Escrituras dizem que precisamos nos apresentar a Deus como obreiro aprovado (2Tm 2.15).
1.1. Provado no caráter
O caráter é a impressão digital da alma, por isso o cristão precisa ter o caráter forjado à luz da Palavra e em Cristo. Qualquer deficiência no caráter do obreiro, por exemplo, pode depor contra a obra e o Reino de Deus, por causa do escândalo e da perda de almas para o reino das trevas. Jesus adverte sobre o escândalo (Mt 18.7). Paulo pontua que, diante dos problemas, os aprovados se manifestam (1Co 11.19). Infelizmente, vivemos uma crise moral, inclusive na igreja. Dos lideres aos membros, não raras as vezes, os escândalos são noticiados. É urgente que sejam levantados, como na igreja primitiva, obreiros provados e aprovados para o bom combate.
🔔 Comentário da Lição
Em termos da reputação do presbítero diante da sociedade, duas virtudes são aqui mencionadas.
O presbítero precisa ser irrepreensível (3.2). Kelly diz corretamente que o catálogo de virtudes do presbítero
começa com um requisito que a tudo abrange. Uma pessoa irrepreensível é aquela que não apresenta nenhum defeito
óbvio de caráter ou de conduta, na vida passada ou presente, que os maliciosos, seja de dentro, seja de fora da igreja, possam explorar para desacreditá-la.13 A palavra grega anepileptos, traduzida por irrepreensível, refere-se a uma posição que não está exposta a ataque, a uma vida que não está exposta a censura.14 Uma pessoa irrepreensível não é a mesma coisa que uma pessoa perfeita; trata-se de alguém que tem uma vida coerente no lar, na igreja, no trabalho, na sociedade. E um homem que não tem duas caras nem duas almas. Não tem vida dupla. E uma pessoa plenamente confiável. De acordo com Hendriksen, a palavra irrepreensível pode ser traduzida também por inexpugnável. Os inimigos podem assacar contra o presbítero toda sorte de acusações, mas ele sairá ileso, pois não apenas tem uma boa reputação, mas também a merece.15 Nessa mesma linha de pensamento, Warren Wiersbe diz que a palavra irrepreensível significa literalmente “sem ter por onde pegar”, ou seja, não deve haver em sua vida nada que Satanás ou um incrédulo possa usar como um motivo de criticar ou atacar a igreja.
O presbítero precisa ter bom testemunho dos de fora (3.7). Embora o presbítero exerça seu ministério entre os domésticos da fé, seu testemunho transborda além das fronteiras da igreja. Sua vida fora dos portões não é diferente daquela vivida dentro da família e da igreja.
1.2. Provado no contexto familiar
Nas qualidades de um obreiro, Paulo em sua missiva, deixou bem claro que, se alguém não governa a sua casa, é impossível ser um líder eclesiástico (1Tm 3.4).
Em outra passagem bíblica veremos que quem não cuida dos seus negou a fé e é pior que o infiel (1 Tm 5.8). Indubitavelmente, a família é o primeiro campo de atuação, onde o obreiro precisa exercitar o amor, a devoção e o caráter. Assim como na época de Paulo, existem hoje problemas de agressões, traições e falta de sobriedade. A família ocupa um papel preponderante na aprovação ou desaprovação do obreiro. Que Deus nos ajude a ser segundo o Seu coração.
🔔 Comentário da Lição
“deve saber governar bem a sua casa, educar os seus filhos na obediência e na castidade.” 1 Timóteo 3:4
Comentário de Albert Barnes
Aquele que governa bem sua própria casa – Isso implica que um ministro do evangelho seria e deveria ser um homem casado. Em todo o Novo Testamento, supõe-se que ele seria um homem que poderia ser um exemplo em todas as relações da vida. A posição que ele ocupa na igreja tem uma forte semelhança com a relação que um pai mantém com sua família; e uma qualificação para governar bem uma família, seria uma evidência de uma qualificação para presidir adequadamente na igreja. É provável que, na igreja cristã primitiva, os ministros não fossem retirados com freqüência daqueles da vida madura e que estavam na época à frente das famílias; e, é claro, seriam homens que tiveram a oportunidade de mostrar que tinham essa qualificação para o cargo. Embora, no entanto, isso não possa ser insistido agora como uma qualificação “anterior” para o cargo, ainda é verdade que, se ele tem uma família, é uma qualificação necessária e que um homem no ministério “deveria ser” quem governa bem sua própria casa. A falta disso sempre será um obstáculo à grande utilidade.
Tendo seus filhos em sujeição com toda a gravidade – Isso não significa que seus “filhos” devam evidenciar a gravidade, o que quer que seja verdade nesse ponto; mas se refere “ao pai”. Ele deve ser um homem sério ou grave em sua família; um homem livre de leviandade de caráter, e de frivolidade e inconstância, em sua conversa com seus filhos. Isso não significa que ele deva ser severo, severo, melancólico – características que muitas vezes são confundidas com a gravidade e que são tão inconsistentes com o espírito adequado do pai quanto com a frivolidade -, mas que ele deve ser sério e sóbrio. homem despreocupado. Ele deve manter uma “dignidade” adequada; ele deve manter o respeito próprio e sua conduta deve inspirar os outros a respeitá-lo.
🤓 Refletindo
“Em um mundo de tantas conveniências e conivências, o obreiro precisa se refugiar em Deus”
Pr. Josué Gonçalves.
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2 – TENTADOS, MAS APROVADOS
É normal ser tentado, pois vivemos num mundo dominado por Satanás e seus demônios. A tentação é o meio pelo qual o caráter e a estrutura do obreiro são colocados à prova. Salomão aconselha que, diante da tentação, não podemos ceder (Pv 1.10)
2.1. Jesus e a tentação
A narrativa dos Evangelhos afirma que Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto para ser tentado pelo diabo (Mt 4.1). Este texto é impactante, pois mostra que o diabo tentará os que procuram viver em santidade, submissão e dependência de Deus. Jesus combateu através da Palavra. Por isso Paulo disse que precisamos manejar bem a Palavra da verdade (2Tm 2.15). Foi no deserto, ao ser tentado, que Jesus demonstrou que é possível vencer as tentações e permanecer firme ao propósito de Deus. Como obreiros, necessitamos nos fortalecer no Senhor e na força do Seu poder (Ef 6.10).
2.2. Provados diante do materialismo
Assim como em nossos dias, na época primitiva havia pessoas que faziam negócio com o Evangelho, objetivando o lucro e a vantagem pessoal. Não é à toa que Paulo adverte o obreiro para que não seja cobiçoso de torpe ganância (1’Tm 3.3). As altas cifras e o status têm levado muitos a abrirem mão de convicções e valores, e se tornarem fantoches de Mamom (deus do dinheiro). A ambição desenfreada e o materialismo podem nos persuadir a viver um estilo de vida incompatível com o chamado de Deus. Não é pecado possuir bens e ter uma vida confortável de modo algum! O problema consiste em ser dominado pelo desejo de obter riquezas a qualquer preço (1Tm 6.9-11).
🔔 Comentário da Lição
“Aqueles que ambicionam tornar-se ricos caem nas armadilhas do demônio e em muitos desejos insensatos e nocivos, que precipitam os homens no abismo da ruína e da perdição.” 1 Timóteo 6:9
Mas aqueles que serão ricos – Além de fazer cumprir o dever de contentamento, o apóstolo se refere a alguns dos males que necessariamente atendem ao desejo de ser rico. Esses males têm sido tão grandes e uniformes em todas as épocas, e são acompanhamentos tão necessários desse desejo que, mesmo em meio a muitos inconvenientes que podem atender à condição oposta, devemos nos contentar com nossa sorte. De fato, se pudéssemos ver tudo, seria apenas necessário ver os males que o desejo de riqueza produz no mundo, para nos contentar com uma condição de vida mais humilde. Talvez nada mais fosse necessário para deixar um pobre homem satisfeito com sua sorte e agradecido por isso, do que conhecer as perplexidades e os cuidados de um homem rico. Há mais ênfase na palavra “aqui”, na frase “será rico”, do que se supõe em nossa tradução. Não é o sinal do tempo futuro, mas implica um “propósito” ou “design” real para enriquecer – a referência é para aqueles em quem isso se torna objeto de um desejo sincero e que estabelecem seus planos para isso. .
Cair na tentação – Ou seja, eles são tentados a fazer coisas más, a fim de cumprir seus propósitos. É extremamente difícil valorizar o desejo de ser rico, como o principal objetivo da alma, e para ele um homem honesto.
E uma armadilha – Os pássaros são levados em uma armadilha, e os animais selvagens eram anteriormente; veja as notas em Jó 18: 8-9 . A rede foi lançada repentinamente sobre eles, e eles não puderam escapar. A idéia aqui é que aqueles que têm esse desejo se tornam tão enredados que não conseguem escapar facilmente. Eles se envolvem nas malhas do mundanismo e do pecado; seus movimentos são tão limitados por cuidados, desejos desordenados e necessidades artificiais, que não são mais homens livres. Eles se tornam tão envolvidos nessas coisas, que não podem muito bem se separar deles, se quisessem; compare Provérbios 28:20 .
E em muitas concupiscências tolas e dolorosas – Desejos, como o amor à riqueza cria. Eles são tolos – como não devem ser perseguidos por um ser inteligente e imortal; e são prejudiciais – como prejudiciais à moral, à saúde e à alma. Entre esses desejos, estão o gosto pela exibição; para uma magnífica habitação, um trem de servos e um equipamento esplêndido; para uma vida suntuosa, banquete, copo social, companhia e dissipação tumultuada.
Que afogam os homens em destruição e perdição – A palavra que aqui é traduzida “afogar” – ß????? buthizo – significa “afundar nas profundezas” ou “causar afundar”; e o significado aqui é que eles se tornam submersos como um navio que afunda. A idéia de se afogar não é propriamente a do apóstolo, mas a imagem é a de um naufrágio, onde um navio e tudo o que está nele afundam juntos. A destruição está completa. Existe uma ruína total da felicidade, da virtude, da reputação e da alma. O desejo dominante de ser rico leva a um trem de loucuras que estraga tudo aqui e no futuro. Quantas pessoas da família humana foram destruídas!
3 – SENDO UM HOMEM SEGUNDO O CORAÇAO DE DEUS
Uma das expressões mais forte da Bíblia é quando Deus diz que daria pastores segundo o Seu coração (Jr 3.15-17); em outra passagem, Ele disse a Samuel que já havia escolhido um homem segundo o Seu coração para ser rei (At 13.22). Assim, antes de ser obreiro, que sejamos homens segundo o coração de Deus.
3.1. Um homem que escuta a voz de Deus
Vivemos numa sociedade onde muitas vozes têm ecoado em nosso coração, porém o que determinará o sucesso do ministério que Deus nos confiou é o tato do nosso coração estar na mesma frequência que o coração do Pai. Deus ainda revela e vocaciona. A exemplo do que aconteceu na igreja da Antioquia, precisamos deixar o Espírito Santo falar em nossas reuniões; chamando pessoas para o exercício do ministério (At 13.1-3). Paulo orienta: não se precipite a impor as mãos sobre ninguém (1Tm 5.22). Consagração não é promoção e sim resignação.
3.2. Fortificando em Deus
A fonte da nossa força está em Deus. A teologia paulina se fundamenta em Cristo. Sua recomendação para Timóteo foi: “Fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus” (2Tm 2.1). Precisamos nos refugiar em Deus e entender que é dEle que vêm o nosso sustento e amparo ministerial. Para que possamos suportar
os embates da fé é necessário viver uma vida piedosa, de comunhão com Deus, estudo da Palavra, oração e jejum. Um obreiro aprovado por Deus sabe que seu ministério deve pautar-se pela vontade de Deus e não pela vontade humana. Paulo deixou bem claro sua decisão em agradar a Deus (GI 1.9-12).
🔔 Comentário da Lição
“Tu, portanto, meu filho, procura progredir na graça de Jesus Cristo.” 2 Timóteo 2:1
Comentário de John Calvin
1 Seja forte na graça Como ele havia anteriormente ordenado que ele guardasse, pelo Espírito, aquilo que lhe fora confiado, então agora ele também o ordena a “ser fortalecido na graça”. Com essa expressão, ele pretende se livrar da preguiça e da indiferença; pois a carne é tão lenta, que até mesmo aqueles que são dotados de dons eminentes relaxam no meio do curso, se não são despertados com frequência.
Alguns dirão: “De que serve exortar um homem a ‘ser forte na graça’, a menos que o livre-arbítrio tenha algo a fazer em cooperação?” Eu respondo: o que Deus exige de nós por sua palavra, ele também dá por seu Espírito, para que sejamos fortalecidos na graça que Ele nos deu. E, no entanto, as exortações não são supérfluas, porque o Espírito de Deus, ensinando-nos interiormente, faz com que elas não soem aos nossos ouvidos sem frutos e sem propósito. Quem, portanto, reconhecerá que a atual exortação não poderia ter sido proveitosa sem o poder secreto do Espírito, nunca apoiará o livre arbítrio por meio dele.
O que está em Cristo Jesus . Isso é adicionado por dois motivos; mostrar que a graça vem somente de Cristo, e de nenhum outro, e que nenhum cristão será destituído dela; pois, como existe um Cristo comum a todos, segue-se que todos são participantes da Sua graça, que se diz estar em Cristo, porque todos os que pertencem a Cristo devem tê-la.
Meu filho Esse tipo de denominação, que ele emprega, tende muito a ganhar afetos, para que a doutrina possa efetivamente obter admissão no coração.
Comentário da Lição
Subsídio Bíblico Teológico
A nossa vida é feita de escolhas. Diuturnamente temos que tomar decisões, algumas difíceis, outras fáceis, mas são escolhas e elas determinarão quem seremos e onde chegaremos. É cômodo escolher aquilo que vai nos trazer conforto, mormente em um mundo que prega o capitalismo, o materialismo e o pragmatismo como meio de alcançar objetivos. Precisamos entender que quem rege a nossa vida é o Senhor Deus e Ele sabe o que é melhor para nós. Ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos frágeis (Sl 103.14). Saber lidar com uma chamada é, muitas vezes, singrar em um oceano de dilemas, conflitos, crises e provações. Paulo se tornou um exemplo, porque soube fazer as escolhas certas. Teve sensibilidade suficiente para que, diante de tantas vozes, discernisse a que o levaria a cumprir o propósito de Deus em sua vida.
CONCLUSÃO
É nas lutas e nas provações da vida que somos credenciados por Deus para ser Seus representantes na terra.
Complementanto
Na prática do exercício ministerial, estatísticas apontam que existe muito stress e esgotamento físico e mental. Será que isto advém de nossas ambições humanas ou é fruto da obra de Deus?
Eu ensinei que
O obreiro aprovado por Deus vive uma vida que O agrade, agindo com fidelidade ao chamado divino.
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