Lição 05: A importância da Família para a Sociedade | 1° Trimestre de 2024 | EBD BETEL

EBD Editora Betel | 1° Trimestre De 2024 | Tema: FAMILIA, UM PROJETO DE DEUS – Moldando lares estruturados, saudáveis e estabelecendo um legado de valores segundo a Bíblia Sagrada | Escola Biblica Dominical | Lição 05: A importância da Família para a Sociedade | Lição 05 Betel Adultos 1 trimestre 2024

VERDADE APLICADA

A família é o suporte que a sociedade precisa; uma família forte forma cidadãos fortes e sociedade equilibrada.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Explicar que a família traz bem-estar para a sociedade.
Expor que muitos vivem em crise por não ter uma família.
Mostrar que a família cuida da saúde de seus membros.

TEXTO DE REFERÊNCIA

GÊNESIS 12
1 Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, a da tua parentela, a da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
2 E far-te-ei uma grande nação, a abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, a to serás uma benção.
3 E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; a em ti serão benditas todas as famílias da terra.

GÊNESIS 22
18 E em tua semente serão benditas Todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz.

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA – Sl 107.41 Deus multiplica as famílias como rebanhos.
TERÇA – Mt 5.13-14 Somos sal da terra a luz do mundo.
QUARTA – 2Co 6.3 O cristão nao deve dar escândalo.
QUINTA – Ef 5.11-13 O cristão deve ser exemplo para a sociedade.
SEXTA – 1Tm 4.10-12 Seja exemplo dos fieis.
SÁBADO – Tt 2.1-10 Seja exemplo de boas obras na família.
HINOS SUGERIDOS 61, 370, 564

MOTIVO DE ORAÇÃO

Ore para que a família seja prioridade em nossas vidas.

ESBOÇO DA LIÇÃO

Introdução
1- A família traz bem-estar para a sociedade
2- Vivendo em crise por não ter uma família
3- A família cuida da saúde de seus membros
Conclusão

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1- A família traz bem-estar para a sociedade

Nunca iremos mostrar a família sozinha sem a sua razão de ser que é Deus. A família sempre andou junto à Igreja de Jesus e a Igreja sempre andou junto à família. Uma não vive isolada da outra, uma é dependente da outra, as duas cumprem os seus papéis agregadores. Por isso, não podemos desvincular as funções fundamentais de uma para com a outra e a contribuição que as duas trazem para a formação de uma sociedade mais justa e moral [Fp 2.15; 1Tm 3.15].

1.1. A sociedade agraciada com uma família disciplinada. Porque foi o próprio Deus quem a criou. Porque é uma instituição digna de honra entre todas as demais [Hb 13.4]. Ela não pode ser maculada, desprezada ou ignorada. Para procriação e perpetuação da raça humana [Gn 1.27-28], a forma e a fórmula foram dadas. Para a socialização do homem, veio Eva, pois não era bom o homem estar só [Gn 2.18].

O virtual não preenche o vazio do homem. Para formação do caráter dos filhos que cometem no berço, na infância; num lar acolhedor e repleto de bons modos, há um ambiente saudável para o crescimento e amadurecimento dos filhos. O exemplo dos pais é primordial. A sociedade e as autoridades deveriam ser mais gratas à igreja e às famílias que levam os seus filhos a purificar o seu caminho a ser bons cidadãos [Si 119.9].

Pr. Lourival Dias Neto (Betel Dominical, 2010): “A sociedade tem o seu referencial no seio familiar. Desde o princípio, Deus ordenou ao primeiro casal, Adão e Eva, que se multiplicassem e que povoassem a terra, o que demonstra o desígnio de Deus de tornar o mundo plenamente habitado [Gn 1.28a]. Sendo assim, um canal constitui uma família, gera filhos e filhas e constrói um grupo social que, somado com outras famílias, que partiram deste mesmo princípio, dão forma sociedade:’

1.2 Alguns aspectos que evidenciam a importância da família. Para a sociedade: para evitar a degradação moral, para evitar a promiscuidade [1Co 7.2]; para evitar crianças desamparadas a moradores de rua; para evitar as dependências das drogas, álcool e tabagismo. Para a igreja: lares sadios, igrejas fortes; famílias curadas; igrejas abençoadas. Para o casal: atender as necessidades afetivas do homem a da mulher, pois são carentes de afetividade; amor, carinho, atenção, presença e reconhecimento.

Para os filhos: criá-los e educá-los na admoestação a temor a Deus [Dt 6.6-9; Pv 22.6]. A maior parcela de responsabilidade na educação dos pais, dentro da família. Por isso, os pais não devem deixar que outras instituições os substituam; o lar da educação, a escola dá conhecimento.

Livro “O propósito da família“; p. 18: “O Senhor não trata apenas com indivíduos, mas, também, com famílias. E claro que a salvação, a fé, as escolhas e o juízo futuro são individuais. E por isso que a Palavra de Deus declara: “Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” [Rm 14.12]. Contudo, no que se refere a propósito, a não a responsabilidade, a Bíblia apresenta um Deus que pensa em termos familiares. Quando o Senhor chamou o patriarca Abraão – na época, Abraão – e fez com ele uma aliança, ainda que estivesse tratando com o indivíduo, também enfocava a familiar”

1.3. Famílias estruturadas prestam uma relevante contribuição aos governos. Uma família onde os seus componentes são criados dentro de um padrão de moral, disciplina a ter um relacionamento de respeito, amor a carinho, forma pessoas emocionalmente fortes a mentalmente preparadas para a vida. Quando esta família pertence a uma igreja operante e comprometida com a Palavra de Deus, retira pessoas excluídas da sociedade e faz com que assentem com os príncipes. Pessoas marginalizadas, que vivem no mundo do crime, dos vícios na sarjeta, são alcançadas pelo Evangelho de Jesus e recebem a transformação de vida e um novo caráter [2Co 5.17].

A paz para as nações vem de uma família harmoniosa e sólida [Sl 128.6]. Deus tem promessas para as famílias que alcançam a sociedade como um todo a até a nação. A família saudável traz paz para a nação. Quando a família vai bem, a igreja e a sociedade vão bem e a nação recebe os benefícios dessa família bem estruturada.

As famílias estruturadas e sólidas contribuem para uma sociedade mais civilizada e melhor. A igreja cumprindo bem o seu papel tira as pessoas da marginalidade, dos vícios, da criminalidade. Da ao governo um suporte especial no combate aos delitos de forma geral e uma oportunidade para se ter uma sociedade mais justa e igualitária. A maioria das crianças abandonadas e dos andarilhos pedintes, excluídos da sociedade ou que vivem à margem dela é reflexo de famílias desestruturadas, onde faltam amor, carinho e compromisso.

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2- Vivendo em crise por não ter uma família

Coisa desagradável é quem não tem uma família para refugiar-se (ficar protegido, amparado, resguardado). Coisa deprimente a quem não tem um lar acolhedor (com hospitalidade, com afeto, agasalhador, aconchegante). Coisa triste a quem não tem uma família para refrigério (sensação agradável, conforto físico e moral, refrigério da alma, bálsamo para curar as feridas causadas pela vida).

2.1. Quem tem uma casa não quer dizer que tenha um lar. Lar é o local que mora uma família. Ter uma casa não significa que terá uma estrutura familiar, mas pode ser apenas um edifício ou uma construção de tijolos. No entanto, entendemos que se a casa estiver edificada na rocha (Jesus), ela se transforma em um lar feliz [Sl 127.1; Mt 7.24-27]. Quem não tem um lar vive na solidão. Também é uma coisa triste quando a pessoa tem uma família, mas vive em clima de guerra (hostilidade, estado de tensão frequente, onde não se respeitam).

As crises externas só ressaltam a importância de você ter um porto seguro, uma âncora para estar seguro no mar revolto da vida. Se você passar por uma guerra na sociedade, mas tiver paz em casa, será um ser humano estruturado e saudável. A família faz parte da nossa história. A mensagem que queremos transmitir é que a família e o antídoto contra as doenças da sociedade é uma ajuda imensurável para superar as crises.

As crises colocam à prova os tacos familiares, porque muda-se a rotina da família. Vivemos há pouco tempo a crise da pandemia da “COVID-19” Mudou-se drasticamente o convívio das pessoas e na família mudou-se o relacionamento e a quantidade de tempo juntos, muitas situações desagradáveis aconteceram, porque mudou-se o engajamento dos membros da família. Houve muitas perdas e, às vezes, irreparáveis, mas quem tinha família estruturada pode se refugiar nela a vencer as crises.

2.2. A família ajuda a vencer as crises na sociedade. É indispensável que em momentos de crises os membros da família pensem conjuntamente em recursos mais eficientes para vencê-las. Que saiam das situações mais fortalecidas e que tenham resiliência para se levantar e dar a volta por cima. Todos os membros da família devem dar a sua parcela de contribuição.

A família unida tem mais capacidade de superar dificuldades e se recobrar facilmente adaptando-se à má sorte, ou má fase, ou a mudanças inesperadas. Não perca a sua família, porque ela é o analgésico que combate a dor em tempos de crises! O filho pródigo entrou em crise porque deixou a sua família [Lc 15.11-20]. Quem não vence as crises não têm histórias para contar, porque desiste nas primeiras dificuldades ou circunstâncias adversas.

Não existe família perfeita, mas existe família saudável, estruturada e sólida. Onde há respeito no relacionamento, onde cada membro cumpre o seu papel, onde há cooperação a compreensão entre os membros, onde há amor, responsabilidade e cumplicidade. A família tradicional, considerada por muitos como falida e fora de moda, justamente a que nos momentos difíceis da vida nos acolhe, protege a sustenta.

2.3. Quem vive com as pessoas que ama melhora a qualidade de vida. Eclesiastes 9.9 diz: “Goza a vida com a mulher que amas’: O bom relacionamento familiar é a chave para viver melhor. O Salmo 128 mostra a felicidade no lar. O conceito de qualidade de vida é muito abrangente, pois a qualidade de vida pode indicar as condições básicas do ser humano, tais como: o bem-estar físico, mental, psicológico e emocional, quanto aos seus relacionamentos sociais, principalmente com a família e com os amigos.

A interação dentro do ambiente familiar pode mudar consideravelmente o seu olhar para a vida, com mais otimismo, com entusiasmo e motivação para realização dos seus ideais. Precisamos investir tempo, não só na quantidade, mas na qualidade desse tempo.

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https://blog.amorsaude.com.br: “Amar faz bem para a saúde porque libera um hormônio chamado oxitocina. Só estar perto de quem gostamos, ele é ativado, e quanto mais íntimo e próximo o contato, mais ele aumenta. Dessa maneira, o hormônio do estresse, chamado cortisol, e inibido, o que ótimo depois de uma semana muito pesada ou um dia atarefado”

3- A família cuida da saúde de seus membros

A família não é um contrato periódico ou temporário, enquanto a enfermidade não chega, mas uma aliança inquebrável, indissolúvel, indestrutível. Ela é importante porque Deus fez aliança, firmou pacto com os patriarcas de abençoar as famílias. Ela é importante porque podemos dizer ao Criador: “Eu aceito o que Tu fizeste e do jeito que fizeste, e cuidarei dela enquanto viver” [ 1Tm 5.8].

3.1. Os cuidados com a saúde física somos responsáveis pelo bem-estar do corpo físico dos membros da nossa família. Jairo se preocupou com a saúde da sua família [Mc 5.22-23]. Marta e Maria se preocuparam com a saúde do seu irmão Lázaro [Jo 11.1-3]. Muitos filhos ou componentes da família nascem com doenças genéticas ou hereditárias; eles não são culpados de ficarem ou estarem doentes.

Alguns trazem alguma deficiência física congênita, desde o nascimento. Precisamos estar por perto, apoia-los a dar a nossa fatia de contribuição com muito amor; levando ao médico e dando os medicamentos necessários. As morbidades são muitas, em alguns casos juntam-se duas ou mais doenças que passam a ser chamadas de comorbidade. Podemos destacar como exemplo: diabetes, hipertensão arterial, bronquite, asma, obesidade mórbida, insuficiência cardíaca, doença renal crônica, doença cerebrovascular, entre outras.

Morbidade significa no dicionário de português: “Enfermidade. Estado do corpo que apresenta algum tipo de doença : Já o significado de comorbidade segundo a medicina: “Significa a ocorrência de duas ou mais doenças relacionadas no mesmo paciente e ao mesmo tempo uma das características da comorbidade e que existe a possibilidade de as doenças se potencializam mutuamente, ou seja, uma provoca o agravamento da outra o dicionário de português traz ainda a etimologia (origem da palavra comorbidade): “A palavra comorbidade deriva da junção do prefixo co-, que significa com ou união + morbidade, morbidez ou conjunto das causas de uma doença.”

3.2. Os cuidados com a saúde mental. Nós somos responsáveis pelo bem-estar mental dos membros da nossa família. Precisamos compreender que tudo pode suceder ao justo a ao ímpio, ao bom e ao mau [Ec 9.2]. Nem sempre o Estado consegue acompanhar e fazer tratamentos regulares e adequados a quem tem autismo, síndrome de Down ou neuro diversidade. Nesse caso, a família entra com uma parcela enorme e significativa de cuidados, pois são incômodos neuro divergentes que mexem com a parte mental dos individualiza a supera toda a dor [S1 119.92-93; 1 Jo 4.11, 18].

Hoje o autismo assola a população, que gira em torno de 2%, segundo estimativa. Acentuado em nosso meio até pelo aumento da população e dos diagnósticos precoces. É de suma importância o acompanhamento familiar. Não só os adultos, mas especialmente as crianças e adolescentes. Os tratamentos são demorados a precisar ser disciplinados para ganharem melhoria, não se pode relaxar nos tratamentos. A família não deve se desesperar quando a criança nascer com esses diagnósticos.

Definição de autismo: “O Transtorno do Espectro Autista (TEA), popularmente conhecido como autismo, a uma condição que afeta o desenvolvimento neurológico e causa dificuldades na interação social, na comunicação a no comportamento em diferentes níveis’: Existem vários tipos de autismo, por isso, se faz necessário o diagnóstico precoce e o início do tratamento. A família unida consegue cuidar e dar um tratamento digno para que os portadores tenham uma vida saudável, não plena como gostariam, mas adaptável. Conforme o grau e o tratamento, muitos podem levar uma vida independente.

3.3. Os cuidados com a saúde espiritual. Nós somos responsáveis por zelar pela vida espiritual dos membros da nossa família, porque nos foi dado biblicamente a incumbência de sermos os sacerdotes do lar. Devemos interceder pelos filhos e cuidar do bem-estar deles espiritualmente.

Ensinando-os a admoestando-os no temor do Senhor, indo com eles no caminho, dando a nossa vida como exemplo e tomando a decisão por eles, santificando-os ao Senhor, porventura, contra pecados cometidos [ Js 24.15; Jo 1.5; Pv 22.6; Ef 6.4]. Samuel foi apresentado a entregue ao Senhor por Ana, sua mãe [ 1 Sm 1.11, 22]. Jesus foi apresentado ao Senhor no templo pelos seus pais José e Maria [Lc 2.21-24]. Não deixe de orar, apresentar e consagra-los ao Senhor a incentive-os a adorar a Deus e a frequentar a igreja.

Comentário de Jo 1.5 (Bíblia de Estudo Pentecostal): “Como pai piedoso, Jó tinha muito zelo pelo bem-estar espiritual de seus filhos. Vivia atento à conduta e modo de vida deles, orando a Deus para que os protegesse do mal e que experimentassem da parte de Deus a salvação e suas bênçãos. Jo exemplifica o pai de coração voltado para os filhos, dedicando-lhes tempo e atenção necessários para mantê-los afastados do pecado”

CONCLUSÃO

Cuidar da família é uma responsabilidade de todos nós. Sem a família que nos gerou a nos deu nome e sobrenome, cuidou a nos educou nos primeiros dias, meses a anos do nosso nascimento, seria impossível chegar ao estágio em que nós nos encontramos. Agradeça a Deus pela sua família!

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