Lição 11 Adultos CPAD 2 trimestre 2025

Revista Adultos CPAD – Lição 11: A intercessão de Jesus pelos discípulos – 2 Trimestre de 2025

A intercessão de Jesus pelos discípulos

Estude a Revista Adultos CPAD – Lição 11: A intercessão de Jesus pelos discípulos – 2 Trimestre de 2025 da Escola Bíblica Dominical deste domingo.A Revista Adultos CPAD – Lição 11 ensina sobre a poderosa intercessão de Jesus por seus discípulos em João 17. Um convite à santificação, unidade e missão sob o cuidado do nosso Sumo Sacerdote.

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Resumo da Lição 11 Adultos CPAD 2 Trimestre 2025

A Lição 11 da EBD Adultos CPAD 2 trimestre 2025 destaca a oração intercessória de Jesus por seus discípulos, registrada em João 17. Ele roga por sua proteção, santificação e unidade. A intercessão de Cristo revela Seu amor e compromisso com os que O seguem, ensinando-nos a depender de Sua mediação contínua junto ao Pai.

TEXTO ÁUREO

“E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (Jo 17.3)

VERDADE PRÁTICA

A oração que Jesus fez ao Pai em favor de si próprio, dos seus discípulos e da sua Igreja ressoa ainda nos dias atuais.

LEITURA DIÁRIA 📅

SegundaJo 17.1-5 Uma oração que revelou o coração do Pai
TerçaHb 4.14-16 O sumo-sacerdócio de Jesus diante do Pai
Quarta1 Pe 2.5,9 O ministério sacerdotal dos salvos em Cristo
QuintaEf 5.1,2 Imitando a Deus à luz do ministério do Senhor Jesus
SextaSl 133.1-3 A vida em unidade na Igreja de Deus
SábadoJo 17.13-19 Jesus intercede pela santidade dos discípulos

HINOS SUGERIDOS 🎵

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 📘

João 17.1-3,11-17
1 – Jesus falou essas coisas e, levantando os olhos ao céu, disse:?Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti,
2 – assim como lhe deste poder sobre toda carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste.
3 – E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
11 – E eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.
12 – Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.
13 – Mas, agora, vou para ti e digo isto ao mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos.
14 – Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.
15 – Não peço que tires do mundo, mas que os livre do mal.
16 – Não são do mundo, como eu do mundo não sou.
17 – Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.

PLANO DE AULA 📑

  1. INTRODUÇÃO
    Esta lição sublinha a importância da oração de Jesus, que manifesta o amor e o cuidado que Cristo tem por nós. Assim, o capítulo 17 é uma das partes mais notáveis do Evangelho, pois nos oferece a oportunidade de escutar Jesus dirigir-se ao Pai em prol dos seus discípulos. Para aprofundar esse entendimento desse Evangelho, a lição está organizada da seguinte maneira:
    1) a oração de Jesus pela sua glorificação, que se refere à sua missão redentora;
    2) a oração pelos discípulos para que sejam protegidos e santificados;
    3) e a oração por aqueles que futuramente creiam, evidenciando sua perspectiva eterna e inclusiva sobre o Reino de Deus.
  2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
    A) Objetivos da Lição:
    I) Meditar sobre a oração de Jesus pela sua glorificação, que se refere à sua missão redentora;
    II) Examinar a oração pelos discípulos para que sejam protegidos e santificados;
    III) Mostrar a oração por aqueles que futuramente creiam, evidenciando sua perspectiva eterna e inclusiva sobre o Reino de Deus.
    B) Motivação: A oração de Jesus em João 17 revela o cuidado genuíno de Cristo pelos seus discípulos, abrangendo todos nós. Dessa forma, cada um de nós pode sentir-se incluído na intercessão do nosso Senhor, sendo chamados a viver a unidade no Espírito Santo. Portanto, essa compreensão da intercessão de Jesus por nós influencia significativamente a nossa prática diária de oração e relacionamento com Deus.
  3. C) Sugestão de Método: Para trabalhar a lição de forma dinâmica e envolvente, inicie a aula com uma leitura em grupo de João 17.1-3, 11-17, destacando as palavras de Jesus que expressam intercessão, glorificação e santificação. Em seguida, utilize um quadro ou slides para organizar os três tópicos da lição e conectá-los à vida dos alunos. Para isso, você pode propor uma atividade em grupos pequenos, onde cada grupo reflita sobre um tópico específico e discuta como podem aplicar os ensinamentos de Jesus em sua vida.
  4. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
    A) Aplicação: Assim como Jesus intercedeu a favor dos seus discípulos, somos convidados a viver em santidade, unidade e comunhão com Deus. Que esta oração sirva de estímulo para a nossa prática intercessora e para a nossa confiança no amoroso cuidado de Cristo, reforçando assim a nossa fé e o nosso compromisso com o Reino de Deus.
  5. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
    A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 101, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
    B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “A Oração por Si Mesmo”, localizado após o primeiro tópico, aprofunda a oração de Jesus por si mesmo a Deus”; 2) No final do segundo tópico, o texto “A Oração pelos Discípulos” traz uma reflexão significativa a respeito das obras dos discípulos como continuidade à obra de Cristo.

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INTRODUÇÃO📣

Na presente lição, iremos explorar João 17. Este capítulo descreve a oração mais significativa que o nosso Senhor fez em benefício de si mesmo, ou seja, a sua glorificação, bem como a dos seus discípulos e dos cristãos que viriam a crer num futuro próximo. A oração sacerdotal de Jesus é uma importante lição sobre a unidade do povo de Deus no seu Reino e o propósito de promover o Evangelho de Jesus no mundo.

PALAVRA-CHAVE: INTERCESSÃO

I. A ORAÇÃO DE JESUS E SUA GLORIFICAÇÃO

1. A oração de Jesus.

Entre todas as orações do Senhor documentadas nos Evangelhos, é indiscutível que foi João quem relatou, possivelmente, a mais elevada oração de Jesus (17.1-26). No início de João 17.1 está escrito: “Jesus falou essas coisas”. Essa frase remete ao discurso do Senhor sobre a vinda do Espírito como Consolador, conforme estudado anteriormente (Jo 16.13). Certamente o local onde o Senhor se encontrava era o mesmo em que partilhou a Última Ceia com seus discípulos.

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Em relação à oração de Jesus no capítulo 17, os estudiosos costumam se referir a ela como “A Oração Intercessora”, “A Oração Sacerdotal de Jesus” ou “A Oração da Consagração”. Nosso Senhor apresentou essa oração em, pelo menos, três partes: Ele orou por si mesmo (Jo 17.1-8), intercedeu pelos seus discípulos (Jo 17.9-19) e, também, fez uma oração pela Igreja futura (Jo 17.20-26). EBD Hoje | Lição 11 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

Comentário da Lição🤓

Em João 17, encontramos aquilo que pode ser considerado o “Santo dos Santos” das Escrituras: a oração sacerdotal de Jesus. Charles Swindoll frequentemente destaca a beleza do relacionamento íntimo entre Jesus e o Pai, e aqui vemos esse relacionamento desvelado em sua forma mais pura e comovente. Cristo, ciente da cruz iminente, não se fecha em si mesmo, mas ergue os olhos ao céu e ora com confiança serena, com o coração completamente alinhado com a vontade do Pai.

Essa oração não é um pedido desesperado, mas uma entrega reverente — a consagração final antes do sacrifício. Swindoll observaria que, nesse momento, Jesus não buscava livramento, mas glorificação, pois entendia que a cruz era o palco onde a glória do Pai e do Filho brilhariam com intensidade redentora.

Ao dividir sua oração em três partes — por si, pelos discípulos e pela Igreja futura — Jesus revela o coração de um verdadeiro Sumo Sacerdote: Ele se consagra, intercede e projeta o cuidado eterno sobre os que ainda crerão. A teologia pastoral de Swindoll enfatizaria que essa oração é o retrato da liderança espiritual: o líder que ora por seus seguidores antes de qualquer ação, que prioriza a santidade e a comunhão, mesmo em meio ao sofrimento.

Jesus, em sua oração, não apenas olha para o céu — Ele aponta o caminho para todos nós. Ele glorifica o Pai ao aceitar a cruz, intercede por seus amigos com ternura, e planta esperança no coração de cada futuro crente. Trata-se de uma oração eterna, viva, que ainda ecoa nos céus por todos os que pertencem ao seu nome. EBD Hoje | Lição 11 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

2. A oração de Jesus pela sua glorificação.

Na oração de Jesus pedindo por sua “glorificação” havia um significado espiritual mais profundo, que não se tratava de um ato egoísta. Como já abordamos, Ele estava plenamente ciente de seu ministério e, portanto, da finalidade de sua missão na Terra. Assim, em sua conversa direta com o Pai, Jesus declara que “é chegada a hora”, referindo-se ao momento em que o Pai o glorificaria por meio de seu sacrifício redentor no Calvário.

Nosso Senhor expressa: “glorifica a teu Filho para que também o teu Filho te glorifique a ti” (Jo 17.1). Que tipo de glorificação seria essa? Mediante a sua morte, o mundo o conheceria e a vida eterna seria oferecida a todos que o aceitassem como Salvador de suas vidas. Glorificar alguém significa torná-lo conhecido. Jesus seria reconhecido como “o Filho de Deus, o Salvador do mundo” (Jo 17.3,4). EBD Hoje | Lição 11 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

Comentário da Lição🤓

Ao orar por sua glorificação, Jesus não está buscando prestígio pessoal — está clamando pelo cumprimento do plano eterno de redenção. Charles Swindoll destaca aqui a incrível humildade e maturidade espiritual do Salvador. Cristo compreendia que a “glória” que Ele buscava era inseparável da cruz que estava prestes a carregar. Ele não pediu para ser exaltado aos olhos dos homens, mas para ser revelado plenamente como o Filho obediente que glorifica o Pai através da obediência até a morte.

Swindoll enfatizaria que esta glorificação passa pela via do sofrimento, pois, na lógica do Reino de Deus, glória e dor caminham juntas. A cruz, instrumento de vergonha para o mundo, tornava-se agora o altar da glória divina. Cristo sabia que, por meio de seu sacrifício, a salvação seria tornada acessível e o nome do Pai seria exaltado. Ele ora não para escapar da cruz, mas para que, ao atravessá-la, o amor do Pai seja plenamente conhecido.

Jesus não procurava aplausos, mas revelação. Sua oração ecoa o desejo de que o mundo veja, na cruz, não apenas um mártir, mas o Cordeiro que tira o pecado do mundo. Swindoll destacaria a profundidade desta teologia prática: ao entregar-se ao Pai, Jesus mostra que a verdadeira glória está em cumprir o propósito para o qual fomos criados.

Glorificar, como Jesus usou aqui, é tornar Deus visível. Assim, ao ser levantado na cruz, Ele não apenas atraiu para si todos os homens (Jo 12.32), mas expôs ao mundo a compaixão, justiça e graça do Pai. Essa oração nos ensina que a maior expressão de glória não está em sermos exaltados, mas em revelarmos Deus ao mundo, mesmo através do sofrimento. EBD Hoje | Lição 11 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

3. A mesma glória com o Pai.

No versículo 5 está escrito: “E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.” Essa referência à glória se relaciona à divindade do nosso Senhor como o Verbo Divino, antes da sua encarnação. Na realidade, o que Jesus solicita é a glorificação mútua entre o Filho e o Pai (v. 5).

Somente nosso Senhor, o Filho de Deus, poderia fazer tal pedido por essa glorificação, uma honra que Ele possuía “antes que o mundo existisse”. Essa declaração evidencia a divindade de Jesus, ao revelá-lo como um com o Pai (Jo 17.11,21,24). Assim, com base nessa igualdade com o Pai, o pecador que confessa e se arrepende de seus pecados recebe a vida eterna e conhece, pela fé, “o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3). EBD Hoje | Lição 11 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

Comentário da Lição🤓

Mark Dever: A Centralidade de Cristo na História da Redenção

Mark Dever, com sua ênfase na teologia bíblica e na centralidade do evangelho, entende João 17.5 como uma chave para a compreensão do plano eterno de Deus em Cristo. Nesse pedido, Jesus revela que sua encarnação não diminui sua divindade, mas expõe publicamente a glória que já possui com o Pai.

A glorificação mencionada por Cristo ocorre no contexto da cruz, onde sua obediência culmina na exaltação. Para Dever, esse versículo demonstra que a missão de Cristo tem como objetivo a revelação da glória de Deus na salvação dos pecadores. A glória de Jesus é inseparável da cruz e do evangelho, cumprindo o plano traçado desde a eternidade, em que o Filho glorifica o Pai ao redimir um povo para si.

Scot McKnight: A Glória como Relacionamento Partilhado

Scot McKnight, com sua abordagem relacional e foco no discipulado do Reino, interpreta João 17.5 como um convite à comunhão divina. Jesus não deseja apenas retornar à glória celestial, mas declara que essa glória se manifesta na relação com o Pai — e é essa mesma glória que Ele transmite aos seus discípulos (Jo 17.22).

Para McKnight, a glória divina é mais do que esplendor ou majestade; trata-se da vida eterna compartilhada entre o Pai, o Filho e os que creem. Jesus afirma sua pré-existência como o Verbo, mas também antecipa a plena união espiritual dos seus seguidores com a Trindade. Assim, a glorificação expressa em João 17 é tanto teológica quanto prática: ela fundamenta a missão cristã e sustenta a esperança da Igreja.

Grant R. Osborne: A Glória como Revelação Escatológica

Grant R. Osborne, com sua visão escatológica e exegética, entende que a glória referida por Jesus aponta tanto para a eternidade passada quanto para o cumprimento escatológico da missão redentora. Quando Cristo pede para ser glorificado com a glória que tem com o Pai “antes que o mundo existisse”, Ele afirma sua plena divindade e eternidade como o Verbo.

Para Osborne, essa glorificação não ocorre à parte da cruz, mas precisamente através dela. A cruz se torna o momento de maior revelação da glória divina. Essa glória, restaurada em plenitude na ressurreição e ascensão, se torna a garantia escatológica de que os crentes também participarão da glória futura (Jo 17.24; Rm 8.17). A oração de Jesus, portanto, une a teologia joanina com a esperança da consumação final. EBD Hoje | Lição 11 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

SINÓPSE I

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A oração de Jesus demonstra o seu desejo em glorificar o Pai e reafirmar a glória que compartilha com Ele desde toda a eternidade.

AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

A ORAÇÃO POR SI MESMO
“Do ponto de vista de Jesus, quando Ele olha para os anos passados da sua curta permanência na terra (1.14), há quatro coisas específicas e evidentes que Ele realizou e que o haviam trazido até a hora.

1- Eu glorifiquei-te na terra (4). Ele teve uma glória com o Pai antes que o mundo existisse e Ele antevia que isto seria restaurado. Glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo (5; cf. 24). Colocado em linguagem moderna, Ele estava dizendo que, a partir da perspectiva divina, a Encarnação era um celebrado sucesso.

2- Tendo consumado a obra que me deste a fazer (4). O verbo grego para consumar é teleiosas, que significa ‘completar, trazer ao final, terminar, realizar… trazer ao objetivo ou à realização, no sentido de superação ou suplantação de um estado imperfeito de coisas por alguém que está livre de objeções’. A obra é a redenção do homem, e está consumada da maneira mais perfeita (cf. 19.30). Não se pode deixar de exclamar ‘Aleluia, está consumado!’

3- Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste (6). A palavra grega para manifestar é ephanerosa, que significa ‘tornar conhecido pelas palavras transmitidas… embora aqui o ensino seja acompanhado por uma revelação que vem da obra’. Na adoração judaica, era proibido pronunciar o nome de Jeová (Yahweh). Mas agora o nome Pai tornou-se conhecido e os homens “já não precisam ter medo de pronunciar o nome sagrado”.

4- Eu lhes dei as palavras que me deste (8). Ele, a eterna Palavra viva, deu aos homens as palavras que eles receberam. Disto vem o conhecimento — eles têm conhecido a verdadeira natureza [de Jesus]; saí de ti — e a fé — e creram na sua missão; que me enviaste (8; cf.18,21,23,25). Strachan comenta: ‘Os discípulos foram capazes, ouvindo as ‘palavras’ de Jesus, de manter a Palavra de Deus (6). ‘Manter’ quer dizer mais do que obedecer. Quer dizer proteger e comunicar ao mundo a revelação que Deus confiou à sua Igreja’” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 7. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.138-39).

II. A ORAÇÃO DE JESUS PELOS DISCÍPULOS

1. Intercessão pela proteção dos discípulos.

Nos versículos 4 a 8, exceto o versículo 5, Jesus ora como se estivesse apresentando um relato ao Pai sobre tudo o que realizou durante seu ministério na Terra. No versículo 6, Ele intercede por seus discípulos e pela unidade entre eles, uma vez que seriam os responsáveis por continuar a obra que Jesus havia iniciado. Para o Pai, o nosso Senhor se refere aos discípulos como “homens que do mundo me deste” (v.6).

O Redentor revela que seus discípulos pertenciam ao Pai e que Este os entregou a Ele: “Eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra” (Jo 17.6b). Ao longo de quase quatro anos, Jesus investiu nesses homens, que se mostraram fiéis, prontos para prosseguir com a missão de evangelização. EBD Hoje | Lição 11 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

Comentário da Lição 🤓

Intercessão pela proteção dos discípulos (João 17.4-8)

Na oração registrada por João, Jesus age como Sumo Sacerdote ao interceder por seus discípulos. Ele não apenas conclui seu ministério terreno com fidelidade (“Eu te glorifiquei na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer” — v.4), mas apresenta diante do Pai um relatório espiritual da missão cumprida, especialmente na formação de seus seguidores.

Jesus vê seus discípulos como “dádivas” do Pai — “homens que do mundo me deste” —, revelando a profunda consciência de que a obra não pertence a Ele de forma isolada, mas à Trindade em ação salvífica.

Myer Pearlman destaca que “o ministério terreno de Cristo culmina não apenas na cruz, mas também na edificação de homens que seriam colunas da Igreja”. Os discípulos, segundo a oração de Jesus, não pertencem ao mundo, embora estejam nele, e por isso necessitam da proteção divina, não contra sofrimentos ou perseguições, mas contra a apostasia e o afastamento da verdade (Jo 17.11-12).

Stanley Horton afirma que “a intercessão de Cristo pelos discípulos não é apenas por segurança física, mas pela fidelidade à Palavra”. Quando Jesus diz: “guardaram a tua palavra”, Ele reconhece que seus discípulos, mesmo em meio à fraqueza, creram na origem divina de sua missão e aceitaram seu ensino como verdade absoluta (v.6b-8).

Essa oração demonstra que a proteção espiritual dos discípulos é responsabilidade divina, pois a missão que lhes seria confiada enfrentaria oposição espiritual, cultural e religiosa. Cristo não ora para que os discípulos sejam tirados do mundo (v.15), mas para que sejam guardados do mal, isto é, do maligno e de tudo que pudesse desviá-los da fidelidade.

Antônio Gilberto, comentando esse trecho, observa que “o discipulado autêntico é resultado de um chamado soberano e de um preparo intencional por parte do Mestre. Jesus, como exemplo de intercessor, nos ensina a valorizar cada vida confiada por Deus à nossa liderança”.

Por fim, a oração de Cristo ensina que o ministério não se edifica apenas em palavras ou milagres, mas no investimento profundo em pessoas. Ele forma discípulos que compreendem sua origem divina, sua missão messiânica e sua responsabilidade na expansão do Reino. A intercessão de Jesus não se limita àqueles onze homens, mas alcança todos quantos crerem por meio da Palavra que eles transmitiriam (Jo 17.20). EBD Hoje | Lição 11 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

2. Os discípulos receberam a Palavra.

Apesar de, em certas ocasiões, os discípulos terem encontrado dificuldades para compreender completamente os ensinamentos de Jesus, as suas recordações foram reavivadas pelo Espírito Santo quando receberam o poder no dia de Pentecostes, permitindo-lhes assim entender e difundir o que aprenderam com o Mestre (At 2.14-36).

No versículo 6, Jesus referiu-se ao Pai afirmando que os seus discípulos mantiveram a mensagem recebida: “E guardaram a tua Palavra”. Ao vivermos conforme a Palavra de Deus, aceitando e obedecendo aos ensinamentos de Cristo, podemos testemunhar o Evangelho com credibilidade. EBD Hoje | Lição 11 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

Comentário da Lição 🤓

Jesus afirma com solenidade: “E guardaram a tua palavra”. Esta declaração aponta não para uma compreensão intelectual completa, mas para uma atitude de fé obediente diante da revelação recebida. Mesmo que os discípulos tenham demonstrado, em diversas ocasiões, limitações para compreender as verdades espirituais (cf. Jo 14.5,9; Lc 24.25), o Senhor os reconhece como guardiões da Palavra de Deus, pois eles a receberam com sinceridade e submissão.

Gordon Fee comenta que “a verdadeira espiritualidade pentecostal não se mede pela manifestação de dons, mas pela submissão contínua à Palavra revelada e pela conformação da vida ao ensino de Cristo”. Isso explica por que Jesus, mesmo antes do Pentecostes, considera seus discípulos fiéis à Palavra: não porque entenderam tudo, mas porque creram e obedeceram.

O Pentecostes (At 2) foi o ponto de ativação da memória espiritual e compreensão doutrinária dos discípulos. Como ensinado por Jesus em João 14.26, o Espírito Santo traria à lembrança tudo quanto Ele havia dito. Isso demonstra que, embora a assimilação plena do ensino de Cristo ainda estivesse em processo, a semente da Palavra já estava guardada no coração dos discípulos — e o Espírito veio regar essa semente com poder.

Stanley Horton enfatiza que “a Palavra de Deus, quando recebida com fé, mesmo que não plenamente compreendida, torna-se viva pelo Espírito e guia o crente à maturidade espiritual”. A experiência dos discípulos exemplifica essa verdade. Eles não só ouviram a Palavra, mas a mantiveram viva em seu interior até que o Espírito os capacitasse a anunciá-la com autoridade.

Viver conforme a Palavra, como Jesus declara a respeito dos seus discípulos, é o que confere credibilidade ao testemunho cristão. A autoridade na pregação não vem apenas do conhecimento, mas da coerência entre o que se crê, o que se vive e o que se anuncia. A Palavra recebida e obedecida transforma o coração e fortalece a missão.

Antônio Gilberto aponta que “a Palavra é a base da fé pentecostal, e o Espírito, seu poder dinamizador. Um sem o outro produz desequilíbrio espiritual”. Os discípulos, ao receberem a Palavra, tornaram-se testemunhas confiáveis — não perfeitas, mas fiéis — do Evangelho do Reino. EBD Hoje | Lição 11 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

3. Protegidos do mundo.

O versículo 14 afirma: “Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo”. É importante prestar atenção ao termo “mundo”. Este pode referir-se ao “universo criado” (Jo 17.5) ou à humanidade (Jo 3.16). No entanto, aqui Jesus se refere ao sistema espiritual governado por Satanás (Jo 17.14).

O apóstolo Paulo descreve esse “mundo” como um governo espiritual maligno (Ef 2.2). Por conseguinte, o nosso Senhor deseja que o Pai guarde os seus discípulos desse sistema mundano, que é incompatível com o Evangelho, sob a influência do “príncipe deste mundo” (Jo 12.31; 14.30; 16.11). EBD Hoje | Lição 11 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

Comentário da Lição 🤓

As palavras de Jesus no versículo 14 — “Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo” — revelam uma realidade espiritual contundente: a Palavra de Deus nos separa espiritualmente do sistema deste mundo. A separação aqui não é geográfica, mas ontológica e moral. Os discípulos permanecem no mundo fisicamente, mas não mais pertencem ao seu sistema, pois foram regenerados pela Palavra e consagrados à missão divina.

O termo “mundo” (kosmos) neste contexto não se refere à criação (Jo 17.5) nem à humanidade no sentido redentor (Jo 3.16), mas ao sistema de valores, práticas e filosofias antagônicas ao Reino de Deus. Trata-se do sistema dominado por Satanás, identificado por Paulo como “o príncipe das potestades do ar”, que opera nos filhos da desobediência (Ef 2.2). Esse mundo odeia os discípulos porque eles carregam a verdade, e a verdade confronta e denuncia as trevas.

Jesus não ora para que os discípulos sejam retirados do mundo (Jo 17.15), mas para que sejam guardados do mal e santificados na verdade. Isso significa que o propósito de Deus não é isolar seus servos, mas protegê-los enquanto vivem e anunciam o Evangelho em um ambiente hostil. A presença da Palavra nos corações dos discípulos não apenas os transforma, mas também ativa a oposição do mundo. Como disse o apóstolo João em sua epístola: “O mundo nos odeia” (1Jo 3.13).

Esse antagonismo entre o cristão e o mundo é inevitável, pois a mentalidade do mundo é inimiga de Deus (Tg 4.4). O sistema mundano é movido por desejos egoístas, orgulho e rejeição da verdade. Jesus, ao dar a Palavra aos seus discípulos, os alistou na resistência espiritual contra esse sistema. Eles agora representam a luz que brilha nas trevas — e as trevas, naturalmente, se opõem à luz (Jo 1.5).

A oração de Jesus é um clamor por proteção espiritual contínua. Não se trata de proteção meramente física, mas de preservação moral e fidelidade doutrinária. Em meio ao mundo, os discípulos devem ser como sacerdotes em missão, intercessores e proclamadores da verdade. Jesus roga ao Pai que os guarde — não isolando-os do mundo, mas sustentando-os dentro do mundo, sem que sejam contaminados por ele.

Esta é uma realidade que também se aplica à Igreja atual. Somos chamados a viver no mundo como embaixadores do céu, conservando a santidade e a fidelidade ao Reino, mesmo em meio ao ódio e à rejeição do sistema. A Palavra é nosso escudo, o Espírito é nosso guia, e a oração de Jesus é nossa garantia: “Pai santo, guarda-os em teu nome” (Jo 17.11). EBD Hoje | Lição 11 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

SINÓPSE II

Jesus pediu a proteção para os seus discípulos, que acolheram a Palavra e necessitavam ser guardados do mal que existe no mundo.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

A ORAÇÃO PELOS DISCÍPULOS
“A oração final de Jesus por seus discípulos mostra os desejos mais profundos de nosso Senhor para os seus seguidores, tanto para aquela época quanto para os nossos dias. Isto também é um exemplo inspirado pelo Espírito de como todos os pastores e líderes de ministério devem orar pelas pessoas, e como os pais cristãos devem orar por seus filhos.

Ao orar por aqueles que estão sob os nossos cuidados, nossas maiores preocupações devem ser: (1) que essas pessoas possam conhecer a Jesus Cristo e à sua Palavra intimamente (vv. 2-3,17,19; veja o v. 3, nota); (2) que Deus possa protegê-las das más influências do mundo, impedindo que se afastem dele e dar-lhes discernimento para reconhecer e rejeitar crenças ímpias e falsos ensinamentos espirituais (vv. 6,11,14-17)” (Bíblia de Estudo Pentecostal: Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1891).

III. A ORAÇÃO DE JESUS PELOS QUE VIRIAM A CRER

1. Oração pela unidade da Igreja.

Nesta terceira parte de sua súplica, Jesus pediu pela unidade da Igreja. Mais do que uma unidade de natureza eclesiástica ou orgânica, Jesus intercedeu pela harmonia espiritual do seu povo. Nosso Senhor ansiava por uma união genuína, tal como a que existe entre Ele e o Pai. Essa foi a súplica do nosso Senhor: “para que todos sejam um, assim como tu, ó Pai, estás em mim, e eu em ti” (Jo 17.21). EBD Hoje | Lição 11 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

Comentário da Lição 🤓

No auge de sua intercessão sacerdotal, Jesus eleva seu clamor ao Pai em favor de todos os que, no futuro, creriam em sua mensagem. Seu pedido é direto e sublime: “para que todos sejam um, assim como tu, ó Pai, estás em mim, e eu em ti” (Jo 17.21). Essa unidade pela qual o Senhor roga não é uma uniformidade institucional, mas uma comunhão espiritual enraizada na Trindade.

A comparação que Jesus faz entre a unidade dos crentes e a relação eterna entre o Pai e o Filho é teologicamente profunda. Trata-se de uma unidade que transcende barreiras culturais, sociais e denominacionais. Como afirma o teólogo David Wells, “a verdadeira unidade da Igreja é fruto de uma verdade comum e de uma vida compartilhada no Espírito Santo”. Jesus não ora por uma organização humana, mas por um corpo espiritual vivo e indivisível.

A base dessa unidade é a presença de Cristo em cada crente. O apóstolo Paulo ecoa esse princípio quando escreve: “há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança” (Ef 4.4). A unidade verdadeira não se constrói por consenso humano, mas pela obra do Espírito Santo que nos liga ao Filho e ao Pai. Como ensinou Myer Pearlman, “a Igreja não é uma associação voluntária, mas uma unidade orgânica formada por aqueles que receberam a vida de Cristo”.

Além disso, Jesus declara que essa unidade tem um propósito evangelístico: “para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17.21b). A Igreja unida é um sinal visível da veracidade do Evangelho. Quando os cristãos vivem em amor mútuo, comunhão sincera e obediência à Palavra, o mundo vê uma evidência viva da missão de Cristo. Por isso, a desunião entre os crentes compromete o testemunho da Igreja e entristece o Espírito Santo (Ef 4.30).

Jesus não ora por uma mera aliança entre líderes ou uma coalizão institucional. Ele ora por um povo regenerado, santificado na verdade e unido em amor. Essa unidade é, ao mesmo tempo, um dom e uma responsabilidade. Como Igreja, somos chamados a preservar essa unidade no vínculo da paz (Ef 4.3), promovendo reconciliação, humildade e graça mútua. Cada cristão, ao andar em comunhão com Cristo, contribui para essa harmonia visível e poderosa.

Portanto, a oração de Jesus pela unidade é tanto um chamado à santidade como uma convocação à missão. O mundo deve ver em nós o reflexo da comunhão celestial — não por esforço humano, mas pela manifestação do amor de Deus entre nós. EBD Hoje | Lição 11 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

2. Propósito da unidade

O propósito da unidade espiritual da Igreja, conforme a intercessão do nosso Senhor, é que “o mundo creia que tu me enviaste” (v.21). Assim, a Igreja revela essa unidade espiritual com Cristo por pelo menos quatro motivos:
(1) união essencial dos salvos como membros do Corpo de Cristo (1 Co 12.12);
(2) união essencial dos salvos promovida pelo conhecimento crescente sobre Jesus Cristo (2 Pe 3.18);
(3) união essencial dos salvos no desenvolvimento do Fruto do Espírito (Gl 5.22,23);
(4) união essencial dos salvos manifestada na glória como filhos de Deus e detentores da vida eterna (Jo 17.22).

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Comentário da Lição 🤓

Ao rogar pela unidade dos que viriam a crer, Jesus revela o propósito profundo dessa comunhão: “para que o mundo creia que tu me enviaste”. A unidade dos salvos, portanto, não é um fim em si mesma, mas uma estratégia divina para a revelação de Cristo ao mundo. Essa unidade espiritual testemunha a origem celestial da missão de Jesus, funcionando como uma evidência prática de que Ele é, de fato, o Enviado do Pai.

A oração de Jesus nos mostra que a unidade tem pelo menos quatro dimensões espirituais, todas fundamentadas na comunhão com Cristo e na obra do Espírito:

(1) União essencial dos salvos como membros do Corpo de Cristo (1 Co 12.12)

A Igreja é apresentada por Paulo como um só corpo com muitos membros, unidos por um mesmo Espírito. Essa verdade aponta para uma unidade ontológica e espiritual — não construída por estruturas externas, mas formada pela incorporação de todos os salvos em Cristo. Cada membro tem sua função, mas todos estão ligados a uma só Cabeça: Cristo (Ef 4.15-16). Essa realidade existencial de sermos “um só corpo” torna o testemunho da Igreja visível ao mundo como uma comunidade viva, orgânica e interdependente.

(2) União promovida pelo conhecimento crescente de Cristo (2 Pe 3.18)

A unidade é alimentada por um crescimento contínuo na graça e no conhecimento do Senhor. O amadurecimento espiritual não nos afasta uns dos outros, mas nos aproxima, pois quanto mais conhecemos a Cristo, mais somos moldados à sua imagem, que é amor, serviço e comunhão. A Palavra, quando recebida com fé e humildade, elimina divisões causadas por egoísmo, orgulho ou ignorância. Como afirmou Stanley Horton, “o Espírito Santo nos guia à verdade que une e edifica, nunca à confusão que divide”.

(3) União no desenvolvimento do Fruto do Espírito (Gl 5.22-23)

O Fruto do Espírito é um retrato do caráter de Cristo na vida do crente. Amor, paz, longanimidade, benignidade — todas essas virtudes só florescem em contextos relacionais. A Igreja que cultiva o fruto do Espírito manifesta a beleza da comunhão cristã e oferece ao mundo um vislumbre do Reino de Deus em ação. Onde o fruto do Espírito é visível, a unidade é natural, e o testemunho é poderoso. O mundo nota quando os cristãos vivem em amor prático, e isso desperta a fé.

(4) União manifestada na glória como filhos de Deus (Jo 17.22)

A glória que o Pai deu ao Filho, e que o Filho concede aos seus, aponta para a identidade gloriosa dos redimidos: somos filhos de Deus, herdeiros com Cristo, portadores da vida eterna. Essa glória se manifesta desde agora na forma de uma nova natureza, mas será plenamente revelada na consumação de todas as coisas. A Igreja, ao viver de maneira gloriosa — em santidade, poder e esperança — torna-se um sinal escatológico para o mundo, testemunhando a vinda do Reino e a vitória de Cristo.

Portanto, a unidade espiritual da Igreja tem como propósito testemunhar a origem divina de Jesus e do Evangelho. Quando a Igreja vive em unidade, ela se torna a encarnação visível da verdade do Evangelho — e essa é uma das mais eficazes apologias diante do mundo. Não é a estética dos templos, nem a excelência das liturgias que impactam o coração do perdido, mas sim a comunhão entre os crentes, fundamentada na verdade, no amor e na glória de Deus. EBD Hoje | Lição 11 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

3. Oração por encorajamento à unidade

Em João 17.21,22, o nosso Senhor roga para que os discípulos sejam incentivados a manter a unidade com Ele. A crença em Cristo como o único e suficiente Salvador é a principal razão da unidade cristã, de modo que os discípulos sejam encorajados a promover esse testemunho no mundo. Assim, sem essa unidade de fé, o testemunho perde completamente a sua credibilidade. EBD Hoje | Lição 11 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

Comentário da Lição 🤓

No clímax da sua oração intercessora, Jesus ora fervorosamente para que seus discípulos sejam fortalecidos na unidade — uma unidade que tem Cristo como centro e fundamento. Ele pede ao Pai que “todos sejam um, como tu, ó Pai, estás em mim, e eu em ti” (v.21), e que essa mesma unidade espiritual seja visível ao mundo, para que ele creia no envio do Filho.

Essa oração revela que a unidade cristã não é meramente uma questão organizacional ou institucional, mas uma realidade espiritual que nasce da fé compartilhada em Cristo como o único e suficiente Salvador. A crença firme e inabalável em Jesus Cristo é o elo que une os crentes em uma comunhão genuína e duradoura.

Sem essa unidade de fé, o testemunho da Igreja perde sua força e credibilidade diante do mundo. Como enfatiza John Stott, “a unidade visível da Igreja é um mandamento do Senhor, um sinal para o mundo e um meio para o crescimento da fé”. A coesão dos discípulos em torno da pessoa e obra de Cristo é essencial para que o Evangelho tenha impacto real e transformador na sociedade.

Além disso, a oração de Jesus é um convite para que seus seguidores não apenas mantenham a unidade, mas também a promovam ativamente. Ser um instrumento de reconciliação e paz, no amor e na verdade, é a expressão concreta dessa oração, para que o mundo veja e creia.

Portanto, o encorajamento à unidade é um chamado para que cada crente se comprometa com a comunhão espiritual profunda, vivendo em conformidade com a fé cristã e testemunhando com integridade e amor o Evangelho do Reino. EBD Hoje | Lição 11 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

SINOPSE III

SUGESTÃO DE LEITURA 📘

image EBD Hoje - Escola Dominical Lição 11 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 Lições Bíblicas CPAD - EBD Revista Betel - Subsídio Professor PDF Digital Em relação à oração de Jesus no capítulo 17, os estudiosos costumam se referir a ela como “A Oração Intercessora”, “A Oração Sacerdotal de Jesus” ou “A Oração da Consagração”. Nosso Senhor apresentou essa oração em, pelo menos, três partes: Ele orou por si mesmo (Jo 17.1-8), intercedeu pelos seus discípulos (Jo 17.9-19) e, também, fez uma oração pela Igreja futura (Jo 17.20-26). EBD Hoje | Lição 11 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno CPAD Adultos | CPAD | EBD

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📝 Jesus, o bom Pastor, é o Verbo que se fez carne e habitou entre nós. É o Criador que se fez criatura, a fim de buscar e salvar o que se havia perdido. E essa salvação não foi conquistada com as coisas corruptíveis deste mundo, como prata ou ouro, mas com o precioso sangue de Cristo.

image 2 EBD Hoje - Escola Dominical Lição 11 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 Lições Bíblicas CPAD - EBD Revista Betel - Subsídio Professor PDF Digital Em relação à oração de Jesus no capítulo 17, os estudiosos costumam se referir a ela como “A Oração Intercessora”, “A Oração Sacerdotal de Jesus” ou “A Oração da Consagração”. Nosso Senhor apresentou essa oração em, pelo menos, três partes: Ele orou por si mesmo (Jo 17.1-8), intercedeu pelos seus discípulos (Jo 17.9-19) e, também, fez uma oração pela Igreja futura (Jo 17.20-26). EBD Hoje | Lição 11 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno CPAD Adultos | CPAD | EBD

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Jesus fez uma oração pela unidade da Igreja, promovendo a comunhão entre aqueles que viriam a crer.

Conclusão

É extraordinário perceber que a oração sacerdotal de Jesus Cristo continua a ressoar nos dias atuais. Fazemos parte do Corpo de Cristo e esse privilégio deve manter-nos cientes da nossa função no Reino de Deus. Por isso, temos a responsabilidade de nos apresentar entusiasmados para testemunhar com coragem o Evangelho, revelando a obra que o Senhor Jesus realizou no Calvário. EBD Hoje | Lição 11 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno

REVISANDO O CONTEÚDO

  1. Em quais partes podemos apresentar a oração sacerdotal de Jesus?

    Nosso Senhor apresentou essa oração em, pelo menos, três partes: Ele orou por si mesmo (Jo 17.1-8), intercedeu pelos seus discípulos (Jo 17.9-19) e, também, fez uma oração pela Igreja futura (Jo 17.20-26).

  2. A que se relaciona a menção à glória no versículo 5?

    Essa referência à glória se relaciona à divindade do nosso Senhor como o Verbo Divino, antes da sua encarnação.

  3. De que forma Jesus dirige a sua oração ao Pai nos versículos 4 a 8?

    Nos versículos 4 a 8, exceto o versículo 5, Jesus ora como se estivesse apresentando um relato ao Pai sobre tudo o que realizou durante seu ministério na Terra.

  4. A que “Mundo” se refere Jesus em João 17.14?

    Jesus se refere ao sistema espiritual governado por Satanás (Jo 17.14).

  5. Indique pelo menos dois motivos que evidenciam a unidade espiritual dos salvos com Cristo.

    (1) união essencial dos salvos como membros do Corpo de Cristo (1 Co 12.12); (2) união essencial dos salvos promovida pelo conhecimento crescente sobre Jesus Cristo (2 Pe 3.18).

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