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Revista CPAD Lições Bíblicas Discipulando Professor (01)
Lição 03 – Quem é Jesus
Tema da Revista: Novos convertidos Primeiro Ciclo
A lição 03 CPAD Discipulando 1 Primeiro Ciclo responde à pergunta essencial: Quem é Jesus? Apresenta Jesus como Filho de Deus, Salvador da humanidade e fundamento da fé cristã. Ideal para novos convertidos.
✝️ Quem é Jesus segundo a CPAD Discipulando 1?
A Lição 03 CPAD Discipulando 1 apresenta Jesus Cristo como a figura central do cristianismo. Ele é o Filho de Deus, concebido pelo Espírito Santo e nascido da virgem Maria. A Bíblia o descreve como Deus encarnado, o Verbo que se fez carne (João 1.14). Para o novo convertido, é fundamental compreender que Jesus não foi apenas um homem bom ou profeta, mas Deus com a gente, o Emanuel.
Texto Bíblico Base 📖
Marcos 1.1-8
- Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus.
- Como está escrito no profeta Isaías: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti.
- Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
- Apareceu João batizando no deserto e pregando o batismo de arrependimento, para remissão de pecados.
- E toda a província da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém iam ter com ele: e todos eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados.
- E João andava vestido de pelos de camelo e com um cinto de couro em redor de seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre.
- e pregava, dizendo: Após mim vem aquele que é mais forte do que eu. do qual não sou digno de. abaixando-me, desatar a correia das sandálias.
- Eu, em verdade, tenho-vos batizado com água; ele. porém, vos batizará com o Espírito Santo.
MEDITAÇÃO 🙏
“E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência, porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus” (Cl 1.17-20).
REFLEXÃO BÍBLICA DIÁRIA 📘
Segunda | Gênesis 3.15 – Promessa do Salvador vindouro |
Terça | Deuteronômio 18.15-19 – Um Profeta semelhante a Moisés |
Quarta | Jó 19.25 – Meu Redentor vive! |
Quinta | Isaías 53.1-12 – O Servo Sofredor da redenção |
Sexta | Lucas 2.25-32 – Luz para todas as nações |
Sábado | Filipenses 2.5-11 – Cristo exaltado acima de tudo |
Orientação Ao Professor
INTERAGINDO COM O ALUNO
A aula de hoje é uma das mais importantes desse primeiro ciclo de estudos, pois fala do Salvador do mundo, Jesus Cristo. Embora o estudo acerca do Filho de Deus seja elaborado sempre a partir do seu nascimento, a proposta da presente lição é abordá-lo tendo como ponto de partida as profecias, e também a expectativa judaica, sobre a sua pessoa. Tal conhecimento é importante, pois há enormes diferenças entre a esperança da igreja e a expectativa judaica.
A ideia é justamente prover os conhecimentos necessários com o objetivo de proporcionar ao aluno o entendimento correto da estrutura bíblica e do propósito da encarnação do Filho de Deus. Na realidade, o objetivo maior é evidenciar, além do aspecto salvífico, o quanto Jesus valorizou a humanidade ao fazer-se igual a nós.
Esse, inclusive, é ponto importante para o ensino posterior acerca da santidade, pois muitos acreditam que ser santo implica deixar de ser humano. EBD Hoje | Lição 03 CPAD Discipulando 1 Primeiro Ciclo – Escola Dominical
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Objetivos 🎯
Sua aula deverá alcançar os seguintes objetivos:
- Demonstrar, com o auxilio das profecias, o quanto Deus nos ama, pois providenciou uma nova referência do que significa ser humano;
- Explicitar as consequências, e a importância, de Jesus ter afirmado que era o Filho de Deus;
- Historiar panoramicamente a vida terrena de Jesus de Nazaré.
Proposta Pedagógica
Para esta aula, procure instigar os alunos com alguns questionamentos acerca da pessoa de Jesus. Concentre-se na encarnação do Filho de Deus, e valorize tal ato realizado por parte de Cristo. Destaque não apenas o aspecto do “rebaixamento” divino, mas, sobretudo, a dignificação e o privilégio de sabermos que o nosso Deus partilhou de nossa humanidade. No intuito de “quebrar o gelo”, inicie a aula com a sugestão que segue. Todos nós fazemos planos.
Em cada início de ano, é comum planejarmos o que pretendemos atingir nos próximos 365 dias que, em tese, temos pela frente. Excetuando o fato de que existem anos bissextos (com 366 dias) e de também não podermos findar o novo ano; qual é o sinal de que estamos fora dos planos de Deus?
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A maioria das pessoas certamente acredita que é quando as coisas não dão certo. Se Jesus pautasse sua missão e trajetória por esse prisma, o que será que Ele acharia de si mesmo? Que estava na direção de Deus? E você, o que pensa quando as coisas não dão certo? E quando acontece o contrário? EBD Hoje | Lição 03 CPAD Discipulando 1 Primeiro Ciclo – Escola Dominical
Introdução📣
Toda e qualquer pessoa defende o seu direito de ir e vir, de expressar-se, de emitir sua opinião e de professar suas preferências políticas e também religiosas. É desnecessário perguntar o quanto é triste perder a liberdade. Como vimos na lição anterior, Israel, por desobediência, perdera tal condição (Lv 18.24-28; 20.22-24). Deus já os havia advertido de que, se procedessem como as demais nações, assim como as desapropriara para Israel ocupar o lugar delas, de igual forma Ele faria com o povo escolhido (Dt 28.15-68).
No exílio, os descendentes de Abraão passaram a ouvir mensagens proféticas de libertação através de homens que Deus enviara, tanto para repreender os reis, quanto para exortar o povo (2 Rs 21.1-18; 2 Cr 24.17-22; 36.11-21). Assim, os herdeiros de Abraão passaram a ter esperança e a ansiar cada vez mais a vinda de tal Libertador, ou Messias, isto é, o redentor capaz de libertá-los, restituindo-os definitivamente (Lc 2.25-32).
Ocorre, porém, que a libertação que tal redentor viria trazer ia muito além do anseio político dosjudeus, pois atingiu não somente a eles, mas também a todo o mundo, inclusive nós, e até mesmo o universo (Lc 2.8-20; Ef 1.7-10; Cl 1.13-23). EBD Hoje | Lição 03 CPAD Discipulando 1 Primeiro Ciclo – Escola Dominical
1. O FILHO DO HOMEM
1.1 – A primeira profecia acerca do Libertador. Ainda nos primórdios da humanidade, quando a serpente enganara a Eva, o texto de Gênesis 3.15 informa que um descendente da mulher, esmagaria a cabeça da serpente (“réptil” que, na Bíblia, tipifica Satanás, cf. Ap 12.9; 20.2).
Em sua bondade e misericórdia, o Criador sabia que a humanidade caída se tornaria escrava de seus próprios desejos egoístas, por isso, ali mesmo, o Senhor fez tal promessa que antevia a necessidade da libertação humana. Como já vimos na primeira lição, tal profecia é chamada de protoevangelho, isto é, um vislumbre antecipado do que Deus efetivamente faria através do seu Enviado (Mc 1.1-8; Lc 4.14-30).
1.2 – A segunda profecia acerca do Libertador. A despeito de Israel ansiar por um redentor apenas no exílio, tal já havia sido profetizado por Moisés que, devidamente inspirado por Deus, profetizara que o Senhor despertaria um profeta do meio do povo, isto é, da própria comunidade de Israel, que certamente seria ouvido e não desobedecido como fizeram com o legislador (Dt 18.15). Tal seria assim porque Deus mesmo colocaria as palavras em sua boca e Ele então falaria sem hesitar tudo que o Senhor ordenasse (Dt 18.18). A advertência divina era que todos os que não ouvissem tal Enviado, teriam de prestar contas a Deus por tal descaso (Dt 18.19 cf. Jo 12.48).
1.3 – O Filho do Homem ou “último Adão“. Apesar de a expressão “filho do homem” ser muito corriqueira na Bíblia (no livro de Ezequiel seu uso é abundante), em parte alguma do texto ela é devidamente explicada, de forma a se presumir tratar-se de um título que objetiva destacar a humanidade, isto é, a não especialidade de alguém enviado por Deus, pois a pessoa, em si, não tem superpoderes (Dn 8.17 cf. Tg 5.17.18).
No entanto, quando a expressão é utilizada de forma profética, referindo-se a alguém que transcende, ou seja, que ultrapassa o acontecimento histórico de quem está profetizando, diz respeito ao Enviado especial de Deus, cuja identificação com a nossa humanidade se faz necessária para que Ele possa ser ouvido: “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele” (Dn 7.13 cf. Ap 1.13; 14.14).
É possível notar que depois de Ezequiel e Daniel que, inclusive, não deram a si mesmos esse título, mas foram, por Deus, assim chamados, o único a ter tal título atribuído a si mesmo, inclusive por Ele, foi Jesus (a expressão é abundantemente citada nos quatro Evangelhos).
Em Romanos, e também na primeira epístola aos Corintios, Paulo refere-se ao Enviado de Deus como o “último Adão” que tem poder e Legitimidade de representar a humanidade, tal como o primeiro Adão o fizera no Jardim do Éden (Rm 5.12-21; 1 Co 15.21-49).
Assim como aquele era homem, este último também o é! A diferença entre ambos é que, enquanto o primeiro sucumbiu à tentação, o último, embora em tudo tenha sido tentado, não pecou. E é justamente nisso que Ele, ao mesmo tempo em que se identifica conosco, se distingue do outro Adão, podendo nos ajudar (Hb 2.5-18; 414-16).. EBD Hoje | Lição 03 CPAD Discipulando 1 Primeiro Ciclo – Escola Dominical
AUXÍLIO DIDÁTICO 1 🧑🏫
Além da ideia do protoevangelho que, de certa forma, já foi contemplada no próprio texto a que o aluno tem acesso, um dos assuntos centrais desta lição é o paralelo que o apóstolo Paulo faz entre Adão e Jesus, sobretudo pelo fato de que diz respeito à salvação (Rm 5.12-21). “A última frase do versículo 14 identifica Adão como ‘figura’, ou padrão, tipo (typos). de Cristo. Quer dizer, há uma semelhança entre os dois homens.
Adão e Cristo inauguraram uma era na história da salvação, e suas ações determinaram a natureza da existência para aqueles que vivem em cada era. Este tópico Paulo desenvolverá em plena comparação nos versículos 18 e 19, mas antes de explicar a relação tipológica, ele apresenta a qualificação. Ele quer que seja entendido que as ações dos dois não devem ser vistas em condições iguais” (JOHNSON, Van. “Romanos” In ARRINGTON, French L: STRONSTAD, Roger (Eds ). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, i.ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2003, p.845).
Na realidade. se o pecado produziu todo o mal de que se tem notícia, muito mais o dom gracioso do Criador (Rm 5.15). O mesmo autor afirma que nos “versículos 18 a 21, Paulo finalmente completa a comparação ‘assim como… assim‘ que ele havia deixado inacabada no versículo 12.
Em duas orações grandemente paralelas, Paulo estabelece a relação tipológica de Adão e Cristo uma relação que ele vem qualificando desde o versículo 15. Paulo mostra maneira na qual o ato de Cristo inverteu as consequências do ato de Adão” (Ibid ). Assim é que no “versículo 18, o ato que trouxe condenação é colocado em oposição pelo ato justo que trouxe justificação I..J.
A justificação dá vida a todos, o que levando em conta o contexto precedente (w. 9,10,17) representa vida no outro mundo. No versículo 19 é o ato da desobediência (o pecado de Adão) que é colocado em contraste com um ato de desobediência (a morte de Cristo; veja vv.6-10; cf. Fp 2.8: Sendo obedientes até à morte’)”.
Dessa forma, o que fica claro é o fato de que existem “duas esferas de existência uma associada com Adão e a outra com Cristo. Os que não receberam a graça de Deus existem somente na esfera do pecado e da morte. Embora os crentes ainda sejam afetados pela esfera da morte que domina este mundo, eles não são dominados pelo pecado e pela morte.
A influência primária sobre o cristão no período interposto antes da volta do Senhor é a esfera da graça na qual o poder de Deus é expresso em atos graciosos” (Ibidem.). EBD Hoje | Lição 03 CPAD Discipulando 1 Primeiro Ciclo – Escola Dominical
2. O FILHO DE DEUS
2.1 – A pré-encarnação do Filho de Deus. O evangelho de João, em seu capitulo primeiro, chamado de “prólogo”, informa que a existência do Filho de Deus, identificado no texto pela expressão “Verbo”, antecede em muito o seu nascimento humano. É o que chamamos de “pré-encarnação”, isto é, sua existência antes de tornar-se um ser humano como nós (Jo 1.1-14).
Justamente por isso o apóstolo do amor informa, inclusive, que tudo o que existe foi igualmente feito, ou criado, não apenas por Deus, mas também pelo Filho de Deus (v.3). É glorioso pensar no fato de que, mesmo com toda essa importância, diz João, “o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (v.14).
2.2 – O “nascimento” do Filho de Deus. A própria simplicidade do nascimento terrenal do Filho de Deus demonstra o quanto Ele, a despeito de ser divino, se sujeita a identificar-se conosco naquilo que é mais comum, simples e trivial (Lc 2.1-38). Sua discrição contrasta com a pompa e a grandiloquência humanas. É bem por isso que Herodes surpreende-se com a informação dos magos do Oriente de que nascera, em Belém, um rei (Mt 2.1-12).
Temendo perder o seu posto, e na intenção de exterminar o Filho de Deus, o malévolo governador da Judeia, mandou então que se assassinasse todos os meninos belemitas de até dois anos (Mt 2.13-18). Felizmente, divinamente avisado, José, esposo de sua mãe Maria, considerado pai terreno de Jesus, fugiu com ela e o menino para o Egito, escapando assim da crueldade herodiana.
2.3 – que significa ser “Filho de Deus”. Em um de seus embates com os religiosos de sua época, ao utilizarem a figura de Abraão inquirindo Jesus se Ele achava-se mais importante que o patriarca, o Mestre respondeu que Abraão ansiou por vê-lo atuando e que, pela fé “viu”, tendo, por isso, se alegrado (Jo 8,53,56). Indignados com essa afirmação, e alegando o fato de Jesus não ter ainda cinquenta anos, sendo por isso impossível ter “visto” Abraão, o Mestre respondeu que antes do patriarca Ele “já era”, isto é, já existia (Jo 8.57,58).
Em outra situação, ao revelar ser Filho de Deus, Jesus sabia que tal pronunciamento significava o mesmo que afirmar que era semelhante, ou igual, a Deus (Jo 5.18). Em outras palavras, conforme os próprios judeus entenderam bem Ele estava dizendo que era Deus. O propósito primário de dizer que o Enviado é o Filho de Deus, além de isso ser verdade, ressalta o caráter de sua dupla natureza, ou seja, Ele tanto é humano quanto divino, identificando-se conosco através de sua humanidade, e com Deus, através de sua divindade. Assim, é o único, verdadeiro e exclusivo mediador entre nós e Deus (1 Tm 2.5; Hb 8.6; 9.15; 12.24). EBD Hoje | Lição 03 CPAD Discipulando 1 Primeiro Ciclo – Escola Dominical
AUXÍLIO DIDÁTICO 2 🧑🏫
De capital importância neste segundo tópico é o fato de que não é possível entender o “propósito último da criação ou redenção, nem entender a existência diária de Deus ou qualquer revelação espiritual, sem passar pelo Logos, o Filho de Deus” (AKER, Benny C. “João”. In ARRINGTON, French L; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. i.ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2003, p,496).
O mesmo autor afirma acerca do Evangelho do capítulo primeiro do Evangelho de João que os “versículos 1 a 4 narram o estado preexistente de Jesus e como Ele agia no plano eterno de Deus. ‘No princípio‘ (v.ia) fala da existência eterna da Palavra (o Verbo). As duas frases seguintes expressam a divindade de Jesus e sua relação com Deus Pai. Essa relação é uma dinâmica na qual constantemente são trocadas comunicação e comunhão dentro da deidade.
O versículo 2 resume o versículo 1 e prepara para a atividade divina fora da relação da deidade no versículo 3. No versículo 4 Ele é o Criador mediado. O uso da preposição ‘por’ informa o leitor com precisão que o Criador original era Deus Pai que criou todas as coisas pela Palavra” (Ibid.). Contudo, diz o mesmo autor, os “verbos que João usa nestes versículos fazem distinção entre o Criador não-criado, a Palavra (Verbo) e a ordem criada.
Numa boa tradução a RC observa esta distinção: a Palavra (o Verbo) ‘era’, mas todas as coisas foram feitas” (Ibidem). Por Ele e sem Ele nada do que foi feito se fez. Podemos tranquilamente completar: a Palavra existia antes de tudo, era eterna com Deus, e agiu como agente da criação — ou seja, tudo foi criado por meio d’Ele. EBD Hoje | Lição 03 CPAD Discipulando 1 Primeiro Ciclo – Escola Dominical
3. JESUS DE NAZARÉ
3.1 – Infância, adolescência e juventude de Jesus. Após o nascimento do Filho de Deus e sua apresentação no Templo, a fuga para o Egito e a volta da família para morar em Nazaré (daí o porquê de Ele ser chamado de “Jesus de Nazaré”), excetuando um pequeno acontecimento em sua pré-adolescência (Lc 2.39-51), Lucas é sucinto em informar que “crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens” (Lc 2.52). Assim, fora o fato de que Jesus provavelmente deve ter tido uma vida como qualquer menino judeu de sua época, tudo o que se disser sobre sua trajetória, sobretudo acerca desse período em que a Bíblia silencia, é mera especulação.
3.2 – Jesus apresenta-se a João Batista. Com a idade de trinta anos, Jesus apresenta-se ao seu primo distante, João Batista, e permite-se ser batizado (Mt 3.13-17). Apesar da relutância do Batista, Jesus quer identificar-se com as pessoas de seu tempo, e “cumprir toda a justiça” (Mt 3.15). Contudo, Ele é objetivo ao dizer que “todos os profetas e a lei profetizaram até João” (Mt 11.13; Lc 16.16). Em outras palavras, um novo tempo chegara (Mc 1.1 cf. Lc 7.18-22). Verdade seja dita, até mesmo João Batista reconhecia isso e sabia que seu tempo terminaria assim que chegasse a “luz” (Jo 1.6-10,15-34).
3.3 – Jesus desenvolve seu ministério terreno e cumpre sua missão. Em um curtíssimo espaço de tempo de aproximadamente três anos, Jesus revolucionou a realidade, primeiramente dos judeus e, posteriormente, do mundo inteiro. Tudo em Jesus surpreende, desde seu nascimento até a sua ressurreição. Em virtude de termos diversas lições que abordarão tanto o caráter do Mestre quanto os vários aspectos da sua atuação e obra, basta agora apenas dizer que Ele é o personagem central da história, o ponto para onde todas as coisas convergem e encontram sentido. EBD Hoje | Lição 03 CPAD Discipulando 1 Primeiro Ciclo – Escola Dominical
Assim [Jesus] é o único, verdadeiro e exclusivo mediador entre nós e Deus.
AUXÍLIO DIDÁTICO 3 🧑🏫
É necessário evitar especulações na exposição do tópico três. Em vez disso, destaque os pontos relevantes do material disponível, especialmente no que diz respeito à humanidade do Senhor e à sua disposição em sujeitar-se ao seu parente, João Batista — ainda que não houvesse, de fato, necessidade disso. EBD Hoje | Lição 03 CPAD Discipulando 1 Primeiro Ciclo – Escola Dominical
CONCLUSÃO
Devido a riqueza da expressão grega Logos, traduzida no Evangelho de João, em português, como “Verbo” ou “Palavra”, vale dizer que essa expressão reproduz “a plena revelação de Deus, da mesma maneira que a lei, proveniente da escrita das Escrituras hebraicas até a sua época, era uma revelação de Deus” (Benny C. Aker. João In French L. Arrington e RogerStrons- tad (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2,ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004. p.495). Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da nossa Fé. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp.72,74). EBD Hoje | Lição 01 CPAD Discipulando 1 Primeiro Ciclo – Escola Dominical
APROFUNDANDO-SE
Devido a riqueza da expressão grega Logos, traduzida no Evangelho de João, em português, como “Verbo” ou “Palavra”, vale dizer que essa expressão reproduz “a plena revelação de Deus, da mesma maneira que a lei, proveniente da escrita das Escrituras hebraicas até a sua época, era uma revelação de Deus” (Benny C. Aker. João In French L. Arrington e RogerStrons- tad (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2,ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004. p.495). Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da nossa Fé. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp.72,74). EBD Hoje | Lição 01 CPAD Discipulando 1 Primeiro Ciclo – Escola Dominical
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SUGESTÃO DE LEITURA 📘

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De acordo com a lição, por que Jesus era chamado de “Filho do homem”?
Como Enviado especial de Deus, tal identificação com a nossa humanidade se fez necessária para que Ele pudesse ser ouvido.
Qual a principal diferença entre o primeiro e o “último” Adão?
A diferença entre ambos é que, enquanto o primeiro sucumbiu à tentação, o último, embora em tudo tenha sido tentado, não pecou.
De acordo com o texto de João 5.18, o que significava Jesus dizer que era o Filho de Deus?
Ele estava dizendo que era Deus.
É possível falar detalhadamente a respeito da infância, adolescência ejuventude de Jesus? Por quê?
Não. A Bíblia silencia a esse respeito, por isso, qualquer exploração do tema é mera especulação.
Se Jesus não tinha pecado, por que Ele se apresentou a João para ser batizado?
Jesus queria identificar-se com as pessoas de seu tempo e assim “cumprir toda a justiça”.
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