Lição 03 – A pessoa do Sumo Sacerdote
Revista Betel Dominical Jovens Conectar+ 3 trimestre 2021
Comentarista: César Pereira Roza de Melo
Data: 18 de julho de 2021
Texto de Referência: Ex 28:4-29
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📖 Versículo do dia
“Falarás também a todos os que são sábios de coração, a quem eu tenha enchido do espírito de sabedoria, que façam vestes a Arão para santificá-lo, para que me administre o ofício sacerdotal.” Ex 28:3
👍 Verdade aplicada
O sumo sacerdote era responsável pela expiação do pecado do povo.
🎯 Objetivos da lição
- Entender que a chamada é uma decisão divina;
- Compreender a responsabilidade do sumo sacerdote;
- Mostrar a superioridade de Cristo;
Oremos para que venhamos a exercer com excelência o ministério confiado aos santos.
📘 LEITURA DIÁRIA | |
---|---|
Segunda | Hb 5:4 – A chamada é uma decisão divina. |
Terça | Ex 29:6 – Arão usava uma coroa de santidade. |
Quarta | Ex 28:1 – Arão e seus filhos são escolhidos para o ofício sacerdotal. |
Quinta | Ex 29:29 – O nome dos filhos de Israel era gravado no peitoral. |
Sexta | Lv 10:1-2 – Nadabe e Abiú morrem diante do Altar. |
Sábado | Hb 4:15 – Jesus Cristo é superior a todo o sacerdote. |
📣Introdução
O sumo sacerdote foi estabelecido pelo própio Deus para que administrasse os rituais de sacrifícios. Carregava a responsabilidade de interceder pelo povo; apresentando-os diante de Deus. Lembrando que Cristo foi superior em tudo ao sacerdócio terreno.
🔑 PONTO DE PARTIDA:
A vida do sacerdote deve ser dotada inteiramente a Deus.
1 – O SACERDOTE É UM VOCACIONADO
Em todo o AT, vemos Deus sempre vocacionando pessoas para uma obra específica. O sacerdócio era um ofício que exigia a marca da unção para ser exercido. O escritor aos hebreus chega a dizer que esta honra é para quem Deus chama.
1.1. O que é o sacerdócio?
O sacerdócio antes do Êxodo se caracterizava pelo ofício exercido pelo chefe de cada família, que tinha o objetivo de passar os valores morais e a noção do verdadeiro Deus de Israel; porém, com a instituição do Tabernáculo e seus diversos rituais tendo que ser cumprido na íntegra, houve a necessidade de se ter alguém responsável por oficializar essas liturgias. Vale salientar que, naquela época, o sacerdócio era hereditário e eles eram responsáveis em manter a pureza para intimidade com Deus. Em nossos dias, podemos comparar este ofício ao exercício ministerial, em que homens vocacionados por Deus exercem seus ministérios; fazendo a vontade de Deus e preparando os membros para o desenvolvimento do corpo (Ef 4:11-14).
1.2. Arão, o sumo sacerdote.
O texto sagrado deixa claro que Arão foi chamado por Deus para oficializar no Tabernáculo juntamente com seus filhos (Ex 28:1). Arão era o sacerdote mais importante; somente ele poderia entrar uma vez por ano no lugar Santíssimo, bem como consultar a Deus pelo Urim e Tumim. A ele também cabia a função de interceder pelo povo, por isso carregava o nome das Tribos no peitoral. A responsabilidade de Arão era muito grande, pois deveria viver uma vida Santa, não se contaminar com costumes pagãos e não ter defeito físico. Jesus foi um Sumo Sacerdote maior que Arão, pois em tudo foi tentado, mas sem pecado; além do mais, Jesus, como se tornou humano, pode compreender as nossas fraquezas (Hb 4:15). Podemos confiar inteiramente em Cristo, pois ele é a revelação de Deus para a humanidade.
🤓 Refletindo
“A Igreja deve ser como um sacerdócio, a fim de oferecer sacrifícios a Deus.”
Pr.Abraão de Almeida
Pega essa, vaso! 😃
“Arão queimará incenso aromático sobre o altar todas as manhãs, quando vier cuidar das lâmpadas, e também quando acendê-las ao entardecer. Será queimado incenso continuamente perante o Senhor, pelas suas gerações” (Ex 30:7,8)
Arão, o sumo sacerdote deveria oferecer incenso diariamente, pela manhã e ao entardecer, enquanto prestava serviço ao Senhor diante do candelabro de ouro (ver 2 Cr 29:7). No Antigo Testamento encontramos inúmeras evidências de que Deus sempre agia em conexão com a oblação e o sacrifício da manhã e da tarde (1 Rs 18:36-38 e Dn 9:21). Davi afirmou: “À tarde, pela manhã e ao meio-dia choro angustiado, e ele ouve a minha voz” (Sl 55:17). O incenso deveria subir continuamente ao Senhor, mas as ministrações da “manhã” e da “tarde” eram especiais para o Senhor (Ml 1:11).
A ligação entre o ministério de Arão diante do altar do incenso e o candelabro aponta para o ministério do nosso grande sumo sacerdote, o Senhor Jesus Cristo. Enquanto Cristo ministra para a Igreja intercedendo por ela, Ele prepara o pavio das lâmpadas e as abastece com o óleo do Espírito.
Somente o sumo sacerdote e os sacerdotes podiam ministrar no altar do incenso (Nm 4:16; Dt 33:10; 1 Sm 2:28; 1 Cr 6:49; 2 Cr 2:4 e 13:11). O rei Uzias teve a pretensão de unir as funções de rei e sacerdote e como resultado foi atingido pela lepra (2 Cr 26:16-19). Porém, estas duas funções estão permanentemente unidas em Cristo Jesus. Ele é o grande sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 7.1-4). Portanto, quando permanecemos em Cristo, nos tornamos reis e sacerdotes para servir a Deus, segundo essa mesma ordem (Ap 1.6). Em Cristo, temos acesso ao Pai. Somos crentes-sacerdotes, e por essa razão temos a alegria e o privilégio de apresentar nosso incenso (orações) a Deus através de Jesus Cristo (Ap 1.5,6; 5.9,10). Nós estamos sendo “edificados casa espiritual” para sermos “sacerdócio santo”, a fim de oferecermos “sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (1 Pe 2:5 – ERA; Ef 2:18).
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2 – O VERSTUÁRIO SACERDOTAL
Na descrição sobre o Tabernáculo, Deus fala a Moisés sobre as vestimentas sacerdotais nos mínimos detalhes. As roupas sacerdotais, além de mostrar o Ofício e a responsabilidade, apontavam para a Autoridade Divina e suas funções, e para Jesus, o Sumo Sacerdote eterno.
2.1. Linho fino e túnica branca
Estas peças traziam características que mostravam o quanto os sacerdotes deveriam primar pela santidade. O tecido feito de linho fino representa a realeza e a túnica Branca servia para que o sacerdote jamais se esquecesse de que sua vida deveria ser Santa. Nós, como sacerdotes, precisamos Primar por uma vida de santidade e ser integralmente a Deus, pois somos Seus embaixadores.
2.2. As orlas tinham companhias de ouro.
As orlas da toga sacerdotal eram ornamentadas com companhias de ouro e romãs azuis que se alternavam. Como a romã tem muitas sementes é considerada símbolo de uma vida frutífera; já as companhias de ouro, eram usadas quando o sumo sacerdote mministrava no Luga Santíssimo, pois o barulho delas indicava que o sumo sacerdote não havia morrido. Tudo tinha uma mensagem, e precisamos atentar a estes detalhes a de cumprir com excelência o ministério do Senhor.
2.3. O Éfode, o Urim e o Tumim.
é necessário falar sobre dois acessórios sacerdotaiss que têm muito a ver com seu ofício. O Éfode era um corpete contendo 12 pedras de diferentes cores e tipos; simbolizando que o sumo sacerdote deveria carregar as tribos em seu coração, intercedendo por eles. Outro acessório da indumentária é o Urim e Tumim, que eram duas pedras usadas para consultar a vontade de Deus, pois ao sumo sacerdote cabia a tarefa de mostrar ao povo a soberana vontade de Deus.
Pega essa, vaso! 😃
O que é Urim e Tumim?
É uma expressão proveniente do hebraico e significa “luzes” e “perfeições”.
Urim e Tumim era um meio que os sacerdotes judeus usavam para determinar a vontade de Deus. Quando era preciso tomar uma decisão ou escolha importante, os sacerdotes podiam recorrer ao Urim e Tumim. A Bíblia não descreve o Urim e Tumim. O Urim e Tumim provavelmente era uma forma de lançar sortes. No Antigo Testamento o povo pedia a orientação de Deus quando tinham de tomar uma decisão importante. Quando Deus não dava uma revelação por meio de um profeta, os sacerdotes lançavam sortes para encontrar uma resposta (Números 26:55-56).
Lançar sortes não era uma forma de escolher ao acaso. A lógica era que Deus está no controle de tudo, até mesmo o resultado de lançar sortes (Provérbios 16:33). Deus decidia o resultado, por isso Ele podia revelar Sua vontade assim. Além disso, ninguém mais podia interferir no resultado, o que tornava a decisão imparcial. Ninguém sabe ao certo como era o Urim e Tumim mas através da Bíblia nos dá três informações:
- Era sagrado – só o sacerdote podia usar o Urim e Tumim e as suas respostas eram aceites como respostas de Deus – Números 27:21
- Era relativamente pequeno – cabia dentro do peitoral do sumo sacerdote, junto do seu coração – Êxodo 28:30
- Podia não dar resposta – Deus não pode ser manipulado nem obrigado a dar resposta; o Urim e Tumim nem sempre respondiam – 1 Samuel 28:6
Na “Bênção de Moisés” (Dt 33:8) o privilégio de possuir o “Tumim e o Urim” é recebido da tribo de Levi. Na divina designação de Josué, para sucessor de Moisés, se lê: “Apresentar-se-á perante Eleazar, o sacerdote, o qual por ele consultará, segundo o juízo do Urim, perante o Senhor” (Nm 27:21). o que levou Saul a consultar a feiticeira de En-Dor foi o seguinte: quando Saul consultou o Senhor, o Senhor ‘não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas’ (1 Sm 28:6). Nos dias de Esdras e Neemias o método tinha caído em desuso – e por isso Zorobabel adiou a sua decisão com respeito ao direito de certas famílias ao sacerdócio, ‘até que se levantasse um sacerdote com Urim e Tumim’ (Ed 2:63 – Ne 7:65).
A Bíblia não nos diz se o Urim e Tumim era um objeto ou um conjunto de objetos. Também não conta como era usado nem dá nenhum exemplo claro em que foi usado, exceto quando Saul não obteve resposta. O Urim e Tumim aparece pouco na Bíblia e não é mencionado depois do tempo de Esdras e Neemias.
3 – A CONSAGRAÇÃO DOS SACERDOTES
A palavra consagrar significa “separar para uso de“. A partir da consagração, o sacerdote seria separado para uso exclusivo de Deus, tendo que viver uma vida digna de sua vocação e fidelidade a Ele.
3.1. Pormenores da consagração
Na cerimônia de consagração, primeiro acontecia a lavagem por completo, que simbolizava a purificação interna, depois se recebia as vestes sacerdotais, simbolizando a dignidade para o ofício e somente depois se derramava o azeite da unção, para representar a unção do Espírito Santo sobre a vida do vocacionado. Tinha também a aspersão do sangue de carneiro sobre a ponta da orelha direita e sobre o dedo polegar do pé direito (Ex 8:24). Este ritual deixa claro que o ouvido de Arão deveria estar sintonizado com a voz de Deus, assim como suas mãos deveriam se esforçar no desempenho da função sacerdotal e seus pés caminharem sem se cansar para cumprir com excelência sua vocação.
3.2. Jesus e o sacerdócio perfeito.
Todos os pormenores do Tabernáculo apontavam para o obra de salvação. Jesus não foi somente o sacrifício perfeito, mas também o Sumo Sacerdote por excelência. O escritor aos Hebreus, nos capítulos 4 e 5, mostra a superioridade de Cristo em relação aos demais sacerdotes: Jesus não pecou, cumprindo na íntegra a coroa que os sacerdotes usavam com a epígrafe: “Santidade ao Senhor“. Destacamos ainda que o sumo sacerdote entrava uma vez por ano no Lugar Santíssimo para oferecer sacrifício pelo povo, enquanto Jesus abriu a porta, dando, aos santos, acesso ao trono de Deus por intermédio de Seu sangue. O sacerdócio de Cristo não é local, e sim universal. Em Cristo, converge todo o Tabernáculo.
Pega essa, vaso! 😃
Um dos fatos mais tristes no que diz respeito à família sacerdotal de Arão está descrito em Levíticos 10, quando Nadabe e Abiu levaram fogo estranho para a presença de Deus. O texto sagrado é enfático ao dizer que saiu fogo de diante do Senhor e os consumiu. Vale aqui uma reflexão sobre este ato insano destes sacerdotes: o fogo que deveria ser apresentado ao Senhor tinha que ser tirado do Altar de Holocaustos. Pela narrativa apresentada, entendemos que o fogo levado para o Lugar Santo foi retirado de outro lugar ou fabricado por eles mesmos, daí a expressão “fogo estranho”. Outro ponto a considerar na narrativa de Levíticos 10:8-11, é que, possivelmente, antes de oficializar, Nadabe e Abiu haviam ingerido vinho e estavam embriagados no momento do ato. Todo o rigor pelo qual Deus tratou aquele ato insano leva-nos a refletir sobre a seriedade com que precisamos encarar a obra de Deus. O Senhor exige santidade e o mais alto padrão no exercício de nossa vocação. Infelizmente, muitos têm encarado a vocação como um negócio, em que se vendem, se compram e se sarificam valores e convicções no altar da conveniência. Paulo chegou a advertir que a conduta do obreiro deve ser irrepreensível. Em um tempo de corrupção e dissolvição dos valores cristãos e ministeriais, é essencial que clamemos “Santidade ao Senhor“.
CONCLUSÃO
A chamada vem de Deus, por isso os vocacionados precisam empenhar-se para cumprir com excelência a missão recebida por Deus.
Complementando
Nos dias atuais, percebemos uma efervescência de preceitos judaicos, líderes usando saco e misturando práticas judaicas dentro da liturgias cristãs. Convém repensar tais práticas e realçar os valores legados por inntermédio de Cristo.
Eu ensinei que
O ofício sacerdotal deve ser exercido com excelência e unção.
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