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Lição 11 Betel Adultos 2 Trimestre 2025
A participação das mulheres no ministério de Jesus
Estude a Lição 11 Betel Adultos 2 Trimestre 2025 – A participação das mulheres no ministério de Jesus da Escola Bíblica Dominical deste domingo. A Lição 11 Betel Adultos 2 Trimestre 2025 ensina que Jesus valorizou a participação das mulheres em Seu ministério. Elas serviram com recursos, fé e dedicação, sendo instrumentos do Reino na evangelização e serviço.
- Tema da Revista: MORDOMIA CRISTÃ – A Gratidão e Fidelidade na Administração dos Recursos que Deus nos Confiou
- Editora: Betel | 2 Trimestre 2025
📝Resumo da Lição 11 Betel Adultos 2 Trimestre 2025
A Lição 11 Betel Adultos 2 trimestre 2025 destaca o papel ativo das mulheres no ministério de Jesus, como Joana e Susana, que o serviram com seus bens. Elas foram testemunhas fiéis e colaboradoras essenciais na propagação do Evangelho, mostrando que o Senhor chama e capacita igualmente homens e mulheres para Sua obra.
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ESBOÇO DA LIÇÃO
TEXTO ÁUREO
A participação das mulheres no ministério de Jesus “Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Susana, e muitas outras que o serviam com suas fazendas”, Lucas 8.3.
VERDADE APLICADA
O Senhor chama mulheres e homens, a quem capacita com o poder do Espírito Santo e usa na grande obra de evangelização e edificação da Igreja.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Reconhecer o amor das mulheres pelo Evangelho de Jesus.
Ressaltar a importância das mulheres para o Ministério terreno de Jesus.
Saber que Jesus valorizou as mulheres tanto quanto os homens.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
MATEUS 26
6 E, estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso,
7 Aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro, com unguento de grande valor, e derramou-lhe sobre a cabeça, quando ele estava assentado à mesa.
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LUCAS 8
1 E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele,
2 E algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios,
3 Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Susana, e muitas outras que o serviam com suas fazendas.
LEITURA DIÁRIA 📅
Segunda | At 16.15 Um exemplo de caridade. |
Terça | At 5.3-5 Mentira, uma atitude reprovável. |
Quarta | Lc 7.44-47 Jesus valorizou as mulheres. |
Quinta | Lc 13.16 Jesus libertou mulheres. |
Sexta | Mc 12.44 Pobre em dinheiro, rica em amor. |
Sábado | Lc 8.2,3 As mulheres serviam a Jesus com bens e serviços |
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que Deus continue a levantar mulheres que contribuam para o Reino.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos que a participação das mulheres foi relevante tanto para o Ministério de Jesus na terra quanto para o início da formação e das atividades da igreja nos tempos apostólicos. Tal realidade contrastava com a tendência de desprezo pelas mulheres daqueles tempos. Mas a graça de Deus e o poder do Espírito Santo se manifestam em mulheres e homens; pois, em Cristo, somos um (Gl 3.28).
PONTO DE PARTIDA: A contribuição das mulheres para o Ministério de Jesus.
1 – AS MULHERES NO MINISTÉRIO DE JESUS
As primeiras discípulas não só seguiam a Cristo como também contribuíam com seus próprios recursos com o Ministério dEle. Joana, Susana e outras mulheres, por exemplo, serviam ao Mestre com suas fazendas (Lc 8.1-3). Certamente, a disponibilidade em servir e contribuir com seus bens foi uma expressão de gratidão e amor por terem sido abençoadas por Jesus Cristo com acolhimento, perdão, libertação e cura. EBD Hoje | Lição 11 Betel Adultos 2 trimestre 2025
Comentário🤓
A presença das mulheres no ministério de Jesus, conforme descrito em Lucas 8.1-3, revela um aspecto revolucionário e profundamente inclusivo do Evangelho. Em uma sociedade patriarcal e culturalmente restritiva quanto ao papel das mulheres, Jesus não apenas permitiu que elas o acompanhassem, mas também as acolheu como discípulas verdadeiras — colaboradoras ativas no avanço do Reino.
Joana, esposa de Cuza (alto funcionário do governo de Herodes), Susana e muitas outras não são mencionadas casualmente, mas sim com propósito: elas serviam com seus bens, sinalizando que sua fé era encarnada numa devoção prática. A expressão “com suas fazendas” indica que colocavam à disposição do Mestre seus recursos materiais — uma generosidade que nasce de corações transformados. Segundo o comentarista William Barclay, “essas mulheres demonstravam que o discipulado também pode ser expresso através do sustento fiel à obra de Cristo.”
Além disso, a entrega dessas mulheres aponta para um discipulado que transcende o mero seguimento físico. Elas foram alvos do poder restaurador de Cristo — curadas, libertas e amadas — e responderam com vidas dispostas ao serviço. Conforme escreve Craig Keener, “Jesus rompeu paradigmas culturais ao permitir que mulheres ocupassem lugar entre seus seguidores, promovendo dignidade, agência e propósito eterno.”
Teologicamente, esse envolvimento reflete o coração do Reino de Deus: inclusão, transformação e missão. O apóstolo Paulo mais tarde reconhece esse princípio ao afirmar que “não há homem nem mulher, porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gl 3.28). Logo, a participação das mulheres não era uma exceção ou concessão, mas uma antecipação do modelo de Igreja que haveria de vir, onde todos, independentemente de gênero, são chamados a servir segundo os dons que Deus distribui (1 Co 12.11).
Portanto, a atuação de Joana, Susana e tantas outras nos primeiros dias do ministério terreno de Cristo não foi apenas um gesto de ajuda material, mas um testemunho escatológico: Deus está restaurando todas as coisas, inclusive o papel das mulheres em sua missão. EBD Hoje | Lição 11 CPAD Jovens 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno
1.1. O papel das mulheres no Ministério.
As mulheres tiveram um papel tão importante no Ministério terreno de Jesus que são citadas nos quatro evangelhos (Mt 27.55,56). Entre tanto, Lucas é o evangelista que dá a abordagem mais detalhada sobre essa contribuição, inclusive citando Maria, mãe de Jesus; Isabel, mãe de João, o Batista; Ana, a profetisa; a sogra de Pedro; a viúva de Naim; a mulher que ungiu os pés de Jesus; Joana, a mulher de Cuza; Susana; a mulher do fluxo de sangue; a filha de Jairo; Marta e Maria de Betânia; a mulher paralítica e Maria Madalena (Lc 1.5-25,57-80; 2.36-38; 4.37-39; 7.11-15,36-50; 8.1- 3, 43-56; 10.38-42; 13.10-16; 24.10).
Bispo Abner Ferreira: “Deus não criou a mulher apenas para que seja auxiliadora do homem, mas para participar ativamente na edificação e propagação da Sua obra. Prova disso é a quantidade de mulheres que se dedicaram, em todos os tempos, ao trabalho da Casa de Deus: orando, liderando e “servindo com suas fazendas” Portanto, assim como as mulheres mostraram amar mais ao Senhor que aos seus bens, devemos ter um coração cheio de gratidão pelo que o Senhor tem feito por nós. Um coração grato atrai o favor de Deus!”
Comentário🤓
O papel das mulheres no ministério de Jesus é não apenas digno de nota, mas teologicamente revelador. A presença constante e ativa das mulheres nos Evangelhos — e em especial no relato de Lucas — aponta para uma ruptura com as normas sociais e religiosas da época. Em uma cultura onde o testemunho feminino tinha pouco ou nenhum valor legal e onde o espaço religioso era majoritariamente masculino, Jesus confere às mulheres dignidade, voz, cura e missão.
A inclusão deliberada de tantas mulheres nos relatos evangélicos — Maria, Isabel, Ana, Joana, Susana, Maria Madalena e tantas outras — mostra que a obra de Deus no mundo não se limita ao gênero. Ao contrário, Ele escolhe instrumentos obedientes, humildes e cheios de fé, independentemente do status ou sexo. O Evangelho de Lucas destaca com frequência essas mulheres como exemplos de fé, serviço e discernimento espiritual. Ana, por exemplo, é descrita como uma profetisa (Lc 2.36-38), o que implica função ativa no culto e na proclamação messiânica. Maria, mãe de Jesus, responde com fé obediente ao anúncio divino, tornando-se exemplo do discipulado que ouve e guarda a Palavra (Lc 1.38; 2.19,51).
A teologia lucana, ao destacar o protagonismo feminino, antecipa a obra do Espírito que será derramado sobre “vossos filhos e vossas filhas” (At 2.17), habilitando ambos a profetizarem e servirem na obra do Reino. Como escreve Gordon Fee, “o Espírito nivela o campo, capacitando homens e mulheres a exercerem ministério conforme a soberania de Deus.”
Além disso, o ministério de serviço dessas mulheres não é menor que o dos discípulos homens; pelo contrário, em muitos momentos, é mais perseverante e corajoso. Elas sustentam Jesus com seus bens (Lc 8.3), permanecem fiéis até a cruz (Lc 23.49), e são as primeiras testemunhas da ressurreição (Lc 24.1-10). Como afirma Ben Witherington III: “O testemunho das mulheres no túmulo vazio é uma proclamação apostólica e fundacional da fé cristã.”
Teologicamente, essa atuação feminina revela que o Reino de Deus não opera segundo os padrões do mundo, mas segundo a justiça do céu, onde todos os que crêem são convocados a participar da missão de Cristo. A narrativa lucana, portanto, não é um simples registro histórico, mas uma proclamação profética da inclusão e capacitação divina para todas as pessoas — homens e mulheres — que colocam seus dons e vidas à disposição do Senhor. EBD Hoje | Lição 11 CPAD Jovens 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno
1.2. Servir é um ato de gratidão.
Algumas mulheres que serviam ao Ministério de Jesus tinham sido libertas de espíritos malignos e curadas de enfermidades; talvez por gratidão, elas passaram a servir a Jesus também com seus bens (Lc 8.3). Essa atitude mostra que elas reconheceram a importância de investir nas coisas de Deus, no que é eterno, porque experimentaram o benefício de viver livre da dor e do sofrimento que carregavam. Além disso, Jesus deu visibilidade às mulheres em uma sociedade que as maltratava e ignorava. EBD Hoje | Lição 11 Betel Adultos 2 trimestre 2025
Bispo Abner Ferreira: “Por muito tempo, as mulheres foram postas de lado na sociedade e tratadas como pessoas de uma classe inferior. Na época em que a Bíblia foi escrita, os costumes de muitos povos refletiam seu modo de pensar. Entretanto, Jesus Cristo as tratou de modo simples e gentil. As mulheres, que antes eram discriminadas pela sociedade, encontram em Jesus a revelação do amor de Deus’.
Comentário🤓
A expressão do serviço como ato de gratidão, como demonstrado pelas mulheres que seguiram e sustentaram o ministério de Jesus (Lc 8.2-3), revela uma verdade profunda e teológica: a salvação recebida gera um coração disposto ao serviço voluntário. Essas mulheres, curadas e libertas por Jesus, não apenas O seguiram de longe — elas O serviram com os recursos que possuíam, colocando suas vidas, tempo e bens a serviço do Reino.
Essa entrega não é fruto de obrigação legalista, mas uma resposta amorosa e consciente ao toque redentor de Cristo. Como disse o apóstolo Paulo: “O amor de Cristo nos constrange” (2 Co 5.14). A transformação promovida pelo encontro com Jesus desperta no coração regenerado o desejo de retribuir, não para pagar a graça — que é imerecida —, mas para se alinhar com a vontade daquele que redime e restaura.
Teologicamente, o ato de servir está ligado à adoração. No original grego, a palavra “latreuo” (λατρεύω), usada para “servir”, é a mesma associada ao culto a Deus (Rm 12.1; Hb 9.14). Servir, portanto, é uma forma prática de adorar, de reconhecer a soberania de Cristo sobre todas as áreas da vida, inclusive as finanças. Essas mulheres compreendiam, pelo Espírito, que seus recursos terrenos só ganhariam verdadeiro valor ao serem investidos na obra eterna.
Além disso, ao acolher o serviço dessas mulheres e dar-lhes visibilidade num contexto patriarcal, Jesus inverte a lógica cultural de sua época. Ele não apenas aceita o serviço delas, mas o valida, o inclui no relato bíblico, e o vincula diretamente à propagação do Reino. Como ensina Donald Gee: “Onde o Espírito Santo está em ação, há liberdade, dignidade e utilidade para todos no Corpo de Cristo.”
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Portanto, servir a Cristo é mais do que uma ação pontual — é o reflexo de um coração transformado. O exemplo dessas mulheres nos ensina que a verdadeira gratidão não se expressa apenas em palavras, mas em atitudes que impactam eternamente.
1.3. A relevância das mulheres no Ministério de Jesus.
Maria Madalena, Joana, Susana e outras mulheres seguiam a Jesus, participando ativamente do Seu Ministério terreno. Enquanto o Mestre e Seus discípulos se dedicavam à pregação do Evangelho, aquelas valorosas mulheres lhes forneciam apoio, inclusive material e financeiro (Lc 8.1-3). Elas foram importantes para a divulgação da mensagem de Jesus, como ressalta Bispo Abner Ferreira (2019, p. 58): “Percebemos, hoje em dia, que por trás de muitos pastores sempre há valorosas mulheres os ajudando; seja com intercessão, seja com bens. Não podemos negar a vital importância das mulheres e suas contribuições para a Obra do Senhor”. EBD Hoje | Lição 11 Betel Adultos 2 trimestre 2025
Comentário Bíblico Beacon: “O Evangelho de Lucas é o Evangelho das mulheres”. Aqui vemos um exemplo deste fato. Lucas nos informa que algumas mulheres tinham papel vital no ministério evangelizador de Jesus. Cada uma delas tinha uma razão especial para ser muito grata a Cristo, e para se sentir devedora dele. Elas haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades.
Comentário🤓
A relevância das mulheres no ministério terreno de Jesus não é apenas um dado histórico, mas uma revelação teológica que desafia e amplia a compreensão do papel feminino no Reino de Deus. Maria Madalena, Joana, Susana e tantas outras não foram meras coadjuvantes, mas protagonistas silenciosas que sustentaram, com seus recursos e com sua fé, a missão redentora de Cristo (Lc 8.1-3). A presença ativa dessas mulheres indica que o ministério de Jesus rompeu as barreiras culturais e religiosas de sua época, dando dignidade e função às mulheres em um contexto que normalmente as marginalizava.
Jesus não apenas permitiu que essas mulheres estivessem próximas; Ele as honrou, confiando a elas tarefas espirituais significativas. Maria Madalena, por exemplo, foi a primeira a ver o Cristo ressurreto e a levar essa mensagem aos discípulos (Jo 20.17-18), sendo assim a primeira mensageira da ressurreição — um marco teológico de enorme peso. Isso mostra que a autoridade do chamado divino transcende distinções humanas de gênero, como também afirma o apóstolo Paulo: “Em Cristo… não há homem nem mulher” (Gl 3.28).
O apoio material dado por essas mulheres não era apenas uma colaboração administrativa, mas uma verdadeira entrega missionária. Servir com bens, intercessão e presença constante revelava o profundo entendimento do Reino de Deus como um projeto coletivo, em que cada membro do corpo de Cristo tem funções distintas, mas igualmente essenciais (1 Co 12.12-27).
A citação de Abner Ferreira destaca algo que ainda hoje permanece verdadeiro: o avanço do Evangelho é sustentado também pelo serviço fiel de mulheres que, com oração, trabalho e entrega, viabilizam a proclamação da Palavra. Essa participação não deve ser minimizada nem vista como secundária, mas reconhecida como expressão da multiforme graça de Deus (1 Pe 4.10).
Portanto, teologicamente, a atuação dessas mulheres é prova de que o Reino de Deus se edifica com a contribuição de todos os que foram tocados pela graça — homens e mulheres chamados, capacitados e usados por Deus para a expansão do Evangelho até os confins da terra. EBD Hoje | Lição 11 CPAD Jovens 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno
EU ENSINEI QUE:
Jesus trouxe dignidade e visibilidade às mulheres em uma sociedade que frequentemente as desvalorizava e ignorava.
2- JESUS E AS MULHERES
Lucas evidenciou a importância de algumas mulheres para o Ministério de Jesus, a exemplo de Joana, Marta e Maria.
2.1. Nos passos de Jesus.
Joana serviu a Jesus com seus bens (Lc 8.3). Ela fazia parte da elite do primeiro século, pois era esposa de Cuza, um dos oficiais de Herodes Antipas, governador da Galiléia. Provavelmente, Susana estava junto com as mulheres que foram ao túmulo de Jesus, tendo testemunhado aos outros discípulos, juntamente com Maria Madalena, sobre a ressurreição (Lc 23.55; 24.10). Os relatos em Atos também mostram a presença de mulheres entre os que se convertiam ao ouvir o anúncio da Palavra de Deus (At 17.4,12). EBD Hoje | Lição 11 Betel Adultos 2 trimestre 2025
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal: “Joana era esposa de Cuza, que era procurador de Herodes (ou administrador). Este homem pode ter ficado encarregado de uma das propriedades de Herodes Antipas. Joana também é mencionada em Lc 24.10 como uma das mulheres que, juntamente com Maria Madalena, avisou os discípulos da ressurreição de Jesus. Além disso, nada se sabe dela; o marido de Joana é mencionado somente aqui. Talvez os leitores gentios de Lucas conhecessem este homem e a natureza do seu cargo”.
Comentário🤓
A presença de mulheres como Joana e Susana entre os seguidores de Jesus destaca uma verdade teológica profunda: o discipulado cristão é inclusivo e rompe barreiras sociais, econômicas e culturais. Joana, esposa de Cuza — um alto funcionário da corte de Herodes Antipas — representa uma mulher de influência e posição social elevada que escolheu seguir os passos de um mestre galileu itinerante, rejeitado pelos líderes religiosos de sua época. Isso demonstra que o chamado de Cristo alcança todos os estratos da sociedade, e que o discipulado genuíno implica renúncia e entrega total, inclusive de recursos pessoais, para sustentar a obra do Reino (Lc 8.3).
A atuação de Susana e outras mulheres, especialmente na cena da ressurreição (Lc 23.55; 24.10), revela que Deus confiou às mulheres as primeiras testemunhas do evento mais central da fé cristã: a vitória sobre a morte. O fato de que foram elas — e não os apóstolos — as primeiras a anunciar a ressurreição do Senhor é uma declaração teológica poderosa: o Evangelho não está restrito ao padrão patriarcal da sociedade, mas se expande pela fidelidade daqueles que seguem a Cristo com devoção e coragem, independentemente de gênero.
Além disso, o livro de Atos registra a conversão de muitas mulheres ao Evangelho (At 17.4,12), evidenciando que o impacto do ministério de Jesus sobre elas não foi pontual ou episódico, mas perene e estruturante na expansão da Igreja primitiva. Em Filipos, por exemplo, Lídia é destacada como a primeira convertida na Europa e como uma mulher hospitaleira que ofereceu sua casa como base para a propagação do Evangelho (At 16.14-15,40).
Teologicamente, essa trajetória aponta para a plena inclusão das mulheres na missão de Deus. Elas não apenas seguiam a Jesus, mas participaram ativamente de Sua missão. O discipulado cristão, portanto, não se define por títulos ou cargos eclesiásticos, mas por serviço, fé e obediência. E nesse caminho, muitas mulheres, desde os tempos de Jesus até hoje, têm deixado marcas indeléveis na história da fé cristã — andando, de fato, nos passos do Mestre. EBD Hoje | Lição 11 CPAD Jovens 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno
2.2. Marta, a hospitaleira.
A hospitalidade é uma característica da vida cristã, pois expressa fraternidade, amor e cuidado com o outro (1 Pe 4.9). Marta, irmã de Lázaro e de Maria, é um exemplo de crente que oferece o que tem de mais valioso a Jesus. No caso dela, o próprio lar (Lc 10.38). Talvez Marta tenha se preocupado demais em sua hospitalidade, mas a verdade é que ela se empenhou para dar a melhor acolhida possível a Jesus e Seus discípulos (Jo 12.2). EBD Hoje | Lição 11 Betel Adultos 2 trimestre 2025
Bíblia de Estudo Cronológico Aplicação Pessoal: “A hospitalidade é uma arte. Certificar-se de que um hóspede seja bem recebido, aquecido e bem alimentado, requer criatividade, organização e trabalho de equipe. Sua capacidade de alcançar esses objetivos faz de Maria e de sua irmã, Marta, uma das melhores equipes de hospitalidade da Bíblia. Seu hóspede era Jesus Cristo”.
Comentário🤓
Marta é uma figura notável nos Evangelhos, pois sua atitude revela um aspecto fundamental do discipulado: o serviço prático como expressão de fé. Em Lucas 10.38, ela abre sua casa para Jesus, oferecendo-lhe não apenas um espaço físico, mas uma atmosfera de cuidado, acolhimento e honra. Esse gesto de hospitalidade, especialmente em um contexto judaico antigo, demonstra reverência, reconhecimento da autoridade espiritual de Cristo e um coração disposto a servir com o que tem de melhor.
A hospitalidade de Marta é teologicamente significativa porque reflete uma das marcas da espiritualidade cristã madura. O apóstolo Pedro exorta os crentes a serem “hospitaleiros uns para com os outros, sem murmurações” (1 Pe 4.9), revelando que a prática da hospitalidade não é opcional, mas um reflexo da graça recebida. Marta, nesse sentido, antecipou essa exortação apostólica com sua vida. Mesmo que, em certo momento, tenha sido corrigida por Jesus por estar demasiadamente aflita com os afazeres (Lc 10.41), isso não diminui o valor da sua disposição em servir. Jesus não censura o serviço em si, mas a inquietação e a inversão das prioridades espirituais.
Em João 12.2, vemos Marta novamente servindo — dessa vez após a ressurreição de seu irmão Lázaro. Isso mostra que sua prática não era pontual, mas parte de seu caráter. O serviço de Marta, quando equilibrado com a devoção contemplativa representada por sua irmã Maria, ilustra a complementaridade entre ação e adoração. Ambas são necessárias na vida cristã: servir com zelo e adorar com profundidade.
Portanto, a teologia da hospitalidade cristã vai além de um ato de gentileza; ela é uma manifestação concreta da comunhão e da presença do Reino de Deus entre os homens. Marta é um exemplo de como dons práticos, quando consagrados a Cristo, se tornam instrumentos de glorificação e edificação espiritual.
2.3. Maria, a agradecida.
Maria de Betânia, irmã de Lázaro, usou um frasco cheio de um perfume muito caro, feito de nardo puro, para ungir os pés de Jesus. Depois, ela enxugou os pés do Mestre com os próprios cabelos, deixando toda a casa perfumada (Jo 12.3). Isso aconteceu após Jesus ter ressuscitado Lázaro, irmão de Maria, então ela mostrou sua gratidão ao ungir os pés de Jesus com um perfume bastante caro. Além disso, com essa atitude, Maria reconheceu a Jesus como Messias e Rei.
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal: “Este perfume era feito de uma erva aromática (nardo) das montanhas da Índia, importado em garrafas de alabastros. Este caro artigo importado tinha tanto valor que as pessoas usavam para fins de investimento, como o ouro é frequentemente usado em nossos dias. Maria pode ter ungido Jesus como o seu Messias Real. Ela derramou o melhor que pôde encontrar. O preço não é a questão central, mas uma expressão sincera de fé é amor”.
Comentário🤓
Maria de Betânia é uma das figuras mais comoventes do Novo Testamento, e sua atitude registrada em João 12.3 é carregada de profundo simbolismo teológico. Ao derramar um perfume caríssimo — nardo puro, de valor equivalente ao salário de um ano de trabalho — ela realiza um ato de devoção que transcende as convenções culturais e religiosas da época.
Esse gesto não foi apenas um sinal de gratidão pela ressurreição de seu irmão Lázaro, mas uma confissão silenciosa, porém poderosa, da identidade messiânica de Jesus. No contexto bíblico, a unção com óleo era reservada a reis, sacerdotes e profetas. Ao ungir os pés do Senhor com perfume e enxugá-los com seus cabelos, Maria estava não apenas adorando, mas antecipando, profeticamente, a unção do corpo de Jesus para o sepultamento (cf. Mc 14.8).
A postura de Maria também contrasta com a de Judas Iscariotes, que questiona o desperdício daquele perfume (Jo 12.4-6). Jesus, no entanto, defende a ação de Maria e a enaltece, revelando que ela compreendeu algo que os demais ainda não haviam entendido: que a morte do Mestre estava próxima e que seu Reino não seria estabelecido pela força, mas pelo sacrifício.
A teologia do gesto de Maria revela três verdades fundamentais:
- A centralidade de Cristo na adoração: Maria coloca Jesus no centro, abrindo mão de algo valioso para exaltar o que é infinitamente mais precioso — o próprio Senhor.
- A gratidão como culto: sua ação mostra que gratidão não é apenas sentimento, mas prática concreta que envolve entrega, sacrifício e reverência.
- O reconhecimento da glória de Cristo: Maria discerne a identidade divina de Jesus e o honra como Rei antes mesmo que Ele fosse reconhecido publicamente como tal.
Em suma, Maria de Betânia é símbolo da adoração autêntica, da entrega total e do discernimento espiritual. Sua história nos ensina que o verdadeiro culto exige renúncia, sensibilidade à presença de Deus e uma fé que se expressa em gestos concretos de amor e reverência. EBD Hoje | Lição 11 CPAD Jovens 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno
EU ENSINEI QUE:
A hospitalidade é uma característica da vida cristã. EBD Hoje | Lição 11 Betel Adultos 2 trimestre 2025
3 – O PAPEL DAS MULHERES NA IGREJA PRIMITIVA
O NT traz vários registros sobre a presença de mulheres entre os muitos convertidos e a participação delas entre os comprometidos com o exercício do ministério cristão; contribuindo, assim, para a disseminação da Palavra de Deus e a edificação da Igreja. Num tempo marcado pela tendência a desprezar as mulheres, escreveu Paulo: “todos vós [mulheres e homens] sois um em Cristo Jesus” Gl 3.28. EBD Hoje | Lição 11 Betel Adultos 2 trimestre 2025
Comentário🤓
Teologicamente, o papel das mulheres na Igreja Primitiva revela uma importante quebra de paradigmas dentro da cultura do mundo greco-romano e judaico do primeiro século. O Novo Testamento apresenta diversos exemplos de mulheres que não apenas foram alcançadas pelo Evangelho, mas também se tornaram agentes ativas na propagação da fé cristã, evidenciando o cumprimento da profecia de Joel 2.28, citada por Pedro em Atos 2.17: “Derramarei do meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão”.
Inclusão e Igualdade em Cristo
O texto de Gálatas 3.28 (“não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”) fundamenta a ideia de igualdade espiritual diante de Deus. Paulo não nega as distinções sociais ou funcionais, mas afirma que essas diferenças não afetam o valor ou a dignidade espiritual das pessoas no Corpo de Cristo. Isso é radicalmente contracultural, pois a sociedade daquele tempo relegava às mulheres funções secundárias e quase invisíveis.
Mulheres como Colaboradoras do Evangelho
Nas epístolas paulinas, vemos menções a mulheres como Febe, “diaconisa da igreja em Cencreia” (Rm 16.1); Priscila, que ao lado de Áquila, seu marido, ensinou a Apolo “mais precisamente o caminho de Deus” (At 18.26); Lídia, uma empresária e primeira convertida na Europa (At 16.14); Evódia e Síntique, que “lutaram ao lado de Paulo no Evangelho” (Fp 4.3). Essas referências demonstram não só a presença, mas também a influência teológica, missionária e pastoral das mulheres na Igreja nascente.
Compromisso, generosidade e serviço
A atuação das mulheres na Igreja Primitiva também se deu por meio da hospitalidade, sustento financeiro dos apóstolos, discipulado e ministérios de ensino. Essas ações reforçam a ideia de que o Reino de Deus é edificado por dons e chamadas — não por distinções de gênero, status ou origem. Elas contribuíam para a edificação da comunidade com fé, coragem e generosidade, refletindo a mesma disposição das mulheres que serviram a Jesus durante Seu ministério terreno (Lc 8.1-3).
Considerações
A atuação das mulheres na Igreja Primitiva é mais do que um detalhe histórico — é uma afirmação teológica do novo status concedido por Cristo. Em um mundo que culturalmente marginalizava as mulheres, a fé cristã elevou seu papel, concedendo-lhes visibilidade, voz e missão. Esse padrão apostólico continua sendo um marco para a teologia contemporânea e para o reconhecimento da contribuição feminina na Igreja atual. EBD Hoje | Lição 11 CPAD Jovens 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno
3.1. Maria, um grande coração.
Maria, mãe de João Marcos, é mencionada uma única vez na Bíblia (At 12.12). Mesmo em meio à perseguição empreendida por Herodes Agripa aos cristãos, ela abriu as portas de sua casa e acolheu os crentes. É possível que Maria fosse rica ou tivesse uma condição financeira privilegiada, pois sua casa era grande o suficiente para abrigar a congregação de Jerusalém, além de contar com a ajuda de Rode, sua empregada. Foi para a casa da mãe de João Marcos que Pedro se dirigiu quando ficou livre da prisão de maneira milagrosa (At 12.13-17). EBD Hoje | Lição 11 Betel Adultos 2 trimestre 2025
Comentário Bíblico Beacon: “Na casa da mãe de João Marcos, muitos estavam reunidos e oravam. A implicação é que o pai de Marcos já tivesse morrido, mas que a sua mãe possuía uma casa suficientemente grande para servir como lugar de reunião para uma congregação cristã em Jerusalém. Também é perfeitamente possível que o grande cenáculo desta casa (um amplo piso superior para convidados) tenha sido o local onde a última Ceia foi celebrada, e onde aconteceu o Pentecostes”.
Comentário🤓
Teologicamente, Maria, mãe de João Marcos, representa o exemplo de uma fé corajosa, generosa e acolhedora, digna de destaque na história da Igreja Primitiva. Sua única menção bíblica, em Atos 12.12, carrega um profundo significado espiritual e eclesiológico: ela disponibilizou sua casa como local de culto e oração, mesmo sob o risco da perseguição promovida por Herodes Agripa. Esse gesto revela não apenas hospitalidade, mas disposição sacrificial e um coração devoto à causa do Evangelho.
Uma fé que acolhe em meio ao perigo
O contexto da narrativa mostra uma Igreja sob forte ameaça. Tiago havia sido morto à espada, e Pedro estava preso (At 12.1-4). Mesmo assim, Maria não hesitou em oferecer seu lar como lugar de refúgio espiritual para os crentes reunidos em oração. Isso demonstra que ela não era apenas uma simpatizante, mas uma discípula comprometida, que entendia o valor da comunhão e da intercessão (At 12.5,12).
Uma mulher com influência espiritual e social
É possível inferir que Maria tinha recursos e certa posição social. Sua casa era ampla o suficiente para comportar um grupo considerável de cristãos, e ela possuía servos (como Rode), o que sugere estabilidade econômica. No entanto, o que mais se destaca é a utilização desses recursos para o Reino de Deus, em contraste com o egoísmo dominante na cultura da época. Maria escolheu usar sua influência e bens para apoiar a Igreja perseguida.
Um lar convertido em santuário
A casa de Maria se tornou um símbolo de esperança e livramento: foi ali que Pedro apareceu após ser milagrosamente solto da prisão (At 12.13-17). Isso mostra como um ambiente familiar, quando consagrado a Deus, pode se tornar um instrumento poderoso na ação divina. A oração perseverante realizada naquele lar resultou em uma resposta sobrenatural, ressaltando a importância do engajamento das mulheres não apenas no serviço, mas também na vida espiritual da Igreja.
Conclusão teológica
Maria, mãe de João Marcos, mesmo sendo uma personagem discreta, representa uma teologia da fé prática, da intercessão ativa e do discipulado silencioso, porém impactante. Seu exemplo nos ensina que o espaço doméstico pode ser transformado em território do Reino, quando há entrega, coragem e obediência. Ela está entre as mulheres que, mesmo com pouca visibilidade textual, tiveram grande influência espiritual na expansão do cristianismo. EBD Hoje | Lição 11 CPAD Jovens 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno
3.2. Dorcas, uma mulher admirável.
Tabita, cujo nome em grego é Dorcas, que significa gazela, vivia em Jope. Ela foi uma mulher fiel a Deus, que deixou um bom exemplo de como viver a vida cristã: “usava todo o seu tempo fazendo o bem e ajudando os pobres”; At 9.36. Dorcas era uma excelente costureira, e usava esse talento recebido de Deus em benefício dos outros (At 9.39). Ela era muito querida pelas pessoas da cidade por sua generosidade e seu coração abençoador. EBD Hoje | Lição 11 Betel Adultos 2 trimestre 2025
Bispo Abner Ferreira: “Dorcas era uma serva que ajudava os mais pobres. Ela expressava piedade e amor ao Senhor cuidando dos necessitados. Muitas pessoas usavam as roupas feitas gratuitamente por Dorcas, por isso todos gostavam muito dela. Dorcas amava o Senhor Jesus e fazia tudo com amor e boa vontade’.
Comentário🤓
Dorcas (ou Tabita) representa um dos mais belos exemplos de serviço cristão prático, integrado ao discipulado autêntico no Novo Testamento. Em Atos 9.36, ela é descrita como discípula, termo raro e significativo no original grego (μαθητρια – mathḗtria), que a qualifica como alguém comprometida com o ensino e a vida de Cristo. Sua vida demonstra que a espiritualidade verdadeira se manifesta em ações concretas de amor e compaixão.
Uma mulher cheia de boas obras
Dorcas é lembrada como alguém que “usava todo o seu tempo fazendo o bem e ajudando os pobres” (At 9.36). Isso revela uma teologia da ação social alicerçada na fé. Sua generosidade não era apenas eventual, mas constante e intencional. Ela colocava seu dom de costureira a serviço dos necessitados, especialmente das viúvas — grupo social vulnerável no contexto bíblico (At 9.39). Ao fazê-lo, ela encarnava a exortação de Tiago: “a fé sem obras é morta” (Tg 2.17).
Uma discípula que mobilizou milagres
A comoção causada por sua morte e o apelo das viúvas mostram que Dorcas era uma presença insubstituível na comunidade. As roupas que ela costurou tornaram-se testemunhas silenciosas de sua fé viva. Essa mobilização comunitária levou o apóstolo Pedro a intervir em oração, e Deus a ressuscitou milagrosamente (At 9.40). Esse milagre não apenas restaurou a vida física de Dorcas, mas confirmou diante da cidade que o cuidado com os pobres e as boas obras têm valor eterno diante de Deus.
Teologia do dom e do serviço
Dorcas nos ensina que qualquer talento, por mais simples que pareça, pode ser um canal de graça quando oferecido a Deus. Ela não pregava em sinagogas, não escreveu epístolas, mas vivia o Evangelho com as próprias mãos. Isso amplia nossa compreensão sobre ministério: não se trata apenas de funções formais, mas de disponibilidade sincera para servir, onde for necessário, com o que se tem.
Conclusão teológica
Dorcas exemplifica a espiritualidade feminina ativa, compassiva e transformadora. Ela foi uma figura essencial na diaconia da Igreja Primitiva, mesmo sem ocupar um cargo oficial. Seu testemunho nos lembra que a fé cristã genuína é visível, prática e profundamente humana. A vida de Dorcas é um convite a reconhecer e valorizar o papel das mulheres que, como ela, são colunas invisíveis e indispensáveis da Igreja de Cristo.
3.3. Lídia, um exemplo de hospitalidade
Logo após ter sido batizada, juntamente com sua família, Lídia hospedou Paulo e Silas em sua casa, demonstrando disposição para servir a Jesus (At 16.15). O exemplo que podemos tirar da vida de Lídia é que devemos fazer tudo como se fosse para Deus (Cl 3.23). Ela investiu bens, tempo e amor no serviço à Igreja de Cristo (Ef 6.6,7), tornando-se importante para os irmãos da Igreja Primitiva. EBD Hoje | Lição 11 Betel Adultos 2 trimestre 2025
Pr. David Cabral: “Lídia colocou em primeiro lugar o seu Senhor e, em segundo plano, o seu trabalho de subsistência. Tornou o seu lar um centro de hospitalidade e glorificação a Deus. (…) A hospitalidade é uma virtude recomendada na Bíblia. Ela é importante porque é uma forma prática de doar a si mesmo (Gl 6.9,10). Quem serve ao seu semelhante está servindo a Deus”
Comentário🤓
Lídia é uma figura que revela como a abertura do coração para o Evangelho resulta em uma vida transformada e imediatamente disponível para o serviço cristão. Após ouvir a pregação de Paulo em Filipos, “o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia” (At 16.14). Essa expressão é central para compreendermos a dimensão espiritual da conversão e, como destacam intérpretes consagrados, o agir soberano de Deus no despertar da fé.
Logo após sua conversão e batismo, Lídia não apenas creu, mas transformou sua casa em uma extensão da Igreja, um ambiente de acolhimento, hospitalidade e serviço. Essa atitude reflete uma fé que se expressa em ações concretas, como ensina Cl 3.23: “tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor”. Ela é exemplo daquilo que Paulo descreve como o verdadeiro “serviço de boa vontade, como ao Senhor” (Ef 6.7).
Alguns teólogos da atualidade observam que Lídia foi essencial para o início da obra missionária na Europa, pois sua casa se tornou o primeiro ponto de apoio para os apóstolos em solo europeu. Sua fé prática mostra como Deus usa pessoas dispostas, generosas e sensíveis à voz do Espírito Santo para abrir caminhos novos para o avanço do Reino.
A prontidão com que ela acolheu os missionários, insistindo com eles para que ficassem em sua casa (At 16.15), revela uma fé ativa e uma intuição espiritual aguçada. Ela percebeu que a hospitalidade era parte da missão e que a casa do crente deve ser um lugar onde Deus é honrado e onde os servos de Deus encontram descanso e apoio.
Portanto, Lídia é exemplo de alguém que une fé, generosidade e serviço com excelência espiritual, servindo não por obrigação, mas com alegria e propósito, marcando sua geração com atitudes que ecoam até hoje como testemunho do que significa viver para Cristo. EBD Hoje | Lição 11 CPAD Jovens 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno
EU ENSINEI QUE:
Jesus integrou as mulheres em Seu ministério, reconhecendo seu valor e participação ativa na obra de Deus.
CONCLUSÃO
As mulheres da Igreja Primitiva tiveram um papel importante na expansão do Reino de Deus. Jesus permitiu que elas convivessem com Ele e Seus discípulos em um ambiente de respeito e amor fraternal, o que certamente despertou nelas um senso de utilidade nunca experimentado. Por amor e gratidão, aquelas mulheres abençoaram o Ministério terreno de Jesus até o fim, enquanto O seguiam.
🙏 Chamada para Ação
📘 Agora é com você! Reflita sobre o papel inspirador das mulheres no ministério de Jesus e na Igreja Primitiva. Que tal seguir o exemplo de fé, serviço e dedicação dessas valorosas servas? Permita que este aprendizado transforme sua vida e desperte em você o desejo de servir com amor e gratidão no Reino de Deus!
❓ 10 Perguntas Frequentes sobre o tema
Quais mulheres são mencionadas como participantes ativas no ministério de Jesus em Lucas 8.1-3?
Joana, Susana e muitas outras, que serviam com seus bens ao Senhor Jesus.
Qual a principal motivação das mulheres que seguiam e serviam a Jesus?
Gratidão, por terem sido curadas, libertas e acolhidas por Jesus.
Por que Lucas é considerado o evangelista que mais destaca a presença das mulheres?
Porque ele menciona detalhadamente várias mulheres que se relacionaram com Jesus e participaram de Seu ministério.
O que Maria, irmã de Lázaro, ofereceu a Jesus como expressão de gratidão?
Um perfume muito caro com o qual ungiu os pés do Mestre (Jo 12.3).
Qual era a posição social de Joana, e o que isso revela?
Era esposa de Cuza, procurador de Herodes, revelando que até pessoas da elite se rendiam ao Evangelho.
Como Marta demonstrou seu amor e serviço a Jesus?
Oferecendo seu lar para receber e servir Jesus com hospitalidade.
Quem foi Dorcas e qual seu destaque na igreja primitiva?
Uma mulher generosa e serva fiel que ajudava os pobres e costurava para os necessitados (At 9.36-39).
Como Maria, mãe de João Marcos, contribuiu com a Igreja Primitiva?
Acolhendo os crentes em sua casa durante um período de perseguição (At 12.12).
O que podemos aprender com Lídia, convertida em Filipos?
Que o coração convertido se mostra disponível para servir e contribuir com a obra de Deus com tudo o que tem.
Qual a mensagem central de Gálatas 3.28 em relação às mulheres?
Em Cristo, não há distinção entre homem e mulher; todos são um e igualmente participantes do Reino.
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