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Revista Adultos CPAD 2 trimestre de 2025
Lição 07 – Eu sou a ressurreição e a vida
Tema da Revista: E o Verbo se Fez Carne – Jesus sob o Olhar do Apóstolo do AmorComentarista: Elienai Cabral
Editora: CPAD 2 trimestre 2025 – Escola Dominical
EBD Editora CPAD Adultos 2 trimestre 2025 Lição 07
A Lição 07 CPAD Adultos 2 trimestre 2025 – Eu sou a ressurreição e a vida, da revista CPAD, aborda a declaração impactante de Jesus em João 11:25. Diante da morte de Lázaro, Cristo revela sua autoridade sobre a morte e oferece esperança eterna a todos os que creem. Um estudo essencial para a Escola Dominical, que destaca o consolo, a fé e a certeza da vida além da morte em Cristo.
🎯 Você vai aprender que:
- João 11 revela o consolo divino diante da dor da morte.
- Jesus tem poder sobre a morte! Descubra o que isso significa para você.
- A fé em Cristo transforma o luto em esperança viva.
TEXTO ÁUREO
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;” (Jo 11.25)
VERDADE PRÁTICA
O Senhor Jesus Cristo é a ressurreição e a vida, e por essa razão, temos a garantia de que um dia teremos um corpo glorioso como o dEle.
LEITURA DIÁRIA 📅
Segunda | Lc 7.11-15 – A ressurreição do filho da viúva de Naim |
Terça | Mc 5.22,23,35-42 – A ressurreição da filha de Jairo, um chefe da Sinagoga |
Quarta | Jo 11.40-45 – A ressurreição de Lázaro, irmão de Marta e Maria |
Quinta | Jo 11.24 – Uma evidência bíblica da Ressurreição do Corpo |
Sexta | 1 Co 15.42; 1 Ts 4.13-17 – Os que morreram em Cristo receberão um corpo glorioso |
Sábado | 2 Ts 1.8,9; Ap 20.11-15 – Os ímpios receberão um corpo inglório para a condenação eterna |
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 📘
João 11.14, 15, 17-21, 23-27
14- Então, Jesus disse-lhes te: Lázaro está morto, | |
15- e folgo, por amor de vós, de que eu lá não estivesse, para que acredites. | |
17- Chegando, pois, Jesus, achou que já havia quatro dias que estava na sepultura. | |
18- (Ora, Betânia distava de Jerusalém quase quinze estádios.) | |
19- E muitos dos judeus tinham ido consolar a Marta e a Maria, acerca de seu irmão. | |
20- Ouvindo, pois, Marta que Jesus vinha, saiu-lhe ao encontro, Maria, porém, ficou assentada em casa. | |
21-Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. | |
23- Disse-lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar. | |
24- Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último Dia. | |
25- Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; | |
26- e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá. Crês tu isso? | |
27- Disse-lhe ela: Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo. |
HINOS SUGERIDOS 🎵
- 156 – A Ovelha Perdida
- 196 – Uma Flor Gloriosa
- 469 – Ao Estrugir a Trombeta
PLANO DE AULA 📑
- INTRODUÇÃO
Na lição desta semana, podemos situar o episódio de João 11, sublinhando o milagre da ressurreição de Lázaro como uma prova do poder de Jesus sobre a morte e a validação da sua identidade divina como a “Ressurreição e a Vida”. Para uma melhor compreensão deste tema, a lição foi organizada em três tópicos principais: o objetivo de Jesus, que vai além das circunstâncias imediatas para manifestar a glória de Deus; o encontro transformador de Marta com Jesus, que reforça a sua fé; e a doutrina bíblica da Ressurreição do Corpo, que nos indica a esperança futura na superação da morte. - APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Identificar o propósito de Jesus no milagre da ressurreição de Lázaro, evidenciando a glória de Deus;
II) Analisar de que forma o diálogo entre Jesus e Marta reforçou e solidificou a fé da irmã de Maria;
III) Apresentar a doutrina bíblica da Ressurreição do Corpo, evidenciando a sua importância para a esperança cristã na vida eterna.
B) Motivação: A declaração de Jesus ‘Eu sou a ressurreição e a vida‘ transmite uma mensagem significativa do Evangelho para aqueles que enfrentam períodos de perda e de sofrimento. A ressurreição de Lázaro, registrada em João 11, não se limita a um milagre ocorrido no passado, mas representa uma verdade viva que proporciona esperança tanto no presente como no futuro. Jesus detém poder sobre a morte e oferece vida eterna, convidando-nos, assim, a fortalecer a nossa fé nEle.
C) Sugestão de Método: Comece a aula com uma atividade interativa, solicitando aos alunos que, em breves palavras, expliquem o que a “vida eterna” representa para eles. Utilize essas respostas como base para introduzir o tema desta lição. Com base na Leitura Bíblica em Classe, elabore uma reflexão que destaque o domínio de Jesus sobre a morte e a sua promessa de vida eterna. É possível relacionar esta afirmação com questões abertas, como: “Perante as perdas, de que forma a mensagem de Jesus pode trazer-me alívio?” Conclua esse início de aula com um quadro ou resumo dos pontos principais da lição, enfatizando a doutrina da ressurreição como uma esperança cristã. - CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A mensagem de Jesus, conforme apresentada nesta lição, tem o poder de mudar a nossa perspectiva em relação à vida e à morte. Ter Jesus como Ressurreição e a Vida não só proporciona uma esperança para o futuro, mas também transforma o nosso presente de forma notável. - SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 101, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “Jesus Amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro”, localizado após o primeiro tópico, amplia a reflexão bíblia a respeito do suposto atraso de Jesus em atender à família de Betânia;
2) No final do terceiro tópico, o texto “Eu Sou a Ressurreição” mostra uma reflexão significativa a respeito da doutrina bíblica da Ressurreição do Corpo do cristão. EBD Hoje | Lição 07 CPAD Adultos 2 trimestre 2025 – Escola Dominical
INTRODUÇÃO📣
O encontro de Jesus com Marta, ao chegar a Betânia, revela aspectos especiais que poderão edificar a nossa vida espiritual por meio do estudo da Palavra de Deus. Nesta lição, iremos refletir sobre o propósito de Jesus ao realizar o milagre da ressurreição de Lázaro. Iremos também nos aprofundar no diálogo entre Jesus e Marta sobre a ressurreição do seu irmão e, além disso, a partir do milagre de Lázaro, vamos examinar a doutrina fundamental da Ressurreição do Corpo, tal como é ensinada por Jesus e todo o Novo Testamento.
PALAVRA-CHAVE: Vida
Comentário da Lição 🤓
O encontro de Jesus com Marta em Betânia (João 11) constitui um dos momentos mais teologicamente ricos do ministério terreno do Salvador. O texto não apenas narra um milagre extraordinário — a ressurreição de Lázaro — mas, sobretudo, revela a identidade messiânica e divina de Jesus, bem como antecipa verdades escatológicas fundamentais para a fé cristã.
Ao dialogar com Marta, Jesus declara: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (Jo 11.25). Esse versículo é o eixo teológico da narrativa, pois desloca a atenção do evento da morte física de Lázaro para uma revelação maior: a ressurreição como uma realidade centrada na própria pessoa de Cristo. A ressurreição, portanto, não é apenas um evento futuro, mas uma presença viva e ativa, encarnada no próprio Filho de Deus.
Teologicamente, esse episódio serve como uma poderosa ilustração do que Paulo posteriormente chamará de “ressurreição dentre os mortos” — uma esperança segura para todos os que estão em Cristo (1Co 15.20-23). A ressurreição de Lázaro não foi a glorificação final, mas um sinal visível de que Jesus tem autoridade sobre a morte e as sepulturas. É um tipo ou prenúncio da ressurreição final dos crentes, na qual nossos corpos corruptíveis serão revestidos de incorruptibilidade (1Co 15.42-44).
Além disso, o diálogo de Jesus com Marta não é apenas consolador, mas catequético: Jesus leva Marta a uma confissão de fé mais profunda, semelhante à de Pedro em Cesareia de Filipe (Mt 16.16). Ela afirma: “Sim, Senhor, eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo” (Jo 11.27). Este reconhecimento é, por si só, uma resposta teológica de fé que aponta para a cristologia joanina: Jesus é o Logos encarnado, o autor da vida, e o único mediador entre Deus e os homens.
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Portanto, estudar este encontro entre Jesus e Marta é mais do que contemplar um milagre: é mergulhar no mistério da fé cristã, onde a morte não é o fim, mas a porta para a glória futura. É compreender que a doutrina da ressurreição não é apenas uma esperança escatológica, mas uma verdade viva que transforma a nossa espiritualidade no presente.
Em suma, a narrativa de João 11 nos chama a crer em Jesus não apenas como Aquele que tem poder para operar milagres, mas como “a Ressurreição e a Vida”, fundamento da nossa esperança e certeza de que, em Cristo, a morte foi vencida definitivamente. EBD Hoje | Lição 07 CPAD Adultos 2 trimestre 2025 – Escola Dominical
I. O PROPÓSITO DE JESUS
1. Recebimento da notícia sobre Lázaro.
Nos Evangelhos, Jesus realizou diversos milagres de ressurreição, incluindo o do filho da viúva de Naim (Lc 7.11-15) e o da filha de Jairo (Mc 5.22,23,35-42). Ο milagre da ressurreição de Lázaro é o que estamos abordando.
Este é o último dos sete sinais (milagres) encontrados no Evangelho de João e representa a manifestação final de Jesus como Filho de Deus antes da sua crucificação. O capítulo 11 liga-se ao contexto do capítulo 10, em que Jesus se afasta de Jerusalém após uma tentativa de prisão e se dirige para além do Jordão (Jo 10.40-42).
Ao ser informado sobre a doença de Lázaro, Jesus estava já a leste do Jordão (Jo 10.40) e levaria alguns dias até chegar a Betânia, onde encontrou Lázaro morto há quatro dias (Jo 11.17). EBD Hoje | Lição 07 CPAD Adultos 2 trimestre 2025 – Escola Dominical
Comentário da Lição🤓
A ressurreição de Lázaro (Jo 11) ocupa um lugar singular não apenas entre os milagres de Jesus, mas dentro da estrutura teológica do Evangelho de João. Sendo o sétimo e último sinal registrado por João — após transformar água em vinho, curar o filho de um oficial, curar um paralítico, alimentar cinco mil, andar sobre as águas, e dar vista a um cego de nascença — esse milagre não é apenas uma demonstração de poder, mas uma revelação escatológica da identidade messiânica e divina de Jesus.
No plano narrativo, João organiza sua teologia em torno de “sinais” que apontam para quem Jesus é, e não apenas para o que Ele faz. A ressurreição de Lázaro, portanto, é o clímax da série de sinais, funcionando como prenúncio e catalisador da própria morte e ressurreição de Cristo. Ao chamar Lázaro para fora do túmulo, Jesus não apenas desafia os limites da morte física, mas antecipa a vitória que Ele mesmo conquistará de forma definitiva na cruz e na ressurreição.
O contexto geográfico e teológico também é significativo. Em João 10, Jesus havia sido rejeitado em Jerusalém após declarar: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30), o que levou os judeus a tentar apedrejá-lo e prendê-lo. Ao se retirar para além do Jordão, para o lugar onde João Batista havia começado seu ministério, Jesus está revisitando o início da Sua jornada pública para preparar o fim glorioso de Sua missão. O retorno a Betânia, mesmo sabendo que ali a morte de Lázaro já havia se consumado há quatro dias, revela o domínio absoluto de Jesus sobre o tempo, a história e a própria morte.
Teologicamente, este atraso proposital não foi omissão, mas parte de um plano divino para revelar a glória de Deus e fortalecer a fé dos discípulos (Jo 11.4,15). É aqui que vemos a tensão entre a dor humana — simbolizada nas lágrimas de Maria e Marta — e a soberania divina, que age além das limitações humanas. Ao proclamar: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 11.25), Jesus reposiciona a esperança da ressurreição não mais como um evento futuro e distante, mas como uma realidade presente, centrada n’Ele próprio.
Este milagre também se conecta com os episódios anteriores de ressurreição — como os do filho da viúva de Naim (Lc 7.11-15) e da filha de Jairo (Mc 5.22-42) — mas se destaca em sua dimensão pública, intensidade emocional e impacto teológico. Lázaro já estava sepultado há quatro dias, um detalhe que reafirma a irreversibilidade da morte humana, contrastada com a autoridade de Cristo sobre ela.
Por fim, este sinal sela o destino de Jesus perante o Sinédrio (Jo 11.47-53). O milagre que deveria gerar fé, paradoxalmente desperta a fúria das autoridades religiosas, revelando como a luz de Cristo expõe a escuridão dos corações endurecidos. A glória da ressurreição de Lázaro, então, torna-se o prelúdio da cruz — e aponta para a ressurreição de Jesus como a vitória final sobre o último inimigo: a morte (1Co 15.26). EBD Hoje | Lição 07 CPAD Adultos 2 trimestre 2025 – Escola Dominical
2. O desapontamento de Maria e Marta.
O versículo 3 expressa a esperança de Maria e Marta em relação à chegada de Jesus para ajudá-las. Devido ao carinho e à amizade que nosso Senhor tinha pela família de Betânia, pois Ele os amava, elas desejavam ardentemente que Jesus chegasse rapidamente (Jo 11.5).
No entanto, a visita dEle no tempo de Maria e Marta não se concretizou. É fundamental destacar que a vontade soberana de Deus não está sujeita às circunstâncias humanas, por mais difíceis que estas sejam. Contudo, Jesus nunca chega atrasado nem adiantado no cumprimento da vontade do Pai. Ele chegou a Betânia no momento certo, ainda que após o sepultamento de Lázaro. EBD Hoje | Lição 07 CPAD Adultos 2 trimestre 2025 – Escola Dominical
Comentário da Lição🤓
O versículo 3 de João 11 é profundamente revelador do relacionamento íntimo entre Jesus e a família de Betânia. Quando Maria e Marta enviam a mensagem: “Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas”, vemos não apenas um pedido de socorro, mas uma confiança amorosa de que a presença de Jesus seria suficiente para reverter a enfermidade. O apelo delas não se baseia em méritos pessoais, mas no amor de Cristo — um amor que João faz questão de reforçar no versículo 5: “Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.”
Contudo, em vez de partir imediatamente, Jesus permanece dois dias no mesmo lugar (Jo 11.6), o que para a lógica humana parece um atraso. Aqui, João nos convida a contemplar uma realidade mais profunda: o tempo de Deus é regido por Sua vontade soberana e não pelas urgências humanas. A demora de Jesus não é sinal de negligência, mas de propósito eterno. O sofrimento momentâneo não anula o amor divino, mas prepara o cenário para a manifestação da glória de Deus (Jo 11.4).
Teologicamente, esse momento desafia a teologia da retribuição imediata e convida o crente a confiar na providência divina mesmo quando o céu parece silencioso. A ausência temporária de Cristo em Betânia não significava Sua indiferença, mas revelava que o propósito de Deus transcende as circunstâncias visíveis. O “atraso” de Jesus foi, na verdade, o tempo exato determinado pelo Pai, para que a fé de Marta, Maria, dos discípulos e da multidão fosse fortalecida e para que a identidade de Jesus como “a ressurreição e a vida” (Jo 11.25) fosse revelada de forma inquestionável.
Esse episódio também nos ensina que o amor de Deus não é incompatível com o sofrimento. Jesus amava profundamente aquela família, e mesmo assim permitiu que passassem pela dor da perda. Isso aponta para uma verdade cristã essencial: a dor não é ausência de amor, mas oportunidade para experimentarmos a presença de Deus de maneira mais profunda.
Quando Jesus finalmente chega a Betânia, Lázaro já estava sepultado há quatro dias (Jo 11.17), simbolizando a morte plena e irreversível aos olhos humanos. Mas é justamente nesse contexto que a glória de Cristo brilha mais forte. A soberania de Deus se manifesta no tempo perfeito, revelando que o relógio do céu não está sincronizado com a impaciência da terra, mas com os propósitos eternos do Pai.
Assim, este episódio não apenas fortalece nossa fé na soberania divina, mas nos convida a viver com uma esperança madura: Jesus nunca chega atrasado — Ele sempre se manifesta no tempo exato do cumprimento da vontade do Pai. EBD Hoje | Lição 07 CPAD Adultos 2 trimestre 2025 – Escola Dominical
3. O tempo divino.
Maria e Marta acreditavam que, se Jesus estivesse em Betânia, Ele poderia realizar um milagre na vida de Lázaro. Elas tinham plena consciência de que nosso Senhor é o Filho de Deus. No entanto, o plano do Pai não coincidia com o de elas. Apesar da desilusão e da tristeza, Maria e Marta iriam vivenciar uma experiência extraordinária de espera, que envolveria a perda do ente querido, a ausência temporária de Jesus e a chegada aparentemente tardia do Senhor (Jo 11.14,17-22). Contudo, Jesus Cristo estava prestes a realizar um magnífico milagre, que glorificaria a Deus e traria consolo à amada família de Betânia. EBD Hoje | Lição 07 CPAD Adultos 2 trimestre 2025 – Escola Dominical
Comentário da Lição🤓
O relato de João 11 nos conduz por um terreno espiritual denso, onde fé, dor e soberania divina se entrelaçam de maneira sublime. Maria e Marta, irmãs de Lázaro, demonstram uma fé autêntica, ainda que limitada pelo horizonte humano. Ambas afirmam: “Senhor, se tu estivesse aqui, meu irmão não teria morrido” (Jo 11.21,32). Essa declaração revela tanto a confiança no poder de Cristo como a angústia por Sua ausência física. Elas criam que Jesus podia curar, mas ainda não compreendiam plenamente que Ele é a própria ressurreição (Jo 11.25), o Senhor não apenas sobre a enfermidade, mas sobre a própria morte.
Teologicamente, esse trecho nos mostra que fé e frustração podem coexistir na alma do crente. Marta e Maria não duvidavam da identidade messiânica de Jesus (Jo 11.27), mas enfrentavam a dolorosa realidade de que o plano divino nem sempre se alinha às nossas expectativas imediatas. A sua fé era genuína, mas necessitava amadurecer. Por isso, o aparente silêncio e atraso de Jesus não foram descaso, mas parte do processo pedagógico de Deus.
O versículo 14 é decisivo: “Lázaro está morto”. Jesus não apenas reconhece a realidade da morte, como afirma que ela serviria para o crescimento da fé dos discípulos: “…e alegro-me, por amor de vós, de que eu lá não estivesse, para que creiais” (Jo 11.15). Esse é o ponto central da narrativa: o milagre da ressurreição de Lázaro não é um fim em si mesmo, mas um sinal escatológico e cristológico, que antecipa a própria ressurreição de Jesus e revela Sua glória como Filho de Deus (Jo 11.4,40).
Maria e Marta são conduzidas por Deus a um processo espiritual de espera — uma espera que inclui dor, silêncio e perdas reais. No entanto, essa mesma espera prepara o terreno para uma revelação gloriosa. Ao permitir a morte de Lázaro, Jesus está nos ensinando que Deus nem sempre nos livra da dor, mas nos conduz através dela para manifestar a Sua glória.
Esse milagre, o último dos sete sinais registrados por João, é uma proclamação poderosa de quem Cristo é: não apenas aquele que cura, mas aquele que vence a morte. Ele não apenas restaura corpos, mas transforma destinos. Sua chegada “aparentemente tardia” é, na verdade, precisamente sincronizada com os propósitos eternos do Pai.
Portanto, esta passagem nos desafia a cultivar uma fé que espera. Nem sempre entenderemos os caminhos de Deus, mas somos convidados a confiar que a glória será revelada no tempo certo (cf. Rm 8.18). A experiência da família de Betânia ecoa como um lembrete: mesmo quando tudo parece perdido, Cristo ainda pode ressuscitar o que morreu, consolar o que chora e glorificar o nome do Pai por meio do impossível. EBD Hoje | Lição 07 CPAD Adultos 2 trimestre 2025 – Escola Dominical
SINOPSE I
O propósito de Jesus no milagre da ressurreição de Lázaro era revelar a glória de Deus e fortalecer a fé dos discípulos.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO🧑🏫
“JESUS AMAVA A MARTA, E A SUA IRMÃ, E A LÁZARO.
Eis uma família que tinha uma devoção genuína e forte a Jesus (v. 2) e gozava um estreito relacionamento pessoal com Ele (Lc 10.38-42). Cristo os considerava amigos muito especiais e amados (vv. 3-5). Ainda assim, eles experimentaram doenças, tristezas e morte. Hoje, esses problemas podem e vão acontecer aos fiéis seguidores de Deus.
Mas Ele está ciente da dor deles e estará sempre pronto para ajudá-los nas circunstâncias difíceis da vida (veja o artigo O SOFRIMENTO DOS JUSTOS, p. 853). As igrejas sempre terão as pessoas exteriormente fervorosas em sua devoção ao Senhor (como Maria), e fiéis em boas obras e serviços (como Marta), mas também terão aqueles que estão sofrendo e morrendo (como Lázaro).
Famílias como esta e outras na igreja, podem muitas vezes se perguntar por que Deus não toma uma determinada ação; eles podem até sentir que Ele se esqueceu deles (veja Sl 13.1; cf. Mt 27.46; Ap 6.10). Mas se Jesus parece atrasar sua cura ou alívio, isto não acontece por falta de amor, misericórdia ou compaixão.
Em vez disso, Ele está esperando apenas o momento certo que trará a maior honra a Deus (v. 4) e o maior bem eterno para todos os envolvidos (vv. 15,23-26,40-44)” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1874). EBD Hoje | Lição 07 CPAD Adultos 2 trimestre 2025 – Escola Dominical
II. O ENCONTRO DE MARTA COM JESUS
1. O encontro.
O versículo 20 descreve o momento em que Marta se encontra com Jesus. Assim que soube que o Senhor estava na cidade, a irmã de Maria dirigiu-se ao encontro dele. Ao vê-lo, expressou a sua convicção de que, se o Mestre estivesse presente quando Lázaro ainda estava doente, o seu irmão não teria falecido (Jo 11.21).
Jesus afirmou que Lázaro iria “ressuscitar” (v.23). Embora Marta acreditasse que Jesus poderia realizar um milagre extraordinário (v.22), ela não percebeu que o Senhor falava sobre a ressurreição de Lázaro naquele momento específico (Jo 11.24).
Na realidade, viver entre a promessa do Senhor Jesus e as circunstâncias da vida é um grande desafio para a fé. No entanto, aquele que é a ressurreição e a vida estava ali diante dela (vv.25,26). EBD Hoje | Lição 07 CPAD Adultos 2 trimestre 2025 – Escola Dominical
2. Quando Lázaro ressuscitará?
O diálogo entre Marta e Jesus revela que ela cria na doutrina da ressurreição dos mortos, tal como era ensinada no Judaísmo: “Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último Dia” (Jo 11.24). Contudo, Jesus não se referia primeiramente ao milagre da ressurreição do Último Dia, como ela pensava, mas sim à realidade daquele instante presente.
Para ilustrar essa verdade, Ele declara: “Eu sou a ressurreição e a vida” (v.25). Enquanto Marta apresentava uma doutrina defendida pelos fariseus, embora correta e verdadeira, nosso Senhor revelou a doutrina da ressurreição associada à sua própria Pessoa ao trazer Lázaro de volta à vida de maneira concreta (vv.43,44).
3. Promessa de vida.
Na resposta de Jesus à Marta, quando Ele afirma ser a “ressurreição e a vida” (Jo 11.25), encontramos pelo menos duas lições valiosas. Primeiro, a soberania do Filho sobre a morte e a vida; ao se identificar como a “ressurreição”, Ele coloca-se como fonte de toda vida, tanto no plano material quanto espiritual.
Segundo, existe uma gloriosa promessa de vida para “quem crê em mim” (v.26). Assim sendo, aqueles que creem em Cristo recebem uma abundância de vida em todos os sentidos, tanto material quanto espiritual, pois uma vida entregue a Cristo é uma vida plena.
Comentário da Lição🤓
No centro do capítulo 11 de João, encontramos uma das declarações mais grandiosas e teologicamente ricas feitas por Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 11.25). Esta afirmação, proferida diante da dor de Marta pela morte de seu irmão, é ao mesmo tempo consolo e doutrina, esperança e revelação.
1. Cristologia elevada: Jesus como a própria ressurreição
Ao declarar ser a ressurreição, Jesus não está apenas prometendo um ato futuro — Ele está se apresentando como a própria origem e poder da vida que vence a morte. Ele não diz “eu trarei a ressurreição” ou “eu operarei a ressurreição”, mas sim “Eu sou”, numa fórmula joanina que aponta para a Sua divindade (cf. Jo 8.58).
Este “Eu sou” (gr. egō eimi) remete diretamente ao nome revelado por Deus a Moisés em Êxodo 3.14 (YHWH – Eu Sou o que Sou), o que nos revela que a ressurreição é mais do que um evento escatológico – ela é uma Pessoa, e essa Pessoa é Cristo. Ele é a fonte de toda vida, tanto natural quanto eterna (Jo 1.4; Cl 1.16-18).
2. Soberania sobre a vida e a morte
A autoridade de Jesus sobre a morte é explícita. Em João 5.21, lemos que “o Filho vivifica aqueles a quem quer.” Ao declarar-se a vida, Jesus proclama que em Si mesmo habita o poder de conceder vida aos mortos, não apenas no sentido físico, como no caso de Lázaro, mas principalmente no plano espiritual e eterno (Jo 5.24-29).
Assim, Jesus não apenas vence a morte como evento físico, mas aniquila o poder existencial e escatológico da morte sobre os que creem. Ele inaugura, portanto, a era da vida eterna, acessível no presente àqueles que têm fé n’Ele, e consumada na ressurreição futura.
3. A fé como condição para a vida eterna
Jesus conecta Sua identidade com a fé salvadora: “Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (Jo 11.25b) e “todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá” (v.26). Isso significa que a vida eterna não é apenas uma esperança futura, mas uma realidade presente para o crente (cf. Jo 3.36; 5.24).
A fé aqui é mais do que assentimento intelectual — é entrega plena a Cristo como Senhor e Salvador, pela qual o crente é unido a Cristo (Rm 6.5-8) e, portanto, participa da Sua vida, da Sua justiça e da Sua vitória sobre a morte.
4. A plenitude da vida em Cristo
A expressão “vida em abundância” (Jo 10.10) se conecta com esta promessa de João 11. Aqueles que creem em Cristo não apenas viverão eternamente, mas vivem plenamente já agora, pois a presença de Jesus transforma a existência terrena em algo significativo, redentor e repleto de propósito.
Essa plenitude não significa ausência de sofrimento ou dificuldades, como o próprio texto demonstra — afinal, Marta e Maria estão em luto. Significa, sim, que a vida em Cristo transcende a morte, o tempo e as circunstâncias, trazendo consolo, esperança e certeza do porvir (Rm 8.18-39).
SINOPSE II
O diálogo entre Jesus e Marta fortaleceu sua fé e revelou verdades profundas sobre quem Ele é.
III. A DOUTRINA BÍBLICA DA RESSURREIÇÃO DO CORPO
1. A Ressurreição do Corpo.
O milagre da ressurreição física de Lázaro, realizado por Jesus, não foi o único (Jo 11.23,24). Como já observamos, outros milagres semelhantes estão registrados nos Evangelhos. No entanto, ao contrário do que aconteceu com Lázaro, que voltou a morrer, em João 5 o nosso Senhor menciona a Ressurreição do Corpo para os últimos dias, quando os salvos não experimentarão mais a morte (Jo 5.28,29).
A doutrina da Ressurreição do Corpo é um elemento essencial do Cristianismo Bíblico. O apóstolo Paulo refere-se à mesma ressurreição que abrange todos os mortos, justos e injustos, diferenciando os tempos (1 Co 15). Assim sendo, os justos ressuscitarão quando a trombeta tocar durante o Arrebatamento da Igreja; os mortos voltarão à vida e seus corpos serão gloriosamente transformados junto com os justos (1 Co 15.42; 1 Ts 4-13-17); por outro lado, os injustos ressuscitarão no Juízo Final e receberão um corpo inglório destinado à condenação eterna (2 Ts 1.9; Ap 20.11-15).
2. Da morte para a vida.
Na conversa entre Jesus e Marta também se evidenciava a perspectiva da doutrina da Ressurreição do Corpo (Jo 11.26). A expressão “nunca morrerá”, mencionada no versículo 26, indica que embora o salvo em Cristo experimente a morte física, nunca enfrentará a morte espiritual.
O nosso Senhor fala de algo que vai além da compreensão humana e distingue entre vida natural e vida eterna. Assim sendo, conforme diz “ainda que esteja morto viverá” (v.25), para o crente a morte não representa um fim sem esperança. Pelo contrário, sob uma ótica bíblica e segundo os ensinamentos de Jesus, a morte é uma transição para a vida eterna, onde a Ressurreição do Corpo marca o início de uma nova realidade e natureza espiritual.
3. Uma viva esperança.
O relato sobre a ressurreição de Lázaro demonstra como Jesus Cristo abordou o tema da morte de entes queridos. Ele sentiu compaixão, chorou e manifestou preocupação porque sabia das dores causadas pela morte (Jo 11.35-39). Contudo, ao declarar sobre Lázaro: “Lázaro, vem para fora” (v.43), nosso Senhor revela aquilo que o Deus Todo-Poderoso realizará na vida de todos aqueles que morreram em Cristo (Jo 14.3).
Ao ressuscitar Lázaro, Ele evidencia concretamente que também ressuscitará dentre os mortos aqueles que foram salvos; esta é a nossa viva esperança!
SINOPSE III
A doutrina bíblica da Ressurreição do Corpo mostra relevância para a esperança da vida eterna na vida do cristão.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
EU SOU A RESSURREIÇÃO
Para as pessoas que têm confiado suas vidas a Jesus, a morte física não é um fim trágico. Ao contrário, é a porta de entrada para a vida eterna com Deus. A palavra “viverá”, no v. 25, se refere à ressurreição que está disponível para todos os seguidores de Cristo.As palavras “nunca morrerá”, no v. 26, significam que apesar de um seguidor de Cristo morrer fisicamente, ele nunca experimentará a morte espiritual (a “segunda morte” Ap 2.11), que envolve o eterno castigo e separação de Deus.
Em vez disso, os seguidores de Cristo serão ressuscitados com novos corpos, que serão imortais e incorruptíveis (1Co 15.42,54), que não poderão morrer nem se deteriorar (cf. Rm 8.10; 2 C0 4.16; veja o artigo A RESSURREIÇÃO DO CORPO, p. 2114).” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1874).
Conclusão
Esta lição explorou o diálogo entre Jesus e Marta, onde se manifestaram as dúvidas da irmã de Maria juntamente com as questões referentes à doutrina da Ressurreição do Corpo. O milagre realizado na ressurreição de Lázaro ilustra uma verdade muito mais ampla e profunda: haverá um tempo em que aqueles que morreram em Cristo ressuscitarão e terão seus corpos gloriosamente transformados. Esta doutrina pode ser ilustrada por meio do episódio da ressurreição de Lázaro.
Aplicação teológica:
A declaração de Jesus a Marta é o cerne da esperança cristã. Ela nos lembra que a morte não tem a palavra final, e que a vida eterna começa agora, pela fé. Na pedagogia divina, o sofrimento e a espera não são sinais de abandono, mas cenários preparados para a revelação da glória de Cristo. Aqueles que creem n’Ele não apenas ressuscitarão um dia — eles já vivem pela vida que emana do Ressuscitado.
REVISANDO O CONTEÚDO
O que é que João 11.3 revela?
João 11.3 expressa a esperança de Maria e Marta em relação à chegada de Jesus para ajudá-las.
Qual é a primeira lição encontrada na resposta de Jesus a Marta?
Primeiro, é a soberania do Filho sobre a morte e a vida; ao se identificar como a “ressurreição”.
Qual é a segunda lição contida na resposta de Jesus a Marta?
Segundo, existe uma gloriosa promessa de vida para “quem crê em mim” (v.26). Assim sendo, aqueles que creem em Cristo recebem uma abundância de vida em todos os sentidos.
O que indica a expressão “nunca morrerá”?
A expressão “nunca morrerá”, mencionada no versículo 26, indica que embora o salvo em Cristo experimente a morte física, nunca enfrentará a morte espiritual.
Qual é a nossa esperança viva?
Ao ressuscitar Lázaro, Ele evidencia concretamente que também ressuscitará dentre os mortos aqueles que foram salvos; esta é a nossa viva esperança!
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Lição 07 – Eu sou a ressurreição e a vida | EBD CPAD Adultos 2 trimestre 2025 – Escola Dominical
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