Lição 06 – Os Flagelos das Sete Trombetas – Revista Betel Jovens Conectar 3 trimestre

Lição 06   - Os Flagelos das Sete Trombetas - Revista Betel Adultos 3 trimestre 2020

Lição 06 – Os Flagelos das Sete Trombetas

Revista Betel Jovens Conectar+

3º Trimestre de 2020, ano 30 nº 116
Data: 09 de agosto de 2020

Textos de Referência

Ap 8.1-6

Versículo do dia

“E vi os sete anjos que estavam diante de Deus, e foram-lhes dadas sete trombetas”. Ap 8.2

Verdade aplicada

O soar das trombetas do Apocalipse constituem-se na segunda série do julgamento Divino, que abrangerá eventos que se estenderão até a volta de Cristo.

Objetivos da lição

  • Saber que as trombetas fazem parte do juízo de Deus;
  • Conscientizar que as pragas de Deus virão sobre a terra;
  • Mostrar a destruição em particular de cada trombeta.

Momento de Oração
Oremos por nós mesmos para que tenhamos vigilância e não sejamos pegos de surpresa.

Leitura semanal
SegundaAp 8.7 – A destruição da primeira trombeta.
TerçaAp 8.8,9 – O mal causado na segunda trombeta.
QuartaAp 8.10,11 – A terceira trombeta e seus danos.
QuintaAp 8.12,13 – O toque da quarta trombeta.
SextaA 9.1,2 – O caos da quinta trombeta.
SábadoAp 9.13,14 – Libertação dos anjos para oprimir.

Introdução

Na Grande Tribulação, Deus mandará diversas pragas como punição para os que habitam na Terra. Nesta lição estudaremos sobre as trombetas do Apocalipse que surgem em um momento para a humanidade. Para fins didáticos, divideremos o tema das trombetas em dois tópicos.

#pontochave

“Os flagelos de Deus vindos através das trombetas atingirão as pessoas em todos os sentidos”.

1 – As pragas sobre o mundo

As pragas de Deus através das trombetas principiam-se com a abertura do sétimo selo, evento este marcado por algo inusitado; um silêncio no céu por cerca de meia hora. O silêncio já revela que o que está por vir sobre o mundo será terrível. As quatro primeiras trombetas têm como objetivo atingir o mundo em geral.

Pega essa, vaso! 😃

Nas Escrituras, é frequente a menção de trombetas. Usava-se a trombeta para chamar o povo à batalha (Nm 10.9), levantar o acampamento (Nm 10.2), derrubar os iníquos (Js 6.13-16), proclamar as festas solenes (Nm 10.10) e manifestar a terrível majestade de Deus (Êx 19.16). No Apocalipse (8-22), as trombetas produzem enormes convocações e transformações imensas; chamam para “a guerra do grande dia do Deus Todo-poderoso”; chamam para as festas mais solenes, para as vitórias mais sublimes e para a destruição de pecadores mais espantosa que o mundo já viu.

1.1. Pragas sobre a terra e seus luminares

Conforme o registro em Apocalipse 8.7, quando o anjo tocar a primeira trombeta, a terra será atacada pela saraiva e pelo fogo misturado com sangue; ocasionando a desttuição da terça parte da flora. Com as matas destruídas, a vida na terra começa a ficar difícil de se viver, o termo sugere uma devastação pelo fogo.

Pega essa, vaso! 😃

Antes de soar a primeira trombeta, João viu outro anjo pôr muito incenso com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que está diante do trono de Deus. Esta cena fala-nos dos sacerdotes ministrando, no Templo, perante Deus. Duas vezes ao dia entrava o sacerdote para oferecer incenso sobre o altar de ouro no Lugar Santo, simbolizando assim o culto de Israel diante de Deus. O incenso oferecido pelo anjo-sacerdote que João viu no céu representa as orações dos santos que Deus defenda a sua causa. A súmula de todas as orações, de todos os santos, de todos os séculos é esta: “Venha o teu reino; que seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”.

O anjo apresentou essas orações antes de soar a primeira trombeta, porque chegara a hora para a resposta. Não há nenhuma oração (no Espírito) que se extravie, mas todas estão guardadas para aquele grande dia.

Na quarta trombeta, novamente a praga é limitada à terça parte, porém, desta vez recai sobre os luminares, a saber: o sol, a lua e as estrelas. Todos estes astros feitos para luminar perderão o seu fulgor, deixando os homens vivento numa espécie de penumbra.

1.2. A praga sobre rios e mares

Ao tocar a segunda trombeta, algo como um meteoro em chamas cairá no mar; poluindo a tal ponto de matar a terça parte da vida marinha. O texto sagrado esclarece que “um grande monte ardendo em fogo”, caiu no mar. Podemos até mesmo pensar em um grande vulcão, cujas cinzas poluem o mar. O desastre será de tamanha proporção que os navios e submarinos mais modernos que existirem, serão reduzidos a nada.

Pega essa, vaso! 😃

João viu que foi lançado no mar um grande monte ardendo em fogo. Quando é um monte, Deus o diz; e quando é como um monte, também Deus o diz. É mais seguro considerar uma passagem como literal, a menos que Ele informe que é simbólica, como vemos acontecer em Ap 1.20.

O que João viu lançado no mar era mais parecido com o monte Sinai, quando ardia e fogo, do que com um vulcão que vomita fogo. Para compreender isso, é necessário crer. A incredulidade é a grande inimiga da profecia.

Na terceira trombeta, a terça parte das águas dos rios são envenenadas, tornando-se amargas, impróprias para o uso (Ap 8.11), e muitos homens morrerão em virtude das águas se tornarem amargas.
Deus atingirá “em cheio” uma das necessidades básicas para a vida humana: a água.

Pega essa, vaso! 😃

Das ervas conhecidas, o absinto é uma das mais amargas. Os homens da terra, ao soar a terceira trombeta, ceifarão o amargo fruto do pecado.
No tempo de Moisés, quando “todas as águas do rio se tornaram em sangue… todos os egípcios cavaram poços… para beberem água, porquanto não podiam beber das águas do rio.” No tempo da terceira trombeta, não somente os rios mas também as fontes de águas serão atingidas.
Contudo, Deus, como no Egito, deixará uma parte dos homens escapar da morte – somente a terça parte das águas serão envenenadas. Deus passa muito devagar da misericórdia para executar a justiça, porém, o castigo será tal que os mais vis e endurecidos entre os homens terão de reconhecer que isso provém da mão de Deus.

Refletindo

Refletindo “Somente através da conversão ao Evangelho será possível escapar desse que será um período nunca visto no planeta” Orivaldo Prattis

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2 – O juízo de Deus sobre os pecadores

As três últimas trombetas anunciarão o furor de Deus sobre os homens que foram blasfemos e desobedientes ao Evangelho de Cristo. Em Apocalipse 8.13, um anjo chega até exclamar, dizendo: “Ai!, ai! dos que habitam sobre a terra, por causa das outras vozes das trombetas, dos três anjos que hão de ainda tocar”.

Pega essa, vaso! 😃

A ordem dos julgamentos das quatro trombetas segue à mesma das taças da ira de Deus no capítulo 16:
1) na terra;
2) no mar;
3) nos rios e nas fontes das águas;
4) no sol.
No tempo da quarta trombeta, os astrônomos certamente ficarão tomados de grande pasmo. Ao estrugir do céu uma trombeta, apagar-se-à a luz do sol! O dia tornar-se-á noite – noite sem lua, sem estrelas, ou seja, trevas densas que durarão “a terça parte do dia” (08 horas). Então o sol brilhará novamente. Serão cumpridas, nesse tempo, as palavras: “E haverá sinais no sol, e na lua, e nas estrelas… homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo” (Lc 21.25).

As três trombetas finais chamam-se trombetas de áis e são ainda mais horrendas do que as primeiras quatro. São anunciadas por um anjo que voava pelo meio do céu clamando em grande voz: “Ai! ai! ai! dos que habitam na terra”.

2.1. O tormento da quinta trombeta

Ao ser executada a quinta trombeta, uma grande quantidade de gafanhotos diabólicos que sobem do poço do abismo vieram, tendo como objetivo atormentar a vida dos homens durante cinco meses, conforme registrado em Apocalipse 9.5.
Durante este tempo determinado por Deus, os homens sofrerão dores angustiantes, as quais farão com que desejem morrer, mas a morte fugirá dos homens.
O texto de Apocalipse 9.7-10 nos fornece um retrato falado destes gafanhotos do inferno que era uma mistura de partes de homens, mulher, cavalo e escorpiões. O rei destes gafanhotos é descrito no texto como “Apolion”, que significa “destruidor”.
Concluímos que o grande objetivo destas torturas que atingirão os homens é a desestabilização psicológica, física e espiritual dos homens ímpios.

2.2. A sexta trombeta solta os anjos que estavam presos

O toque da sexta trombeta coloca em liberdade quatro anjos que estavam presos junto ao rio Eufrates. O próprio texto nos diz que “anjos que estavam preparados para a hora, e dia, e mês, e ano, com o objetivo de matarem a terça parte dos homens”, Ap 9.14.
O número dos seres infernais totalizará 200 milhões, que dizimará a terça parte dos habitantes da terra. Um terço é muita gente, mas não é a maioria: sua missão não era exterminar a raça humana, mas sim, advertir os homens do terrível julgamento que sofrerão aqueles que rejeitarem a Deus.
Mesmo diante de uma praga tão terrível, cataclismas e castigos divinos, muitos homens não se arrependerão de suas más obras, nem de suas prostituições, feitiçarias e homicídios.
Vale ressaltar que, quando o anjo toca a sétima trombeta, o terceiro “ai”, não sobreveio imediatamente, pois assim como o sétimo selo revela as sete trombetas; aqui também abre-se uma série de novas pragas descritas em Apocalipse 16.1-21.

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3 – A destruição das sete trombetas

Como percebemos, durante o envio das pragas, ao soar das trombetas, o padrão de destruição foi a terça parte de tudo, a saber: da fauna, da flora, da vida marítima, as fontes de águas dos rios, dos homens e dos astros luminosos. Pela abrangência da destruição, podemos elencar como este momento será conhecido.

3.1. Tempo da Ira de Deus

Com o soar das trombetas, os homens literalmente serão alvo da ira de Deus, e tentarão fugir da presença espantosa de Deus, mas não conseguirão; o texto fala que os homens se esconderão nas rochas, tentando fugir da presença do Justo Juiz de toda a terra.

3.2. Tempo de angústia

O texto bíblico deixa claro que um momento como este nunca houve na História. O desespero, o medo e a assolação farão parte da vida das pessoas neste tempo. Para a nação de Israel, será momento de grande angústia (Jr 30.7), mas também um dos momentos em que eles se arrependerão por não terem aceitado o Messias enviado.
Neste momento de dor e angústia, Deus dará a vitória definitiva ao seu povo, Israel. O profeta Joel chega a dizer que o dia do Senhor está próximo e virá como uma assolação do Todo-Poderoso (Jl 1.15).

CONCLUSÃO

As trombetas são expressões da ira de Deus contra uma civilização que optou por ser leal ao anticristo, em vez de prestar reverência e obediência ao Deus verdadeiro.

Eu ensinei que

Aas sete trombetas fazem parte dos julgamentos que Deus enviará a Terra sobre a humanidade que O desprezou.

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