Lição 05: O Tabernáculo e a sua mensagem para a Igreja
Revista Betel Dominical Jovens Conectar+ 3 trimestre 2021
Comentarista: César Pereira Roza de Melo
Data: 01 de agosto de 2021
Texto de Referência: Hb 10:1-10
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📖 Versículo do dia
“Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre.” Hb 7.28
👍 Verdade aplicada
O Tabernáculo expressava o amor e a misericórdia de Deus
🎯 Objetivos da lição
- Visualizar o grande projeto de salvação de Deus;
- Entender a missão de Deus através da Igreja;
- Estar ciente de sua responsabilidade como levita.
Oremos para que os crentes despertem quanto a sua missão junto à obra de Deus.
📘 LEITURA DIÁRIA | |
---|---|
Segunda | Hb 5.11 – É necessário ter cuidado com nossa vida. |
Terça | Fp 2.12 – Desenvolvendo a salvação. |
Quarta | 1Co 10.9-11 – A murmuração do povo no deserto serve de aviso. |
Quinta | Cl 1.26-27 – O mistério que esteve oculto. |
Sexta | Jo 15.16 – Nomeados para frutificar. |
Sábado | Temos que ser irrepreensíveis. |
📣Introdução
Deus chamou a nação de Israel com a finalidade de ser referência diante das demais nações; fazendo Seu nome conhecido. A Igreja também foi estabelecida com o objetivo de levar Cristo a todas as nações da terra.
🔑 PONTO DE PARTIDA:
O propósito de Deus era revelar Seu amor e Sua misericórdia.
1 – O TABERNÁCULO E O CULTO A DEUS
Nas conversas entre Moisés e Faraó, por diversas vezes, vemos que o propósito de Deus era que Seu povo O servisse, sacrificasse a Ele e lhe prestasse culto no deserto. Dentro desta ótica, Deus projeta o Tabernáculo, visando o desenvolvimento moral e espiritual do povo.
1.1. Um culto prestado a Deus.
Depois de vários anos de servidão em meio a uma terra politeísta, o povo de Israel agora estava aprendendo a noção de culto exclusivamente a um Deus único, soberano e pessoal. Israel era uma nação monoteísta (existência de apenas um Deus), portanto, o culto e a adoração seriam apenas para o Senhor. No Decálogo, ficou expressamente proibido ter outros deuses ou imagem que servissem de adoração (Ex 20:1-6). Jesus deixou bem claro que o Pai deveria ser adorado em Espírito e em verdade (Jo 4.24). Na igreja primitiva, observamos um culto cristocêntrico, em que Jesus era o centro da adoração, dos cânticos e das mensagens pregadas, pois versavam sobre a vida, ministério e obra de Cristo. Por mais que seja atraente, não podemos abrir mão de nossa liturgia cristocêntrica.
1.2. Tudo com organização
Ao observar todos os rituais estabelecidos por Deus na liturgia levítica, fica evidente que Deus quer um culto racional (Rm 12:01) e que exige decência e ordem (1Co 14:40). Todos os rituais deveriam ser obedecidos na íntegra pelo ofertante, pelo celebrante e pelo sacerdote. Um exemplo clássico disto é o que acontece com Nadabe e Abiú ao oferecerem fogo estranho na presença do Senhor. O nosso culto a Deus precisa ter adoração, entrega, oferta, obediência e sacrifício, mas, infelizmente, existem reuniões que se parecem mais exibicionismo humano do que com culto a Deus. Não podemos permitir que o antibíblico tome conta de nossas igrejas, mas que primemos pelo bom andamento de Sua obra. Que o Espírito Santo venha ter liberdade em nosso meio, mas lembremos sa recomendação paulina de que Deus não é Deus de confusão (1Co 14.33)
🤓 Refletindo
“m adorador não busca por templos ornamentados, ele anseia por um coração quebrantado”
Prof. Marcos Flávio Oliveira
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2 – CULTIVANDO A REVERÊNCIA E A OBEDIÊNCIA
Moisés, quando foi chamado por eus, teve que entender que o lugar onde a presença de Deus está é santo, logo, há necessidade de reverência. O próprio Deus disse a Moisés: “Tira os teus sapatos de teus pés, porque o lugar em que tu estás é terra santa”, (Ex 3:5).
2.1. O Tabernáculo ensina sobre a reverência
A palavra reverência pode ser entendida como respeito em reconhecimento a alguém que está acima de nós. Tratando do nosso relacionamento com Deus, Ele está infinitamente acima de nós, por isso precisamos dar-Lhe a devida reverência, mormente por aquilo que Ele é, e representa, em nossa vida. As pessoas, quando adentravam pela porta do Tabernáculo, reconheciam que o lugar era de prestar culto a Deus e por isso deveriam se abster de distrações. Em nossos dias, observamos em muitos templos, uma falta de reverência dentro de nossos cultos, tais como o uso de celulares, conversas paralelas e uma movimentação sem necessidade. O sábio Salomão nos adverte ao dizer: “Guarde o teu pé quando entrares na casa de Deus; e inclina-te mais a ouvir do que a oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal” (Ec 5:1).
2.2. A coluna de nuvem e a obediência a Deus
Através do Tabernáculo, percebemos a vontade de Deus mostrada ao povo. Na passagem de Êxodo 40:36-38, vemos que o povo só caminhava quando a nuvem se levantava de sobre o Tabernáculo. A presença de Deus guiando o povo através da coluna de nuvem de dia, e a coluna de fogo, à noite, era sinal de anuência divina na caminhada; gerando segurança e descanso em meio ao sol escaldante e animais peçonhentos. Em nossa saga espiritual, precisamos buscar a vontade de Deus, pois este fator é decisivo no triunfo de nosso jornadear. O Apóstolo Paulo chegou a dizer que a vontade de Deus é boa, agradável e perfeita (Rm 12:2). Caminhar com Deus em Sua vontade é o que mais precisamos.
3 – A OFERTA A DEUS
No culto levítico, encontramos diversos tipos de oferta e sacrifícios estabelecidos pelo próprio Deus. Todos estes procedimentos revelavam a disposição do ofertante para Deus; aflorando quesitos como gratidão e fidelidade.
3.1. A Oferta Alçada e Oferta Voluntária
Conforme lemos em Deuteronômio 12:6, existem a oferta alçada e a voluntária. Na construção do Tabernáculo, vemos uma oferta sendo levantada com um objetivo específico (Ex 35:20-22). A palavra alçada vem de uma palavra hebraica que dá a ideia de elevadas e produtivas e se caracteriza por ter um propósito específico. Já a oferta voluntária, como o próprio nome diz, nasce de um coração disposto a servir e não tem um objetivo específico. Assim como no tempo da lei, as pessoas precisam aprender sobre a necessidade do ofertar, sabendo sempre que Deus ama a quem dá com alegria (2Co 9.7). Outra recomendação bíblica do próprio Deus está em Exodo 23:15, que diz: “Ninguém aparecerá de mais vazias”.
3.2. Oferta de Primícias
Exodo 13:13 fala sobre o sacrifício que deveria acontecer com o fruto da madre, pois Deus queria prioridade na vida de Seus servos. O sábio Salomão diz para honrar a Deus com as primícias de toda a tua renda (Pv 3:9). Quando Deus institui as ofertas, não é que Ele precisa delas, mas sim para provar o coração do homem numa das áreas em que o ser humano possui muito apego. Quando entregamos a Deus as primícias, estamos honrando a Deus; reconhecendo que tudo o temos e conquistamos é fruto da fidelidade e bênção de Deus sobre a nossa vida. Jesus nos exortou a buscar primeiro o Reino de Deus, pois as demaiss coisas seriam acrescentadas (Mt 6:33).
Pega essa, vaso! 😃
No AT, a adoração tomou proporções maiores com o culto levítico, mas foi no NT que Jesus revelou, na íntegra, as verdades que os homens não conseguiram interpretar do culto levítico. No livro das origens, Gênesis 4, vemos uma série de acontecimentos, vejamos: Os versículos 2 a 5 nos mostram que Abel, pastor de rebanhos, ofereceu a Deus a parte gorda das primícias de seu rebanho, mas Caim trouxe um fruto da terra, pois era agricultor. O relato nos diz que Deus recebeu a oferta de Abel, mas rejeitou a de Caim. Vivemos uma época quando muitas pessoas têm se levantado contra os dízimos e ofertas, outras têm muitas dúvidas, por isso cabe uma reflexão sobre a oferta da viúva pobre. Ao observar as pessoas depositando suas ofertas, Jesus viu também uma viúva pobre colocar duas pequeninas moedas de cobre. Duas moedas equivalem ao “lepton”, a maior moeda judaica em circulação naquela época, feita de cobre e bronze, e que pouco valia. O lepton tinha cerca de 2% do valor de um denário. Segundo alguns estudiosos, o valor das duas moedas correspondia a R$ 0,50 (cinquenta centavos). Na opinião de Jesus, esta viúva pobre colocou mais que todos os outros.
CONCLUSÃO
O tipo de culto que prestamos exprime nossa teologia e o nosso nível de intimidade com Deus, bem como o comprometimento com Sua obra.
Complementanto
O Tabernáculo do deserto (Ex 25:8) e seus utensílios prefiguravam Jesus no NT. Com a obra redentora de Cristo, nos tornamos Tabernáculo vivos de Deus (Jo 14.23), aguardando o Tabernáculo eterno, a nova Jerusalém, onde estaremos com Ele para sempre (Ap 21.2,3)
Eu ensinei que
Na presença de Deus precisamos sacrificar e ofertar em adoração e gratidão
Lição 05: O Tabernáculo e a sua mensagem para a Igreja – Revista Betel Jovens Conectar 3 trimestre 2021
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