Lição 2 – Uma Nação Especial

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Versículo do Dia

“Palavra alguma falhou de todas as boas palavras que o Senhor falara à casa de Israel; tudo se cumpriu.”  (Js 21.45)
Destaque para a classe que Deus se responsabiliza por aquilo que ele fala e promete.
E disse-me o Senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir (Jr 1.12). 
O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar (Mt 24:35)

Texto de referências

Deuteronômio 7.7-19
7 – O Senhor não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vós éreis menos em número do que todos os povos,
8 –  mas porque o Senhor vos amava: e, para guardar o juramento que jurara a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito.
9 –  Saberás, pois, que o Senhor, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda o concerto e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos:
10 –  e dá pago em sua face a qualquer dos que o aborrecem, fazendo-o perecer; não será remisso para quem o aborrece; em sua face lho pagará.
11 –  Guarda, pois, os mandamentos, e os estatutos, e os juízos que hoje te mando fazer.
12 –  Será, pois, que, se, ouvindo estes juízos, os guardardes e fizerdes, o Senhor, teu Deus, te guardará o concerto e a beneficência que jurou a teus pais;
13 –  E amar-te-á, e abençoar-te-á, e te fará multiplicar, e abençoará o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o teu cereal, e o teu mosto, e o teu azeite, e a criação das tuas vacas, e o rebanho do teu gado miúdo, na terra que jurou a teus pais dar-te.
14 –  Bendito serás mais do que todos os povos; nem macho nem fêmea entre ti haverá estéril, nem entre os teus animais.
15 –  E o Senhor de ti desviará toda enfermidade; sobre ti não porá nenhum das más doenças dos egípcios, que bem sabes; antes, as porá sobre todos os que te aborrecem.
16 –  Pois consumirás todos os povos que te der o Senhor, teu Deus; o teu olho não os poupará; e não servirás a seus deuses, pois isso te seria por laço.
17 – Se disseres no teu coração: Estas nações são mais numerosas do que eu; com as poderei lançar fora?
18 –  Delas não tenha temor; não deixes de te lembrar do que o Senhor, teu Deus, fez a faraó e a todos os egípcios;
19 – das grandes provas que viram os teus olhos, e dos sinais, e maravilhas, e mão forte, e braço estendido, com que o Senhor, teu Deus, te tirou; assim fará o Senhor, teu Deus, com todos os povos, diante dos quais tu temes.

Objetivos da Lição

  1. Conhecer a nação de Israel
  2. Compreender os objetivos ao qual esta nação foi levantada.
  3. Entender porque esta nação e tão especial.

Introdução

Em Abraão nasceu uma nação por-nome de Israel que fora criada para representar o Senhor na Terra […] 1 – Uma Nação Diferente
“Porque povo santo és ao Senhor teu Deus, o Senhor teu Deus te escolheu, para que lhe fosses o seu próprio povo, de todos os povos que sobre a terra há” (Dt 7.6).
1.1 – Propósitos Divinos
O desejo de Deus para com Israel era que esta nação ensinasse aos outros povos sobre Ele […] fosse um povo distinto […] Israel falhou !
No Entanto, o propósito final de Deus para Israel, se cumpriu perfeitamente na pessoa de Jesus – o Messias e Salvador prometido.
Em sua soberania, quis Deus para Si um povo que o amasse em espírito e em verdade (Jo 4.24). Assim, resolveu, através de Abraão, fazer uma grande nação, com todas as características das demais: terra (Gn 15.7; 17.8), povo (Gn 12.2; 15.4,5; 17.1,2) e governo (Êx 19.6).
Deus constituiu um povo para que fosse a sua testemunha às nações (Gn 12.2-4; 22.18; At 13.46,47). Uma nação eleita por meio da qual pudesse enviar o Salvador do mundo (Gn 3.15; Jo 4.22) e confiar a Palavra, a fim de que esta fosse preservada para todos os povos em todas as gerações (Rm 9.4,5). (Lições CPAD Jovens e Adultos »  » 2006 » 1º Trim)

1.2 – Genealogia de Jesus

Nada poderia tornar Israel mais especial do que ser o povo que geraria o Messias. No capitulo 1 do livro de Mateus a genealogia do Senhor Jesus é identificada […] onde Abraão aparece juntamente com Davi, definindo a linhagem terrena do Cristo. 
“De sorte que todas as gerações desde Abraão até Davi, são Catorze gerações; e, desde Davi até a deportação para a Babilônia, catorze gerações; e desde a deportação para a Babilônia até Cristo, catorze gerações” (Mt 1.17).
[…]Miqueias 5.2: ‘E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade’. A associação do futuro rei com Belém e a referência às suas origens estarem nos tempos antigos dão a entender que a reaparição do próprio Davi está em vista. Claro que esta é uma predição messiânica. Outros profetas (por exemplo, Isaías em Is 9.6,7; 11.1,10) e a revelação bíblica subsequente deixam claro que estas referências a Davi se cumpriram no Messias que, como o Filho de Davi, reinará no espírito e poder do seu ilustre antepassado.
Em Miqueias 5.2, a atenção é dada à insignificância relativa de Belém entre os clãs de Judá. Ironicamente, o rei escolhido do Senhor surgiria desta pequena cidade. Este padrão de Deus elevar o pequeno e insignificante ocorre em outros textos do Antigo Testamento (Gn 25.23; 48.14; Jz 6.15; 1 Sm 9.21).
Este rei, que surge de tais origens humildes, protegerá o povo como um pastor (o mesmo foi dito acerca de Davi; 2 Sm 5.2; Sl 78.71,72). Reinando pelo poder do Senhor, a sua fama alcançará proporções universais (Mq 5.4). Ele e o vice-regente evitarão que o mais poderoso dos inimigos de Israel (simbolizado aqui pela Assíria, o inimigo tradicional de Israel) invada a terra (Mq 5.5,6).
Junto com a restauração do rei davídico, Miqueias também profetizou uma reversão na sorte de Jerusalém. Miqueias advertiu que esta cidade, escolhida por Davi como capital e local do templo do Senhor, seria sujeita ao sítio (Mq 5.1) e reduzida a entulhos (Mq 3.12). Ele personificou a cidade em sua humilhação como uma mulher em trabalho de parto, estorcendo-se em agonia para dar à luz (Mq 4.9,10). 
Da perspectiva do exílio, Jerusalém personificada reconhece a justiça do castigo de Deus e prevê o dia da justificação e restauração (Mq 7.8-12). Utilizando a imagem de Miqueias 4.9,10, o profeta comparou a volta do povo exilado em Sião a dar à luz (Mq 5.3). No futuro, o Senhor livraria Jerusalém dos que a atacavam (Mq 4.11-13)” (ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Antigo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD. 2009, p.444).
Oguntou o outro, “como vocês podem ter um novo feriado se continuarmos perseguindo vocês?” O velho judeu disse: “Veja bem, Faraó quis nos exterminar – e nós recebemos um feriado: a Páscoa! Hamã quis enforcar Mordecai e exterminar todos os judeus – e nós recebemos um novo feriado: Purim! Antiôco, o rei da Síria, quis exterminar os judeus. Ele ofereceu um porco ao deus Júpiter no templo – e Israel recebeu outro feriado: Hanucah! Hitler quis nos exterminar – e nós recebemos mais um feriado: Yom Ha’atzmaut, o Dia da Independência! Os jordanianos ocuparam Jerusalém Oriental durante 19 anos, impedindo-nos de orar no Muro das Lamentações, até que, no ano de 1967, nossos soldados libertaram Jerusalém Oriental. 
Desde então festejamos anualmente o Yom Yerushalaym, o Dia de Jerusalém! E caso continuarem nos perseguindo, receberemos mais feriados da parte de Deus!” E o velho judeu tem razão!

2 – Guardada por Deus

“Não temas, ó bichinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu redentor é o Santo de Israel” (Is 41.14).

2.1 – Debaixo da Proteção

Obedecer às leis de Deus e andar em seus caminhos, cabia à Israel, proteger o povo, cabia à Deus. 
“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2 Cr 7.14) […]
Embora estivesse a testemunhar o pior momento da história de Israel no Antigo Testamento, Jeremias sabia perfeitamente que o Senhor resgataria o seu povo: “Não temas, pois, tu, meu servo Jacó, diz o SENHOR, nem te espantes, ó Israel; porque eis que te livrarei das terras de longe, e a tua descendência, da terra do seu cativeiro; e Jacó tornará, e descansará, e ficará em sossego, e não haverá quem o atemorize” (Jr 30.10).
Vejamos como esta profecia começou a ser cumprida:
1. A volta de Israel à sua terra. A nação de Israel começou a ser dispersa em 722 a.C., quando os assírios destruíram o Reino do Norte, levando cativas as dez tribos de Israel. Segundo se especula, as dez tribos perderam a sua identidade, misturando-se aos povos de sua dispersão. A profecia de Ezequiel, porém, diz o contrário: todas as tribos, inclusive a de Dã, voltarão à Terra de Promissões onde recuperarão sua formosa herança (Ez 48.1,2,32).
2. O restabelecimento do Estado de Israel. Quem diria que, três anos após o término da Segunda Guerra Mundial, estaria sendo proclamado o Estado de Israel? Deus fez o impossível acontecer. Mesmo com os seis milhões de judeus assassinados pela Alemanha de Hitler, Israel
tornou-se realidade: “Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra em um só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos” (Is 66.8).
No dia 14 de maio de 1948, era proclamado o Estado de Israel que, apesar de todas as oposições gentias, vem representando um eloquentíssimo e cabal testemunho do cuidado de Deus em relação ao seu povo.
3. A retomada de Jerusalém. Afirmou o Senhor Jesus em seu Sermão Profético: “E cairão a fio de espada e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem” (Lc 21.24).
Podemos datar a inauguração do tempo dos gentios a partir de 586 a.C., ocasião em que os babilônios conquistaram e destruíram Jerusalém. No entanto, Deus começou a reverter tal situação em junho de 1967, quando os exércitos israelenses retomaram o lado oriental da Cidade Santa. Em 1980, o então primeiro-ministro Menachen Begin proclamou Jerusalém como a capital una e indivisível de Israel.
Dias atribulados estão reservados a Jerusalém, mas o Senhor tem um firme compromisso com Sião, e jamais a desamparará. (Lições CPAD Jovens e Adultos 2010 » 2º Trim.).
Alguém que odiava os judeus perguntou a um velho judeu:

“O que você pensa que acontecerá com o seu povo se nós continuarmos perseguindo vocês”? O judeu respondeu: “Haverá um novo feriado para nós!” “O que você quer dizer com isso?”, perguntou o outro, “como vocês podem ter um novo feriado se continuarmos perseguindo vocês?” O velho judeu disse: “Veja bem, Faraó quis nos exterminar – e nós recebemos um feriado: a Páscoa! Hamã quis enforcar Mordecai e exterminar todos os judeus – e nós recebemos um novo feriado: Purim! Antiôco, o rei da Síria, quis exterminar os judeus. Ele ofereceu um porco ao deus Júpiter no templo – e Israel recebeu outro feriado: Hanucah! Hitler quis nos exterminar – e nós recebemos mais um feriado: Yom Ha’atzmaut, o Dia da Independência! 
Os jordanianos ocuparam Jerusalém Oriental durante 19 anos, impedindo-nos de orar no Muro das Lamentações, até que, no ano de 1967, nossos soldados libertaram Jerusalém Oriental. Desde então festejamos anualmente o Yom Yerushalaym, o Dia de Jerusalém! E caso continuarem nos perseguindo, receberemos mais feriados da parte de Deus!” E o velho judeu tem razão!

2.2 – Debaixo da Bênção

[…] a geração que conseguiu chegar a terra prometida chegou não simplesmente a um pedaço de terra, mas ao lugar de bênção, em um lugar que somente Deus seria capaz de preparar.
“Mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus, beberá os águas; Terra de que o Senhor, teu Deus, tem cuidado; os olhos do Senhor, teu Deus, estão sobre ela continuamente, desde o princípio até o fim do ano.” (Dt 11.11-12).
Os espias que voltaram de Canaã dirigiram-se aos seus líderes e ao povo, levando consigo a prova da bênção de Deus: o fruto da terra. Então confirmaram que, de fato, da Terra Prometida manava leite e mel — a expressão não tinha sido nenhum exagero de Deus e a prova disso era o fruto (Nm 13.26,27).
E contaram-lhe, e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e verdadeiramente mana leite e mel, e este é o seu fruto.( Números 13:27)
Pelo menos vinte vezes a expressão “terra que mana leite e mel” aparece na Bíblia referindo-se à terra prometida.
O leite pode significar que a terra seria fértil, cultivável, onde se poderia criar o gado e ter abundância de alimento. O mel, que é um produto extraído diretamente da natureza, pode representar o meio ambiente equilibrado que fornece as condições para que se possa usufruir dos recursos naturais e desfrutar do bem-estar que só a natureza pode prover.( https://www.ultimato.com.br/conteudo/terra-que-mana-leite-e-mel)

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