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Revista Jovens CPAD – Lição 07: A Doutrina que dá vida e expulsa Demônios – 2 Trimestre de 2025
A Doutrina que dá vida e expulsa Demônios
Estude a Revista Jovens CPAD – Lição 07: A Doutrina que dá vida e expulsa Demônios – 2 Trimestre de 2025 da Escola Bíblica Dominical deste domingo.A Revista Jovens CPAD – Lição 07 ensina sobre como a verdadeira doutrina bíblica liberta, dá vida espiritual e tem autoridade para expulsar demônios. Uma lição poderosa para jovens.
- Tema da Revista: O Fundamento dos Apóstolos e dos Profetas – A Doutrina Bíblica como base para uma Vida Vitoriosa
- Editora: CPAD | 2 Trimestre 2025
Resumo da Lição 07 Jovens CPAD 2 Trimestre 2025
Em meio às perseguições e adversidades, Davi foi sendo preparado por Deus para a missão que a ele estava reservada, mantendo-se sempre fiel e íntegro.
Na Lição 07 da EBD Jovens CPAD 2 trimestre 2025 veremos como a doutrina bíblica não é apenas ensino — ela é vida, poder e libertação. A Palavra de Deus, quando crida e praticada, transforma corações, renova mentes e expulsa toda ação do maligno. A doutrina apostólica continua sendo a base da autoridade espiritual da Igreja.
O que você vai aprender 📖
👉 Doutrina não é apenas teoria: ela cura, liberta e quebra correntes espirituais!
👉 Você sabia que há ensino que mata e ensino que dá vida? Descubra a diferença nesta lição.
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TEXTO PRINCIPAL
“Mas os que esperam no SENHOR renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão.” (Is 40.31)
Leitura semanal 📘
Segunda | SL 23.4 – A tua vara e o teu cajado me consolam |
Terça | SL 57 – Davi foge de Saul |
Quarta | 2 Co 4.8.9 – Em Jesus somos vitoriosos |
Quinta | Pv 21.31 – Do Senhor vem a nossa vitória |
Sexta | Êx 15.2 – O Senhor é a minha força |
Sábado | Rm 8.35-37 – Mais do que vencedores |
Objetivos da lição 🎯
- EVIDENCIAR a perseguição de Saul contra Davi;
- RESSALTAR as lutas de Davi ao longo da caminhada;
- SABER que Davi vivenciou tempos de aprendizado em todas as áreas da sua vida.
INTERAÇÃO
Prezado(a) professor(a), na lição deste domingo veremos que a forma como Davi foi preparado para a sua missão é inspiradora. Diante de muitas adversidades, manteve-se fiel e direcionado por Deus. A sua formação foi resultado de momentos de êxito, conquistas e celebrações, mas também se valeu de períodos de perseguições, lutas e lágrimas. Veremos que em todos os momentos, o Espírito de Deus estava com ele. Sem dúvidas, um convite a nós para nos permitirmos sermos forjados pelo Senhor.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
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Professor(a), reproduza o mapa abaixo no quadro. Utilize-o para mostrar aos seus alunos a perseguição de Saul contra Davi. Diga que Davi foi perseguido implacavelmente, mas no final foi honrado por Deus e alcançou a vitória. Em nossas vidas, o mesmo pode acontecer: somos atribulados, perplexos, perseguidos, abatidos, mas jamais angustiados, desanimados, desamparados ou destruídos (z Co 4.8-11), pois Deus é conosco.
TEXTO BÍBLICO
1 Samuel 19.1-7
1 E falou Saul a Jônatas, seu filho, e a todos os seus servos para que matassem Davi. Porém Jônatas, filho de Saul estava mui afeiçoado a Davi
2 E Jônatas o anunciou a Davi dizendo Meu pai, Saul, procura matar-te: pelo que, agora, guarda-te, pela manhã, e fica-te num lugar oculto, e esconde-te
3 E sairei eu e estarei à mão de meu pai no campo em que estiveres, e eu falarei de ti a meu pai, e verei o que houver, e o anunciarei.
4 Então, Jônatas falou bem de Davi a Saul seu pai, e disse-lhe: Não peque o rei contra seu servo Davi, porque ele não pecou contra ti, e porque os seus feitos te são muito bons
5 Porque após a sua alma na mão e feriu os filisteus, e fez o Senhor um grande livramento a todo o Israel; tu mesmo o viste e te alegraste, por que, pois, pescarias contra sangue inocente, matando Davi sem causa?
6 E Saul deu ouvidos à voz de Jônatas e jurou Saul: Vive o Senhor, que não morrerá
7 E Jônatas chamou a Davi, e contou-lhe todas estas palavras, e Jônatas levou Davi a Saul, e esteve perante ele como dantes
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INTRODUÇÃO
A história de Davi foi marcada por uma perseguição implacável. Desde o dia em que o gigante Golias tombou ao chão, a vida do jovem foi ameaçada pela postura enciumada do rei que buscava, de todas as formas, matá-lo. Uma jornada que parecia fácil, do momento da unção ao reconhecimento como rei, se tomou um caminho repleto de dificuldades e flagelos impiedosos. Nesta lição estudaremos essa importante área da vida humana, o desenvolvimento diante das adversidades.
1 – UMA PERSEGUIÇÃO IMPLACÁVEL
1 – Quando a fuga é necessária.
Ao ser escolhido por Deus e ungido por Samuel, Davi passou a ter em sua vida a presença do Espírito. Essa condição foi decisiva, desde o embate com Golias, passando pelos episódios de aplacamento da ira de Saul, pelas inúmeras batalhas travadas defendendo Israel, pelos momentos de grandes lutas, bem como pelos períodos de paz e descanso, foram sempre envolvidos em uma espiritualidade cultivada pelo desejo de intimidade com Deus.
As perseguições foram se intensificando e obrigando Davi a iniciar uma época de constantes fugas a fim de salvar sua vida. Mesmo temente a Deus, fiel ao rei, dedicado em proteger o povo de Israel, íntegro e humilde, as maldades de Saul se intensificaram e a morte se tornou uma possibilidade nítida.
Finalmente Davi precisou deixar tudo para trás e se pôs em uma jornada, ainda incerta, em busca da sobrevivência para um dia reivindicar o seu lugar no trono. Para termos uma ideia de quão feroz era a perseguição imposta por Saul, no início da fuga, Davi foi ajudado por Aimeleque, o sacerdote. Por esse motivo o rei ordenou que uma linhagem inteira de sacerdotes fosse morta em Nobe, além de mulheres e crianças (1 Sm 22:11-19). EBD Hoje | Lição 07 Jovens CPAD 2 trimestre 2025 – Escola Dominical
Comentário da Lição 🧑🏫
A narrativa da fuga de Davi diante da perseguição de Saul não é apenas um relato histórico, mas carrega profundas implicações teológicas e espirituais. Ela revela que a espiritualidade autêntica não isenta o servo de Deus de conflitos, perseguições e decisões difíceis — inclusive a de fugir.
Davi havia sido ungido pelo profeta Samuel sob direção divina (1 Sm 16:13), e com isso recebeu não apenas a promessa do trono, mas também a unção do Espírito Santo. Contudo, essa unção não o conduziu imediatamente à glória, mas ao sofrimento. Este é um padrão teológico recorrente nas Escrituras: a vocação divina frequentemente passa pelo crisol da aflição. Assim como José foi lançado em prisões antes de governar o Egito, e Jesus foi à cruz antes de ser exaltado, Davi também enfrentou a humilhação da fuga antes de alcançar a realeza.
A fuga, portanto, não é covardia, mas discernimento espiritual. Davi não fugiu por medo, mas por prudência. Ele sabia que a sua permanência junto a Saul não evitaria o conflito, mas o agravaria. Ele respeitava a unção de Saul como rei vigente (1 Sm 24:6) e preferiu não tomar o poder à força, esperando o agir soberano de Deus. A fuga de Davi é uma expressão de fé, não de fraqueza: ele se recusa a se defender pela carne, confiando que Deus é quem o exaltará no tempo certo (Sl 75:6-7).
Outro ponto teológico importante é que a perseguição dos justos revela a corrupção dos sistemas humanos. Saul, que um dia foi humilde (1 Sm 9:21), foi tomado por ciúme, orgulho e paranoia. A matança dos sacerdotes em Nobe é uma demonstração de quão profundamente ele havia se afastado do temor do Senhor. Essa cena grotesca lembra que o coração endurecido pelo pecado não apenas resiste à vontade de Deus, mas tenta destruí-la. Contudo, mesmo diante disso, Davi não se vinga — ele lamenta (1 Sm 22:20-23), protege os sobreviventes e segue firme em seu chamado.
Do ponto de vista pastoral e espiritual, essa lição é relevante para os crentes de todas as épocas: há momentos em que fugir é um ato de sabedoria e proteção à vocação que Deus colocou sobre nós. Jesus mesmo disse aos seus discípulos: “Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra” (Mt 10:23). Fugir não é negar a fé — é preservar a vida até que se cumpra o propósito.
Em resumo, a fuga de Davi nos ensina que:
- A fidelidade a Deus não elimina as perseguições;
- A unção não nos poupa de batalhas, mas nos capacita a enfrentá-las;
- Fugir pode ser um ato de obediência e humildade, não de fraqueza;
- O caminho para o trono passa pelo deserto, e o tempo de Deus é soberano.
Davi não correu de Saul — ele correu para Deus. E no esconderijo da caverna, Deus formava o rei segundo o Seu coração.
“Tu és o meu refúgio e o meu escudo; na tua palavra, eu espero.” (Salmo 119:114)
2 – Em busca de Samuel.
Após ser salvo da morte e do perverso plano de Saul por meio da intervenção de Mical. Davi fugiu para Ramá em busca de Samuel. Lá chegando, abriu o coração contando tudo o que ocorrera ao profeta (1 Sm 19:18). Após ouvir atentamente aos conselhos do velho amigo, o acompanhou até Naiote, ainda em Ramá.
Aqui temos um importante ensinamento para todos nós como é bom termos em nossas vidas pessoas tementes a Deus nas quais podemos confiar abrindo o coração à espera de sábias palavras e bons conselhos. Em seguida, tomado de fúria. Saul enviou várias comissões de mensageiros até Naiote para capturar Davi mas, chegando ao lugar, os homens começaram a profetizar.
Por fim, o próprio rei foi até lá ver o que estava acontecendo. De igual forma, também profetizou pois o Espírito de Deus veio sobre ele, o que deixou muitos surpresos (1 Sm 19.20-24). Duas importantes lições temos aqui: primeiro, nenhuma perversidade ou intenção maldosa pode prevalecer diante do poder de Deus: segundo, o Senhor é soberano e usa quem Ele quer, até mesmo o cruel Saul, nesse momento, foi tomado pelo Espírito e profetizou. EBD Hoje | Lição 07 Jovens CPAD 2 trimestre 2025 – Escola Dominical
Comentário da Lição 🧑🏫
O episódio em que Davi busca Samuel em Ramá (1 Sm 19:18) é teologicamente carregado de significados profundos sobre refúgio espiritual, direção profética e soberania divina. Após escapar das mãos assassinas de Saul, Davi não corre para esconder-se em cavernas ou buscar ajuda militar, mas se dirige àquele que o ungiu — ao homem de Deus, Samuel. Essa atitude revela que o coração de Davi ansiava, acima de tudo, por discernimento espiritual, não apenas por segurança física.
Em meio ao caos político e à perseguição pessoal, Davi reconhece que somente alguém como Samuel, profeta temente a Deus, poderia lhe oferecer mais do que empatia: poderia lhe oferecer palavras vindas do trono celestial. Esse gesto nos ensina que em tempos de crise, o servo de Deus deve buscar a comunhão com homens e mulheres espirituais, cuja vida está fundamentada na Palavra e no temor do Senhor (Pv 11:14; Tg 5:16).
A presença de Samuel representa mais do que conselhos humanos — representa a voz profética que confirma o propósito divino na vida de Davi. Isso nos mostra que Deus nunca nos deixa sem direção, especialmente nos momentos de aflição. O fato de Samuel ter acolhido Davi e o levado consigo para Naiote é um símbolo do cuidado pastoral que edifica e protege aqueles que estão sendo forjados por Deus.
Mas o texto vai além da relação entre Davi e Samuel. O elemento mais impressionante ocorre com os enviados de Saul, e finalmente com o próprio rei. Homens com más intenções são surpreendidos pelo poder do Espírito de Deus, que os leva a profetizar (1 Sm 19:20-24). Este momento é teologicamente impactante porque revela o domínio absoluto de Deus sobre todas as circunstâncias humanas, inclusive sobre os ímpios. O Senhor pode interromper o curso do mal com manifestações sobrenaturais de Sua glória, provando que nenhum plano humano pode se realizar sem a Sua permissão (Is 14:27).
Ainda mais extraordinário é o fato de que o próprio Saul, movido por ódio e inveja, é envolvido pelo Espírito e profetiza. Isso não indica conversão ou arrependimento, mas o exercício soberano de Deus, que usa até os ímpios para manifestar Sua presença (cf. Nm 24:2-4; Jo 11:49-52). Essa manifestação serve como uma clara mensagem: “Eu sou o Senhor, e não há outro.” (Is 45:5).
Duas verdades teológicas são cristalinas neste relato:
- A comunhão com pessoas espirituais é um instrumento de fortalecimento da fé nos momentos de crise. Davi buscou Samuel e foi fortalecido no propósito.
- A soberania de Deus é inviolável. Ele tem poder para deter qualquer intento maligno, utilizando até mesmo os inimigos para revelar a Sua glória.
O episódio termina com Saul “despido” e “prostrado”, o que simboliza que toda altivez humana se dobra diante da presença do Espírito. A autoridade carnal de Saul foi despida, enquanto a unção profética que repousava sobre Davi foi confirmada, não por espadas, mas por ações do Espírito.
“Pois os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis.” (Rm 11:29)
3- “[…] na angústia nasce o irmão”.
Na complicada história envolvendo Saul e Davi, chegou um tempo em que já não havia mais possibilidade de paz e aliança. Rejeitado por Deus, cometendo uma série de injustiças, afrontas e até profanando o que era sagrado, os últimos dias do rei, outrora admirado, se encaminhavam para um final trágico. A intercessão de Jônatas já não tinha mais efeito, ao rei só interessava a morte do desafeto.
Já era perceptível a todos que o príncipe reconheceu no amigo a legitimidade ao trono de Israel. Sua lealdade pertencia ao homem segundo o coração de Deus que, a essa altura, se pôs em fuga para Rama. Como foram difíceis os dias de Davi, como foi preciosa a amizade cultivada com Jónatas.
Ao voltar de Rama para Gibeã, tiveram a oportunidade de se despedir e confirmarem uma aliança de bondade (1 Sm 20.14.15). A Palavra de Deus constantemente nos fala acerca do valor da verdadeira amizade e dá exemplos de parcerias edificantes Lembremos de que, nas adversidades, do verdadeiro amigo se mostra presente (Pv 17.17). EBD Hoje | Lição 07 Jovens CPAD 2 trimestre 2025 – Escola Dominical
Comentário da Lição 🧑🏫
A aliança entre Davi e Jônatas, narrada em 1 Samuel 20, é um dos mais belos e profundos retratos da amizade bíblica forjada em fidelidade, temor a Deus e amor sacrificial. Em um cenário carregado de tensão, onde o rei Saul se mostra cada vez mais desfigurado espiritualmente e dominado pelo ciúme homicida, surge um vínculo raro e santo entre dois homens com destinos distintos, mas corações sintonizados com a vontade de Deus.
Jônatas, filho do rei, tinha todos os direitos naturais ao trono, mas reconheceu que o chamado divino repousava sobre Davi. Ao invés de competir, ele se submeteu ao plano de Deus com humildade admirável, sinalizando sua maturidade espiritual e discernimento profético. Isso nos mostra que a verdadeira amizade cristã não é egoísta, mas celebra o chamado e o destino do outro, mesmo que isso implique renúncia.
A frase “na angústia nasce o irmão” expressa com perfeição essa realidade. A crise entre Saul e Davi serviu como o cadinho onde foi refinada uma amizade verdadeira. A adversidade não destruiu o vínculo entre Jônatas e Davi, antes o fortaleceu, transformando a amizade em fraternidade espiritual. O livro de Provérbios (18:24) diz que “há amigo mais chegado do que um irmão”, e essa descrição cabe perfeitamente à relação entre esses dois homens de Deus.
Jônatas, mesmo sendo filho do rei e comandante militar, colocou sua própria vida em risco para proteger Davi. Isso prefigura, de certo modo, o espírito de Cristo, o verdadeiro amigo, que dá a vida por seus amigos (Jo 15:13). Ao selar uma aliança de bondade (1 Sm 20:14-15), Jônatas está não apenas garantindo a proteção futura de sua descendência, mas ratificando a esperança de que a vontade de Deus triunfaria sobre os desígnios humanos.
Essa aliança também carrega uma dimensão escatológica e tipológica. Davi, como tipo de Cristo, é o ungido perseguido que encontra fidelidade em um remanescente justo (Jônatas), mesmo em meio à decadência da estrutura política e religiosa representada por Saul. A amizade entre eles se torna, assim, um sinal da graça comum e da fidelidade pactual de Deus em meio à apostasia e ao juízo iminente.
O valor teológico dessa amizade se manifesta em três lições centrais:
- A verdadeira amizade é sustentada por princípios espirituais e aliança diante de Deus. Não se trata de conveniência, mas de compromisso.
- A adversidade revela o caráter e aprofunda os vínculos forjados no temor do Senhor. Na crise, o amigo fiel se torna um irmão.
- A submissão de Jônatas ao propósito de Deus nos ensina sobre rendição voluntária ao plano divino, mesmo quando isso fere nossos interesses pessoais.
Assim, Davi e Jônatas se tornaram símbolos eternos de uma amizade que transcende a política, o poder e o sangue. Uma amizade moldada pela verdade, selada pela fé e abençoada pelo Deus da aliança.
“O óleo e o perfume alegram o coração; assim o faz a doçura do amigo pelo conselho cordial.” (Provérbios 27:9)
SUBSÍDIO 1
Professor(a), neste primeiro tópico enfatiza que os capítulos 21 e 22 de 1 Samuel descrevem Davi fugindo de Saul e, por um tempo, deixando de confiar plenamente em Deus. Em um esforço para salvar a vida. Davi mentiu (v. 21. se refugiou entre os ímpios filisteus (vv. 10-15) e indiretamente causou a morte dos sacerdotes e de muitos outros (22:11-23: cf. Sl 52).
Ao recorrer à mentira. Davi deixou de confiar em Deus para a sua proteção. Deus permitiu que Doegue matasse os ministros de Deus e outros homens, mulheres e crianças inocentes. Em um mundo de pecado, em que as pessoas decidem desafiar a Deus e seguir o seu próprio caminho, o mal e a destruição são a norma, e as vezes pessoas inocentes sofrem injustamente. O povo de Deus não deve se alarmar quando vier a sofrer nas mãos de pessoas ímpias e perversas.
Mesmo confiando em Deus, sofreremos dificuldades, aflições e oposição nesta vida (At 14.22), mas ainda assim as bênçãos e as recompensas na vida vindoura superaram, de longe, o nosso sofrimento atual (Rm 8.18-39) (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD. p. 362). EBD Hoje | Lição 07 Jovens CPAD 2 trimestre 2025 – Escola Dominical
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II-AS LUTAS AO LONGO DA CAMINHADA
1- Em território inimigo.
Nesse tempo de longa fuga. Davi partiu para o território filisteu chegando à cidade de Gate a terra natal de Golias Imaginemos a surpresa do rei Aquis e de seus súditos ao ver o matador do gigante ali diante deles, em uma cena curiosa: fingindo-se de louco, começou a torcer-se e deixou correr saliva de forma descontrolada (1 Sm 21.13.14).
O rei filisteu, convencido de que Davi estava fora de si, permitiu que ele se refugiasse ali. E foi no meio dos seus inimigos que Deus protegeu Davi da fúria de Saul. A forma como Deus age sempre nos surpreende.
Nessa passagem vemos o fugitivo sendo protegido pelos seus antigos inimigos, por gestos e imitações de loucura e pelos desertos que tantos perigos escondem. A forma como o Senhor trabalha é sempre surpreendente, basta a nós confiarmos na ação divina e descansar. convictos de seu cuidado (Sl 65.5-8). EBD Hoje | Lição 07 Jovens CPAD 2 trimestre 2025 – Escola Dominical
2- Uma questão de fidelidade.
A história de Davi nos apresenta lições valiosas entre elas destacamos a fidelidade que foi mantida intacta mesmo diante de tantas adversidades e perseguições Tal virtude destacava-se por sua abrangência e sua inflexibilidade. Não importava as circunstâncias, a fidelidade do belemita era inabalável.
3- Na caminhada, a provisão do Senhor.
O Senhor, diante da fidelidade de Davi, proveu tudo o que foi necessário para a difícil jornada rumo ao trono de Israel (2 Sm 7.9). Quando somos fiéis e gratos ao Senhor, Ele cuida de todos os detalhes necessários ao cumprimento de seus propósitos para com a nossa vida (Jo 42.2).
Nos mais diversos lugares, em Israel e em territórios filisteus e moabitas, o Senhor proveu a segurança do seu ungido. Também o alimento foi provido em diversas ocasiões, como nos episódios envolvendo Abigail e Aimeleque O cuidado do Senhor também veio no formato de apoio, conselhos sábios e relacionamentos edificantes, por exemplo com Samuel, Aimeleque, Gade (1 Sm 22.5), Abiatar (1 Sm 22.20-23) e Jônatas (1 Sm 23.16-18).
Enfim, diante de cada necessidade. Davi recebeu o cuidado do Senhor para que pudesse caminhar cumprindo os propósitos divinos. Uma verdade maravilhosa é que jamais estaremos desamparados, mesmo que andemos por vales, desertos e cavernas. EBD Hoje | Lição 07 Jovens CPAD 2 trimestre 2025 – Escola Dominical
SUBSÍDIO 2
“A fidelidade a Deus não assegura que a vida de uma pessoa seja livre de problemas, dor e sofrimentos (veja At 28.161. Na verdade, Jesus ensinou que devemos esperar dificuldades e desafios nesta vida (Jo 161-4.33). A Bíblia oferece inúmeros exemplos de pessoas piedosas que suportaram quantidade significativa de sofrimento por várias razões.
Entre esses indivíduos estão José, o rei Davi Jó, o profeta Jeremias e o apóstolo Paulo Jesus Cristo, naturalmente, suportou o sofrimento máximo, para realizar o bem maior e para tomar a salvação espiritual disponível para todos (veja Is 53: 1Pe 318). Como pode um Deus de amor permitir que o mal e o sofrimento continuem? Por que coisas ruins acontecem às pessoas boas?” “Onde está Deus. quando acontece uma tragédia?
Embora essas perguntas possam assumir variadas formas, todas representam um esforço para entender o supremo poder de Deus e a sua bondade, em contraste com o redemoinho que está tão disseminado no mundo que Ele criou. Para muitas pessoas, é difícil conciliar a ideia de um Deus amoroso e Todo-Poderoso com todas as coisas ruins que elas veem ao seu redor. Alguns olham para a tragédia e concluem que se Deus é amor. Ele não deve ser Todo-Poderoso, ou impediria o sofrimento.
Outras supõem que se Deus é Todo-Poderoso, mas permite que os inocentes sofram, então Ele não deve ser amor. No entanto, o amor não necessariamente contradiz ou elimina o sofrimento. O questionamento sobre como um Deus amoroso pode permitir o mal e o sofrimento mostra um mal-entendido sobre o que é normal e o que é excepcional no mundo.
Como a humanidade se rebelou contra Deus e escolheu o seu próprio caminho, o pecado e o mal assumiram posições de controle e viraram o mundo de cabeça para baixo, e o mundo não é mais como Deus o criou. Por esse motivo, a desordem e a destruição se tornaram a norma em nosso mundo rebelde.
O fato de que ainda exista algum bem e que esse bem possa resultar inclusive do sofrimento é prova do amor e da paciência de Deus com um mundo que continua a desafia-lo. (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal Rio de Janeiro CPAD p. 626). EBD Hoje | Lição 07 Jovens CPAD 2 trimestre 2025 – Escola Dominical
III- TEMPOS DE APRENDIZADO
1- Em Nobe, uma espada.
Após fugir de Saul apenas com as roupas do corpo, Davi foi para Nobe procurar por Aimeleque. Diante de um homem faminto, o sacerdote lhe ofereceu o único alimento que possuía ali, os pães da proposição do Tabernáculo. Em seguida, pediu também ao sacerdote uma espada, já que estava desarmado e desprotegido, a resposta foi surpreendente: não haviam espadas e nem lanças ali, com a exceção de uma, a que fora de Golias.
A famosa espada que foi usada para matar o gigante estava ali novamente, diante de Davi, muitos anos depois (1 Sm 21.8.9). A espada de Golias, guardada embaixo do éfoide, possivelmente representava a superioridade de Deus sobre os filisteus e manifestação do seu poder diante das ofensas proferidas, também tinha em si um marco temporal peculiar apontando dois momentos distintos na vida de Davi.
O primeiro marco temporal faz referência a um jovem que sabia confiar em Deus e rejeitando os instrumentos famosos de guerra (armadura, espadas e lanças). se permitiu ser usado de uma forma Incrível. A armadura de Saul não servia. A espada era manuseada com muita dificuldade, e assim o Senhor usou Davi de forma maravilhosa.
O segundo marco apontava para um Davi já com muito aprendizado, homem de batalhas e grande líder militar. A mesma mão empunhou a mesma espada duas vezes, na primeira, uma mão marcada pelos calos do pastoreio, na segunda, envolta pelas cicatrizes das batalhas. EBD Hoje | Lição 07 Jovens CPAD 2 trimestre 2025 – Escola Dominical
2- Tempos de caverna.
Davi escreveu o Salmo 142 em um momento extremamente difícil, na caverna (talvez de Adulão) em fuga da perseguição feroz de Saul. Lá, na escuridão e no silêncio, o fugitivo pode orar, meditar, chorar e confiar com ainda mais convicção no Senhor. As palavras proferidas nesse Salmo nos mostram uma alma que se derrama diante de Deus e reconhece sua dependência total. Na caverna. Davi reflete acerca dos seus acertos e erros.
Tudo retorna à memória e, após lágrimas e clamor, vem a constatação que o Senhor é o refúgio (Sl 142.5). Lá na caverna. Deus começou a levantar homens para apoiar Davi, pessoas que também sofriam, choravam e amargavam histórias de lamento. Envolto em lágrimas, o futuro rei foi preparado pelo Senhor para conduzir vidas que também precisavam de consolo (1 Sm 22.2).
Ali, já eram quatrocentos, em Queila eram seiscentos (1Sm 23.13) e assim muitos foram seguindo Davi e aprendendo importantes lições acerca da dependência divina, integridade e fidelidade. EBD Hoje | Lição 07 Jovens CPAD 2 trimestre 2025 – Escola Dominical
3- Um processo contínuo.
A aprendizagem é uma ação contínua, ninguém aprende de forma instantânea, nem amadurece em segundos. É no processo que somos preparados para os próximos passos. Todos anseiam a linha de chegada, mas é nessa dinâmica que as histórias são escritas e os planos se concretizam.
A Bíblia Sagrada nos traz muitas histórias onde o processo foi essencial no desenvolvimento e amadurecimento do escolhido para determinada missão: José foi preparado por treze anos (At 7.9-15): Moisés por oitenta (Êx 2.10: 3.1-10): Josué por quarenta (Dt 34.9), entre tantos outros.
Esse processo de aprendizagem e amadurecimento se deu na vida de Davi por muitos anos, desde quando foi ungido por Samuel até quando assumiu o trono de Israel: no pastoreio, na corte, nas batalhas, no deserto, na caverna, entre povos inimigos, onde passava, aprendia lições importantes. Assim deve ser com cada um de nós, vivamos o processo sempre conduzidos pela direção divina em nossas vidas. EBD Hoje | Lição 07 Jovens CPAD 2 trimestre 2025 – Escola Dominical
SUBSIDIO 3
Professor(a), inicie o tópico fazendo as seguintes perguntas: “Por que Davi teve que sofrer com a perseguição de Saul?” “Por que Deus permitiu que Doegue matasse os ministros de Deus e outros homens, mulheres e crianças inocentes?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos.
Explique que “há várias razões pelas quais o povo de Deus sofre. Como todas as outras pessoas que já viveram, os seguidores de Deus vivenciam o sofrimento como uma consequência do pecado original de Adão e Eva. Quando eles decidiram voluntariamente desafiar a Deus e ignorar a sua ordem, o pecado entrou no mundo, e com ele vieram a dor, a tristeza, o conflito e, por fim, a morte Essas coisas agora invadem a vida de todos os seres humanos (Gn 3:16-19).
Paulo afirma o seguinte: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram (Rm 5:12. veja nota). Na verdade, a Palavra de Deus nos diz que todo o universo criado geme sob os efeitos do pecado e anseia pelo momento em que haverá um novo céu e uma nova terra (Rm 8.20-23 2 Pe 3.10-13).
Nós devemos resistir às atitudes e ações pecadoras sempre confiando na graça de Deus, na sua ajuda, força e consolação mesmo quando não parece mais haver esperança nem respostas (cf. 1 Co 10.13) (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens Rio de Janeiro CPAD p. 625). EBD Hoje | Lição 07 Jovens CPAD 2 trimestre 2025 – Escola Dominical
CONCLUSÃO
A forma como Davi foi preparado para a sua missão é inspiradora. Diante de muitas adversidades, manteve-se fiel e direcionado por Deus. A sua formação foi resultado de momentos de sucesso, conquistas e celebrações. Davi passou por períodos de perseguições, lutas e lágrimas e, em todos os momentos, o Espírito de Deus era com ele. Sem dúvidas, um convite a todos nós para nos permitirmos ser forjados pelo Senhor. EBD Hoje | Lição 07 Jovens CPAD 2 trimestre 2025 – Escola Dominical
HORA DA REVISÃO
1- Que lições podemos aprender com a busca de Davi por Samuel em Ramá?
Que todos nós precisamos de alguém que possa nos ouvir, aconselhar e orientar nas mais diversas áreas, inclusive na espiritual. Samuel era um homem de Deus e tinha a palavra certa para Davi
2- Que estratégias Davi usou ao buscar abrigo entre os filisteus?
Na primeira vez fingiu-se de louco Na segunda vez, fez um acordo de cooperação militar que não foi cumprido por Davi, mas que the permitiu morar por um ano e quatro meses em temas filisteias
3- Aponte alguns exemplos da fidelidade de Davi estudados nessa lição.
A Deus mediante a afronta de Golias a Saul mesmo com tantas perseguições, a Jônatas mesmo anos após a morte deste no caso de Mefibosete a sua família deixando-os protegidos em terras moabitas
4- A entrega da espada a Davi permitiu uma reflexão sobre dois momentos no texto, quais foram?
A espada de Golias esteve nas mãos de Davi em dos momentos o primeiro quando ele a usou para matar o gigante o segundo, quando a usou com muita experiência para se defender durante as perseguições que sofria A reflexão se refere ao entendimento do amadurecimento e preparo de Davi entre os dos períodos
5- Qual o perfil dos homens que começaram a seguir Davi?
Eram homens que também sofriam, choravam e amargavam histórias de lamento
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