Lição 02 Betel Jovens 01 trimestre 2023 – EBD

Revista Jovens Betel 01 trimestre de 2023

Lição 02 – Jesus e a Revelação do Tabernáculo

Tema da Revista Betel Jovens: JESUS – Messias, Rei, Profeta e Sacerdote
Comentarista: César Roza de Melo
Editora: Betel Jovens 01 trimestre 2023 – Lição 02 | Escola Dominical EBD – Lições Bíblicas Professor

TEXTO DE REFERÊNCIA: Hb 4:14-16

VERSÍCULO DO DIA
“Mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus.” Hb 10:12

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Perceber o significado do ouro na Tabernáculo;
Identificar Jesus como Cordeiro pascoal;
Compreender Jesus como superior ao sumo sacerdote.

VERDADE APLICADA
Ao reconhecer Jesus como o cumprimento pleno do serviço sacerdotal, temos a certeza de que existe um Mediador junto ao Pai.

MOMENTO DE ORAÇÃO
Oremos para que venhamos entender as verdades reveladas por Deus no Tabernáculo através de Cristo.

LEITURA SEMANAL
Seg Hb 3:3 – Jesus é superior a Moisés.
Ter Hb 5:6 – Jesus é Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque.
Qua Hb 6:20 – Jesus foi feito Sumo Sacerdote eternamente.
Qui Hb 4:15 – Um Sacerdote que compadece de nossas fraquezas.
Sex Hb 9:11 – Jesus, Sumo Sacerdote dos bens futuros.
Sab Hb 9:15 – Jesus como Mediador da Nova Aliança.

INTRODUÇÃO

Cada detalhe, material e utensílio do Tabernáculo tinha grandes verdades que Deus, ao seu devido tempo, revelaria para a humanidade. O Tabernáculo apontava para o serviço sacerdotal de Cristo, que faria o maior sacrifício pela humanidade.

Ponto Chave
“Jesus não somente é considerado o sacrifício perfeito, mas também no sacerdote eterno, que se compadece de nossas fraquezas”.

1 – A DIVINDADE DE JESUS EXPLÍCITA NO OURO

Um dos materiais usados no Tabernáculo foi o ouro, que por sua vez, traz um grande significado a respeito de Jesus, revelando Sua divindade, Sua realeza e alguém que faria toda a diferença na vida da humanidade, remindo-a de seus pecados.

1.1. As duas naturezas de Cristo
Um dos materiais mais sagrados do Tabernáculo era a Arca da Aliança, e esta foi feita de madeira de acácia e revestida de ouro por dentro e por fora (Êx 25.10-11). O simbolismo é muito grande, pois evidencia as duas naturezas habitando em Cristo: a humana e a divina. Embora Jesus tenha entrado na esfera humana se tornando como um de nós (Jo 1.14), Ele também era o Messias prometido. João falando desta grande verdade, pode dizer que: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus” (Jo 1.1). Que maravilha, desde os primórdios Deus já estava revelando detalhes a respeito do Plano da Salvação.

1.2. A realeza de Jesus
O ouro no Antigo Testamento representa a monarquia e a realeza, embora no Tabernáculo, tenha a conotação de divindade também. Quando os sábios vieram do oriente visitar Jesus, trouxeram como presente ouro, incenso e mirra (Mt 2.11). Jesus foi crucificado como rei dos Judeus, mas se tornou através de sua morte e ressurreição, Rei dos reis (Ap 19.16). No devido tempo, o nosso Rei voltará para estabelecer o seu Reino, que jamais terá fim e dominará plenamente, desde o rio até as extremidades da terra (Sl 72.8). Jesus foi a revelação completa de todo o simbolismo existente no Tabernáculo.

Refletindo
Através do Tabernáculo, Deus revela Jesus e a obra maravilhosa de resgate da humanidade, oferecendo-se a si mesmo de forma plena”. Bispo Primaz Dr. Manoel Ferreira

2 – JESUS EO CORDEIRO PASCOAL

No Antigo Testamento, existiam diversas ofertas e sacrifícios dependendo do tipo de infração cometida e da situação econômica, porém Jesus se tornou o sacrifício perfeito para remir a humanidade de todas as classes sociais e raças.

2.1.O Cordeiro pascoal
Uma das festas instituídas por Deus para que Seu povo celebrasse anualmente foi a Páscoa, que trazia à memória a saída do povo do Egito. Nesta comemoração, deveria trazer um cordeiro sem mácula, um macho de um ano para cada casa (Êx 12.1-14). Deus já estava marcando na mente do povo que o sacrifício aplacava Sua ira e os levava a uma vida justa diante dEle. Em Cristo, esta verdade foi evidenciada. Através de Sua morte na cruz do calvário, Ele pagou o preço pelos nossos pecados e nos remiu. O Apóstolo Paulo, compreendendo esta verdade, disse que Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós (1Co 5.7).

2.2. Jesus como Cordeiro de Deus
João Batista quando viu Jesus, disse: “Eis aí o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). No livro de Apocalipse, vemos que o Cordeiro foi morto desde a fundação do mundo (Ap 13.8). Estas duas passagens evidenciam Jesus como aquele que preencheria os requisitos necessários para o resgate da humanidade. Jesus é o sacrifício perfeito portanto todos os tipos de sacrifícios do Antigo Testamento apontavam para sua morte a nosso favor. Paulo diz que Ele nos abriu a porta e nos reconciliou com Deus e agora temos acesso a sala do Pai (Hb 10.19-20). Aleluia, Jesus é o nosso Cordeiro Pascoal!

3 – JESUS E O OFÍCIO SACERDOTAL

O sacerdote oficiava diante de Deus no Tabernáculo e, posteriormente, no Templo, tendo como principal função ser o mediador entre o povo e Deus. Somente o sumo-sacerdote podia entrar no Santo dos Santos, diante da Arca da Aliança, símbolo da presença de Deus.

3.1. Jesus o Supremo Sacerdote

O sacerdote deveria vir da tribo de Levi, porém Jesus veio da tribo de Judá; por isso o escritor da missiva aos Hebreus pontua que Jesus é Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 7.11). Outro quesito digno de nota é que Jesus não precisava oferecer primeiramente sacrifício pelos Seus próprios pecados e depois pelo do povo, pois Ele era Sumo Sacerdote inocente e imaculado e feito mais sublime do que os céus (Hb 7.26-27). A Bíblia diz que, em sua boca, não se achou engano (1Pe 2.22). Jesus como é eterno, seu sacerdócio é e será perpétuo, ou seja, não existirá substituto.

3.2. Mediador de uma Nova Aliança
No Tabernáculo, vigorava a lei cujos ofícios e sacrifícios eram limitados, mas Jesus como mediador de uma Nova Aliança estabelece novos princípios, pois quando se muda o sacerdote, mudam-se as leis (Hb 7.12). Jesus abre o caminho para que o homem seja reconciliado com Deus e tenha acesso à presença de Deus (Hb 10.19-20). Agora, temos um sacerdote que compreende as nossas fraquezas, que passou pelo que passamos e pode perfeitamente interceder por nós (Hb 4.14-15). Graças a Deus que temos um Sacerdote que está presente conosco em todos os instantes de nossa existência; Ele é Onipresente e Onisciente!

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
O sacerdócio, antes da promulgação da Lei, caracterizava-se pelo ofício exercido pelo chefe de cada família e tinha o objetivo de passar os valores morais e a noção do verdadeiro Deus de Israel: porém, com a instituição da Lei, do Tabernáculo e seus diversos rituais; tendo que ser cumpridos na íntegra, houve a necessidade de alguém responsável por oficializar estas liturgias. Naquela época, o sacerdócio era hereditário (os descendentes da tribo de Levi) e eles eram responsáveis em manter a pureza para a intimidade com Deus. Samuel Shultz pontua que as funções dos sacerdotes eram várias. Sua primeira responsabilidade era mediar entre Deus e o homem. Oficiando nas ofertas prescritas, eles conduziam o povo; assegurando-lhe a expiação pelo pecado (Êx 28.1-43; Lv 16.1-34). O discernimento da vontade de Deus para o povo era a mais solene obrigação (Nm 27.21; Dt 33.8). Jesus sobrepujou a todo sacerdócio, pois, além de ter sido imaculado em Sua conduta, está à direita do Deus, intercedendo pelos santos.

CONCLUSÃO

Jesus, além de ser o cumprimento cabal das profecias messiânicas, é também o ponto central de todo o serviço sacerdotal. 

COMPLEMENTANDO

Em Israel, o Rabino Yaakov Kleiman diz que os sacerdotes para servir no terceiro Templo têm que ser Cohen, ou seja, da descendência de Arão. O centro Cohen foi inaugurado há 9 anos e eles trabalham a fim de preparar descendentes sacerdotais a partir de um cromossomo.

Eu ensinei que:
Jesus, no Tabernáculo, é apontado como Rei de domínio eterno, como um Sacrifício Perfeito e como um Sumo Sacerdote superior a todos os demais.

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