Lição 02 – A Grande Tribulação na Escatologia Bíblica – Revista Betel Jovens Conectar+ 3 trimestre 2020

Lição 02 - A Grande Tribulação na Escatologia Bíblica - Revista Betel Jovens Conectar+ 3 trimestre 2020

Lição 02 – A Grande Tribulação na Escatologia Bíblica

Revista Betel Jovens Conectar+

3º Trimestre de 2020, ano 30 nº 116
Data: 12 de julho de 2020

Textos de Referência

Dn 9.24-27

Versículo do dia

“Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.” – Mateus 24:21

Verdade aplicada

A Bíblia nos revela os juízos que Deus derramará sobre a terra, com o castigo para aqueles que rejeitarem o Evangelho e a salvação

Objetivos da lição

  • Entender que a Grande Tribulação encontra-se nas Escrituras;
  • Aprender os textos que embasam a Escatologia;
  • Compreender que a ira de Deus virá sobre toda a terra.

Momento de Oração
Oremos para que o pecador se arrependa, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor.

Leitura semanal
SegundaLc 21.22 – Serão dias de Vingança
TerçaIs 2.19-21 – Homens se esconderão nas fendas da Rocha.
QuartaZc 14.12 – Olhos e línguas apodrecerão nos homens.
QuintaEz 7.19 – O dinheiro não poderá livrar da ira de Deus.
SextaTg 2.13 – O Juízo será sem misericórdia
SábadoAp 1.1-3 – A Revelação para João.

Introdução

A Bíblia traz a revelação de Deus não somente no quesito da salvação, mas também nas coisas que acontecerão no fim dos tempos. A Grande Tribulação será um acerto de contas entre Deus e o mundo que não deu crédito à Palavra da Verdade.

#pontochave

“Infelizmente, pessoas se iludem com a vida, esquecendo-se de que haverá um dia em que a terra será alvo da ira divina”

1 – Definindo Escatologia

A expressão “Escatologia” é formada por dois radicais que significa “estudo das últimas coisas”. A escatologia é uma das matérias teológicas que tem como assunto central as coisas futuras que acontecerão, sendo esta embasada pela revelação de Deus: a Bíblia

1.1. Jesus falou sobre as coisas futuras.

Jesus, durante o Seu Ministério terreno, falou por diversas vezes sobre as coisas que aconteceriam no mundo.
O Sermão profético é uma prova de que Jesus não somente revelou tais eventos, mas que as tragédias que viriam sobre o mundo seriam inevitáveis.
No Evangelho de Lucas, encontramos várias passagens que nos fornecem o panorama do quão trágico serão estes derradeiros momentos; haverá sinais no sol e na lua, homens desmaiarão de terror e as nações ficarão perplexas pelo bramido do mar e das ondas [Lucas 21.25,26].

1.2. Os apóstolos e a escatologia.

Não somente Jesus versou sobre este assundo, mas seus discípulos deram sua contribuição as instruir o grupo de irmãos do primeiro século da era cristã. O apóstilo Pedro, em sua Segunda Epístola, deixou registrado que os céus passarão com grande esstrondo e que os elementos que existem na terra se desfarão [2 Pe 3.10].
Já o apóstolo Paulo enfatixa sorbre a volta de Jesus, dizendo que, quando dissessem que haveria paz e segurança, sobreviria repentina destruição, conforme encontramos em 1Ts 5.3. Em sua Segunda Carta aos Tessalonissenses, Paulo pontua acerca do aparecimento do homem do pecado, o filho da perdição, que se levanta contra tudo que se chama Deus [ 2Ts 2.4]
Para João, a Escatologia se torna mais clara, pois ele recebeu de Deus a revelação do Apocalipse, bem como os desdobramentos do que há de ser no fim dos tempos.

Pega essa, vaso! 😃

O homem do pecado, o filho da perdição, que o apóstolo Paulo se referiu, é “o príncipe que há de vir”, e que até hoje ainda não veio! Veja a profecia, cerca de 600 anos a.C: “E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será como uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações” (Dn 9.26).
No ano 70 d.C., cumpriu-se uma parte da profecia. Roma invadiu Jerusalém, destruiu a cidade e o segundo templo. Exatamente como Jesus predisse aos seus discípulos no monte das Oliveiras: “Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada” (Mt 24.2). Portanto, o “povo desse príncipe” já veio, mas “o príncipe que há de vir” ainda não apareceu!
Esse “príncipe” será identificado pelas suas características em conformidade com a Bíblia Sagrada, em especial quando assinar um tratado de paz por sete anos com muitos países inimigos de Israel, promovendo assim uma falsa paz por três anos e meio, pois na metade dos sete anos, romperá o acordo: “E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador” (Dn 9.27). Semana profética (7 anos).

Refletindo

Refletindo “A Grande Tribulação terá dias de grandes sofrimentos sem nenhum precedente”.
Nelquíades Fernandes

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2 – As semanas de Daniel

O desenrolar da Escatologia tem seu início com a explicação das 70 semanas que Deus determina sobre o seu povo Israel. Na realidade, o primeiro profeta a fazer alusão a isto foi Jeremias [Jr 25.12]. Esta passagem ficou comumente conhecida como as semanas de Daniel, pois ele se dedicou em oração e jejum a buscar de Deus uma explicação sobre a profecia de Jeremias.

2.1. Entendendo as 70 semanas de Daniel.

Num primeiro momento, é necessário entendermos que as semanas são representadas por sete anos cada semana, portanto, abarca um período de 490 anos, ou seja; 70×7. Deste cômputo histórico já se passaram 483 anos, faltando apenas sete anos para o cumprimento cabal da profecia.
A primeira parte de sete semanas compreende um período d 49 anos, tempo gasto para edificar e restaurar o templo de Jerusalém. As outras 62 semanas totalizando 434 anos da restauração até o Messias. Sendo assim, com os 49 anos de edificação mais os 434 anos até o Messias, temos um total de 483 anos proféticos de Israel e 69 semanas. Completando as 69 semanas, o Messias será tirado.
Entre as 69ª semana e 70ª semana é o tempo em que estamos inseridos, conhecido como dispensaçõa dos gentios, da igreja ou do Espírito Santo.

2.2. Início da 70ª semana.

A 70ª semana de Daniel terá seu início após o arrebatamento da igreja. Nesta semana, que, como já mencionamos, será de sete anos, acontecerá a “Grande Tribulação”.
Vale salientar que existem várias linhas teológicas quanto ao arrebatamento da igreja. Existem os que defendem que a Igreja não passará a Grande Tribulação, denominados de pré-tribulacionistas. Existem os pós-tribulacionistas, que defendem que a Igreja passará pela Grande Tribulação. Há uma

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3 – a Revelação Apocalíptica

A revelação do Apocalipse dada a João na ilha de Patmos vem para coroar todo o Novo Testamento, pois, ao mesmo tempo, em que nos mostra as riquezas e glórias preparadas para os salvos, demonstram o castigo eterno preparado para o pecador, o diabo e seus anjos.
O livro do Apocalipse serve para despertar em nós um viver mais santo e piedoso, sabendo que as Palavras de Deus vão se cumprir cabalmente sobre a terra.

3.1. O Lugar da Revelação

Deus escolheu um lugar provável para fazer uma das revelações mais lindas da História. Segundo o relato de Apocalipse 1.9, João estava na Ilha de Patmos. Observando a geografia bíblica, Patmos era uma pequena ilha do mar Egeu, a sudeste de Éfeso. Sabe-se que a ilha de Patmos era considerada uma prisão onde os piores prisioneiros eram exilados.
A grande lição que aprendemos aqui é que não importa se estamos nos desertos, cavernas ou no caos existencial; precisamos sempre estar atentos às revelações de Deus.

Pega essa, vaso! 😃

A ilha de Patmos era uma colônia penal romana, onde se exilavam prisioneiros políticos. Ali esses prisioneiros perdiam todos os seus direitos civis e toda possessão material. Os prisioneiros eram obrigados a trabalhar nas minas daquela ilha, vestindo-se de trapos. A ilha tinha 16 km de comprimento por 10 km de largura, uma ilha nua, vulcânica, com elevações de até 300 metros.

3.2. Um homem chamado João

O autor desta revelação era o apóstolo do amor. João agora estava com quase cem anos de idade. Segundo a tradição, já havia sofrido muitas perseguições pelo amor à palavra de Deus. João vivera toda a sua vida dedicada à obra de Cristo e, em nenhum momento, titubeou, mas foi até as últimas consequências.
João, sem dúvida, é uma fonte de inspiração para a geração atual de persevernça e fé.

CONCLUSÃO

A Bíblia como Palavra de Deus nos mostra que a Grande Tribulação é uma realidade inevitável. Cabe a nós, a Igreja do Senhor Jesus, nos preparar a cada dia mais para a vinda de Cristo.
O Apocalipse nos mostra que, enquanto a Igreja estará com Cristo, o mundo estará enfrentando a ira e o juízo de Deus.

Eu ensinei que

A Grande Tribulação é uma verdade que possui embasamento escritirístico, ratificado pelo Senhor Jesus, pela igreja primitiva e por Seus apóstolos.

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